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Economia

União avança na defesa do consumidor com a criação do Procon Municipal

O projeto, fruto da iniciativa da gestão do prefeito Gustavo Medeiros, é uma conquista significativa para garantir os direitos dos consumidores unionenses

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A Prefeitura de União, em parceria com o Ministério Público do Piauí (MPPI), deu um importante passo para a proteção dos consumidores locais ao assinar, nesta semana, um acordo de cooperação técnica que possibilita a criação do Procon Municipal. O projeto, fruto da iniciativa da gestão do prefeito Gustavo Medeiros, é uma conquista significativa para garantir os direitos dos consumidores unionenses.

“Estamos atentos às necessidades do município e no setor comercial não é diferente. União dá um grande passo em direção a um desenvolvimento equilibrado de suas relações de consumo”, afirmou o prefeito Gustavo Medeiros durante o evento de assinatura do acordo.

Com a implantação do Procon Municipal, a população de União terá acesso a um atendimento mais ágil e eficiente para solucionar problemas relacionados à compra de produtos e contratação de serviços. Entre as principais reclamações que o órgão deverá atender estão questões de má qualidade, atraso ou não entrega de produtos, cobranças indevidas e até casos de fraude.

O município será responsável por disponibilizar o imóvel onde funcionará o Procon, além dos servidores que atuarão no atendimento ao público. A iniciativa recebeu elogios do procurador-geral de Justiça do Piauí, Cleandro Moura. “Parabenizo o prefeito de União por aderir a essa iniciativa de instalar o Procon Municipal”, destacou.

A formalização do acordo foi conduzida pelo prefeito Gustavo Medeiros, o procurador-geral Cleandro Moura e o coordenador-geral do Procon/MPPI, Nivaldo Ribeiro. Também estiveram presentes no ato o promotor de Justiça Rafael Nogueira, titular da 2ª Promotoria de Justiça de União; a chefe de gabinete do PGJ, Cláudia Seabra; e o procurador do município, Carlos Eugênio Escórcio Dias.

O acordo terá validade de cinco anos e reforça o compromisso de União com o desenvolvimento sustentável e o respeito às relações de consumo.


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Brasil em Pauta

Crise fiscal e alta do dólar: especialista aponta falhas na gestão econômica brasileira

o problema se agravou ao longo de 2024 e culminou em um “certo pânico” nas últimas semanas, refletindo a ausência de medidas eficazes para conter o crescimento do endividamento público

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O Brasil enfrenta um cenário de instabilidade econômica, marcado pela desvalorização acelerada do real frente ao dólar e uma crescente desconfiança em relação às políticas fiscais do governo. Segundo o professor de economia Daniel Sousa, o problema se agravou ao longo de 2024 e culminou em um “certo pânico” nas últimas semanas, refletindo a ausência de medidas eficazes para conter o crescimento do endividamento público.

No início do ano, o dólar estava cotado abaixo de cinco reais, mas foi subindo gradativamente devido a fatores como o aumento de despesas obrigatórias — especialmente Previdência, BPC e emendas parlamentares —, que pressionaram o recém-implementado arcabouço fiscal. Embora a política monetária brasileira seja relativamente estável, com reservas internacionais robustas e um Banco Central independente, a fragilidade fiscal foi apontada como o principal fator de risco.

Pacote fiscal decepcionante

O tão aguardado pacote fiscal anunciado pelo governo decepcionou o mercado. Em vez de cortes substanciais nas despesas, a proposta sugeriu apenas uma redução no ritmo de crescimento dos gastos, o que gerou uma “inflexão nas expectativas”, segundo Sousa. Para ele, a falta de medidas contundentes sinalizou que o governo não está genuinamente comprometido em enfrentar o problema fiscal.

Essa percepção foi reforçada pela recente entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao programa Fantástico. Na ocasião, Lula afirmou que o Brasil não enfrenta problemas fiscais e atribuiu as dificuldades econômicas exclusivamente à taxa de juros elevada, um posicionamento que, de acordo com Sousa, contradiz dados concretos sobre as contas públicas.

