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‘STF da Argentina’ vai analisar ‘revogaço’ de Milei

‘STF da Argentina’ vai analisar constitucionalidade do ‘revogaço’ de Milei. Governo da província de La Rioja

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'STF da Argentina' vai analisar 'revogaço' de Milei

A Suprema Corte da Argentina anunciou que vai analisar a constitucionalidade do Decreto de Necessidade de Urgência (DNU) publicado pelo presidente Javier Milei.

A medida estabelece bases para a implementação de um plano econômico para tentar recuperar as finanças do país.

A ação atende a um pedido do governador da província de La Rioja, Ricardo Quintela, que faz parte da oposição peronista ao governo.

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Em uma mensagem publicada na sexta-feira 29 nas redes sociais, Quintela disse que ordenou aos advogados que formalizassem na Corte um processo no qual pede que o DNU seja declarado inconstitucional.

O governador também encaminhou um pedido para que a Justiça emitisse uma medida cautelar que suspendesse todos os efeitos do medecreto até uma resolução definitiva sobre a causa.

O pedido de cautelar não foi aceito pela Corte. O tribunal indicou que “estudará as questões submetidas à decisão depois do recesso” de janeiro.

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Megadecreto de Milei

O megadecreto foi apresentado em 21 de dezembro e entrou em vigor na sexta-feira 29. O texto tem 366 artigos que revogam leis e desregularizam a economia, o que reduz o poder do Estado na regulamentação das finanças e fortalece o poder do mercado.

O decreto também avança sobre regras relativas a compras governamentais, colocando no mesmo patamar fornecedores nacionais e estrangeiros. O texto cria algumas condições para que as empresas estatais possam entrar em processo de privatização.

O DNU será pautado no Congresso argentino no começo de 2024, mas deve enfrentar uma forte oposição para se manter em vigor tanto no Senado como na Câmara.

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Milhares de pessoas lideradas por partidos de esquerda e sindicatos da Argentina realizaram manifestações nas ruas do país para pressionar a Justiça a declarar o DNU inconstitucional. Na sexta-feira 29, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal central sindical da Argentina, anunciou a convocação de uma greve geral para 24 de janeiro, em resposta às reformas econômicas e trabalhistas apresentadas por Milei.

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