Impacto nas expectativas e fuga de capitais

A postura do governo e a troca iminente na presidência do Banco Central intensificaram as incertezas. Investidores questionam se o novo presidente da instituição manterá a autonomia necessária ou seguirá diretrizes alinhadas ao discurso presidencial. A declaração de Lula, somada à ausência de ações concretas, levou a uma fuga de capitais, com muitos investidores se protegendo ao comprar dólares e transferir recursos para fora do país.

Risco de um “cenário Turquia”

Daniel Sousa alerta para o risco de o Brasil seguir um caminho semelhante ao enfrentado pela Turquia em anos recentes, com descontrole fiscal, aumento da dívida pública e pressão inflacionária. “Chega um momento em que o governo não consegue mais financiar seu déficit de maneira eficiente, avançando para a emissão de moeda, o que alimenta ainda mais a inflação”, explicou o professor.

O mercado já reagiu negativamente, com juros futuros ultrapassando os 15% e uma escalada do dólar, que o Banco Central tem tentado conter por meio da venda de reservas internacionais. No entanto, Sousa destaca que tais medidas podem não ser suficientes para frear a desvalorização da moeda brasileira, já que o temor de uma crise mais grave continua a crescer.

Confira o Vídeo na ìntegra

Sem sinais claros de comprometimento do governo em ajustar as contas públicas, o Brasil caminha para um cenário de incertezas, onde a estabilização econômica dependerá de decisões políticas difíceis e estruturantes, que até agora parecem ser adiadas para um futuro incerto.


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Economia

Fim das negociações do acordo Mercosul-UE: celebração cercada por incertezas e controvérsias

Contudo, a celebração vem acompanhada de uma enxurrada de dúvidas, conflitos de interesses e um processo de ratificação que pode levar anos, se não décadas, para ser concluído

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Montevidéu – Após 25 anos de negociações exaustivas, os chefes de Estado do Mercosul e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciaram nesta sexta-feira (6) o encerramento das tratativas para um acordo de livre comércio entre os dois blocos. Contudo, a celebração vem acompanhada de uma enxurrada de dúvidas, conflitos de interesses e um processo de ratificação que pode levar anos, se não décadas, para ser concluído.

A presidente Ursula von der Leyen exaltou o acordo como um marco histórico, destacando benefícios econômicos como a redução de tarifas, acesso a matérias-primas e a criação de empregos. Entretanto, muitos críticos apontam que o avanço ignora resistências internas significativas, tanto na Europa quanto na América Latina, e subestima os desafios políticos e econômicos à frente.

Uma ‘necessidade política’ ou um ato simbólico?
Von der Leyen tentou justificar o pacto como uma “necessidade política” em um cenário global conturbado. Mas, ao mesmo tempo, reconheceu a oposição de agricultores europeus – especialmente franceses – que temem ser sufocados por importações mais baratas do Mercosul. Apesar das promessas de “salvaguardas robustas”, setores inteiros da economia europeia e sul-americana permanecem céticos quanto à viabilidade e aos benefícios reais do tratado.

Uruguai minimiza impacto do acordo
O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, anfitrião do encontro, foi direto ao afirmar que o acordo não é uma solução mágica:
“Não há burocratas ou governos que possam resolver os problemas econômicos profundos de nossos países com um tratado como este. É apenas uma oportunidade. Pequenos passos podem ser dados, mas não esperem grandes transformações.”

A declaração ecoa um sentimento generalizado no Mercosul, onde divergências políticas e desconfianças internas marcaram anos de negociações difíceis.

Obstáculos no horizonte
Apesar do anúncio, o texto do acordo ainda precisa passar por revisão jurídica e ser traduzido para todos os idiomas oficiais antes de ser submetido aos legislativos nacionais. Sem prazos definidos para essas etapas, há o risco real de que o pacto fique estagnado.

Na Europa, grupos ambientalistas e produtores agrícolas já se mobilizam contra o acordo, enquanto nos países do Mercosul, a dependência de exportações de commodities levanta questões sobre os benefícios de longo prazo.

Ganhos incertos para a América Latina
Embora o acordo possa beneficiar empresas europeias com economias de 4 bilhões de euros em tarifas, os países do Mercosul enfrentam um futuro menos promissor. A abertura de mercados pode significar perda de competitividade para indústrias locais e aumento da dependência de exportações agrícolas, agravando problemas estruturais históricos na região.

Conclusão: um pacto com futuro nebuloso
Embora os líderes europeus e sul-americanos celebrem o encerramento das negociações, o acordo Mercosul-UE parece mais uma peça simbólica de diplomacia do que uma solução prática para os desafios econômicos e políticos de ambos os blocos. Com tantas barreiras e interesses conflitantes, o futuro do tratado é tudo, menos garantido.


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Economia

Piauí: 1,49 Milhão Vive na Pobreza e Educação Abaixo da Média Nacional; Diz IBGE

Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

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Apesar de avanços na redução da pobreza e extrema pobreza, os números do Piauí em 2023 ainda revelam um cenário preocupante. De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada pelo IBGE, 45,3% da população piauiense vivia em situação de pobreza, equivalente a quase metade do estado. Além disso, cerca de 70% dos piauienses apresentavam um nível de instrução abaixo da média nacional, destacando a luta para atingir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

O dado sobre educação reflete uma diferença gritante: apenas 69,7% dos jovens de 18 a 29 anos no estado tinham ao menos 12 anos de estudo, enquanto no Brasil a proporção atingia 73,1%. Essa disparidade compromete os esforços para reduzir desigualdades regionais, por cor ou raça, e entre áreas urbanas e rurais.

Na pobreza extrema, definida como rendimento domiciliar per capita inferior a R$ 209 mensais, 8,1% da população do Piauí enfrentava essa condição em 2023. Embora represente uma redução em relação aos 14,3% de 2012, o número ainda é alarmante, com cerca de 267,5 mil pessoas sobrevivendo nessa situação.

Embora os dados mostrem progresso ao longo dos anos — como a redução de 280 mil pessoas em situação de pobreza desde 2012 — o desafio permanece. O Piauí ainda ocupa a 9ª posição nacional no índice de pobreza, e os esforços para melhorar as condições de vida dependem de políticas públicas mais efetivas, especialmente no campo educacional.

Política de uma única vertente

Essa realidade é ainda mais relevante quando se considera o contexto político do estado. O Piauí é governado há 21 anos por administrações de esquerda, predominantemente lideradas pelo PT, com destaque para o papel de Wellington Dias e sua base aliada. Apesar de avanços pontuais, como a redução das taxas de extrema pobreza ao longo da última década, os números ainda revelam uma gestão incapaz de resolver de forma consistente os desafios estruturais do estado, como a desigualdade social e os baixos índices de educação.

A continuidade de governos da mesma orientação política sem mudanças significativas nas condições de vida da população reforça o debate sobre a eficiência das políticas públicas implementadas. Enquanto o Brasil registra avanços no combate à pobreza, a realidade piauiense expõe as profundas disparidades regionais e a necessidade de uma abordagem renovada e mais eficaz para romper o ciclo de vulnerabilidade.


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Brasil em Pauta

Havan lidera engajamento nas redes sociais durante a Black Friday 2024

A campanha, que marcou a estreia da influenciadora Jojo Todynho em uma propaganda da loja, foi um dos grandes destaques da temporada de promoções. O engajamento da Havan foi impulsionado pelo público alinhado ao espectro político de direita, tradicionalmente conectado ao perfil do empresário Luciano Hang, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A Havan, rede varejista comandada pelo empresário Luciano Hang, conquistou o topo do ranking de engajamento nas redes sociais durante a Black Friday deste ano, segundo dados da Comscore. Entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, a marca acumulou 497 mil interações em plataformas como Facebook, Instagram e X/Twitter, liderando com ampla vantagem sobre as concorrentes.

A campanha, que marcou a estreia da influenciadora Jojo Todynho em uma propaganda da loja, foi um dos grandes destaques da temporada de promoções. O engajamento da Havan foi impulsionado pelo público alinhado ao espectro político de direita, tradicionalmente conectado ao perfil do empresário Luciano Hang, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em segundo lugar no ranking, a Magazine Luiza alcançou 245 mil interações, seguida pela Casas Bahia, com 69 mil. Outras marcas que se destacaram nas redes sociais durante o período incluem Shein, Netshoes, Puma, Adidas, Burger King e Shopee.

O post de maior engajamento nas redes foi publicado pelo perfil oficial da Havan no Instagram em 29 de novembro, registrando mais de 35 mil curtidas. Já o segundo maior destaque ficou por conta de um vídeo da Sephora Brasil no TikTok, que, apesar da boa performance isolada, não garantiu à marca um lugar entre as dez mais engajadas.

Embora algumas campanhas tenham sido bem-sucedidas, o termo “Black Friday” sofreu uma queda significativa em menções nas redes sociais: foram 73 mil citações em 2024, comparadas às 129 mil no ano anterior — uma redução de 43%. Palavras como “ofertas”, “desconto”, “promoção” e “Amazon” dominaram as buscas dos consumidores.

O sucesso da Havan nesta edição da Black Friday reforça a força de sua estratégia digital e o impacto de sua comunicação com o público-alvo, em um momento em que o comércio varejista busca se destacar em meio à crescente competitividade online.


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Correios enfrentam pior crise financeira em quase uma década sob Governo Lula

Este é o pior resultado da estatal no período desde sua fundação e pode superar os R$ 2,1 bilhões de deficit anual registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

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A gestão dos Correios no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta sua mais grave crise financeira em anos, com prejuízos acumulados de R$ 2 bilhões entre janeiro e setembro de 2024. Este é o pior resultado da estatal no período desde sua fundação e pode superar os R$ 2,1 bilhões de deficit anual registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

À frente da empresa está Fabiano Silva dos Santos, advogado indicado pelo grupo Prerrogativas (Prerrô) e conhecido como o “churrasqueiro de Lula” devido à sua proximidade com o presidente. Fabiano, que também é ligado ao deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e ao ex-ministro José Dirceu, tem sido alvo de críticas por sua gestão em meio à deterioração financeira da estatal.

Teto de gastos e medidas de austeridade

Para tentar conter o rombo, os Correios adotaram em outubro um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões, aliado a medidas de austeridade, como:

  • Suspensão de contratações de terceirizados por 120 dias;
  • Renegociação de contratos com cortes mínimos de 10% nos valores;
  • Encerramento de contratos, restringindo renovações a casos de economia comprovada.

Apesar das medidas, as receitas previstas para 2024 foram revisadas de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, projetando um prejuízo final de R$ 1,7 bilhão. Mesmo assim, especialistas alertam que as ações podem ser insuficientes para evitar um agravamento da crise.

Risco de insolvência

O risco de insolvência — quando a empresa não consegue honrar suas obrigações financeiras — é um dos maiores temores da estatal. Documentos internos dos Correios apontam a necessidade urgente de recompor o saldo orçamentário para evitar um colapso financeiro. Caso a situação não seja revertida, há possibilidade de um resgate financeiro pelo Tesouro Nacional, o que poderia sobrecarregar as contas públicas.

“A recomposição do saldo orçamentário e caixa é essencial para evitar que a empresa entre em estado de insolvência”, destaca um relatório da estatal.

Decisões administrativas sob questionamento

Desde a posse de Fabiano Silva dos Santos, decisões administrativas têm sido alvo de críticas por seu impacto negativo no orçamento da empresa. O aumento de despesas e a priorização de objetivos políticos são apontados como fatores que prejudicaram a recuperação financeira dos Correios.

Analistas e opositores sugerem que a gestão priorize soluções estruturais para reverter o cenário. “A crise não é apenas um reflexo de fatores externos; é uma combinação de má gestão e decisões equivocadas que colocaram a estatal em uma situação de alto risco”, afirma um especialista do setor.

Com a crise financeira se aprofundando, a gestão dos Correios enfrenta o desafio de equilibrar austeridade fiscal e eficiência operacional para evitar um colapso histórico que poderia comprometer não apenas a empresa, mas também sua relevância estratégica para o Brasil.


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