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Salário menor: Governo propõe limitar reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação

Proposta do governo Lula é alvo de críticas, desagrada eleitorado e ainda é vista como insuficiente pelo mercado.

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O governo Lula apresentou nesta quarta-feira (27) uma proposta para alterar a fórmula de reajuste do salário mínimo, limitando os aumentos reais (acima da inflação) a um teto de 2,5%. A medida é justificada como parte do alinhamento à regra do arcabouço fiscal, aprovado em 2023, e busca conter o crescimento das despesas públicas. A proposta, no entanto, ainda precisa de aprovação no Congresso Nacional.

Impactos no reajuste de 2025

Se aprovada, a nova regra resultará em um salário mínimo inferior ao projetado pelo modelo atual. Para 2025, a fórmula vigente prevê um aumento de 7,71%, levando o salário para R$ 1.521. Com a nova regra, o aumento seria limitado a 7,29%, resultando em um valor arredondado de R$ 1.515.

As estimativas consideram:

  • Inflação projetada (INPC): 4,66%.
  • Crescimento do PIB de 2023: 2,9%.

Enquanto a regra atual soma o crescimento integral do PIB ao índice inflacionário, a proposta limita o aumento real a um teto de 2,5%, mesmo em cenários de maior crescimento econômico.

Economia e impacto social

Com a nova fórmula, o governo espera economizar cerca de R$ 2 bilhões em 2025. Essa redução ocorre porque o salário mínimo serve como base para benefícios previdenciários e assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não podem ser inferiores ao valor do mínimo. Atualmente, cada R$ 1 adicional no salário mínimo gera um impacto de R$ 392 milhões no orçamento público.

Reações e críticas

A equipe econômica argumenta que a medida é essencial para manter o equilíbrio fiscal, mas enfrenta críticas de especialistas e movimentos trabalhistas. Eles apontam que o limite pode enfraquecer o poder de compra dos trabalhadores e beneficiários, especialmente em um contexto de inflação persistente.

A proposta segue agora para análise no Congresso Nacional, onde deverá enfrentar resistência, especialmente de setores ligados a sindicatos e da oposição, que já se mobilizam para contestar o projeto.

A discussão promete intensificar o debate sobre o equilíbrio entre responsabilidade fiscal e a garantia de ganhos reais para a população mais vulnerável.


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Anvisa enfrenta risco de colapso em 2025, alerta Antônio Barra Torres; Egoverno está ciente

Em entrevista ao jornal O Globo, Barra Torres destacou que o problema já havia sido comunicado ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes mesmo de sua posse, em janeiro de 2023

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O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, emitiu um alerta preocupante sobre o futuro da agência: a instituição pode enfrentar um colapso operacional em 2025 devido à grave insuficiência de servidores. Em entrevista ao jornal O Globo, Barra Torres destacou que o problema já havia sido comunicado ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes mesmo de sua posse, em janeiro de 2023.

“Tem que ter gente para trabalhar. A FDA, nos Estados Unidos, tem 18 mil servidores para 315 milhões de habitantes. A Anvisa não precisa ter 18 mil, mas 1.400 não dá”, afirmou o diretor.

Barra Torres criticou tanto a gestão do governo anterior, que classificou como “negacionista”, quanto a atual, que, segundo ele, não tem dado atenção suficiente à agência. Ele destacou que, enquanto 120 vagas foram autorizadas para a Anvisa em dois anos, apenas 50 foram efetivamente concedidas pelo governo Lula. “O colapso vai ocorrer. Quando? Ano que vem, possivelmente”, alertou.

Desde o início da gestão atual, Barra Torres relatou ter enviado 27 ofícios ao Palácio do Planalto, além de realizar reuniões e conversas para tentar solucionar o problema. Ele ressaltou que a questão foi apresentada durante o gabinete de transição em 2022. “Então, não há mais nada que a agência possa fazer”, lamentou.

Anvisa: papel vital na economia brasileira

A Anvisa regula setores que, segundo estudo de uma década atrás, representavam 22,8% do PIB brasileiro. Hoje, esse número pode estar próximo de 30%, conforme estimativa de Barra Torres. Apesar dessa relevância, a agência opera com um quadro insuficiente para atender à demanda crescente.

A falta de pessoal tem causado atrasos críticos, impactando a economia e a saúde pública. “Uma associação contratou uma empresa que mensurou haver US$ 17 bilhões referentes a medicamentos esperando para serem analisados na fila”, revelou Barra Torres.

O diretor alertou que essa situação pode resultar em filas acumuladas e atrasos na liberação de produtos essenciais, agravando os problemas para o setor regulado e o público em geral.

Com a proximidade de um possível colapso, o futuro da Anvisa depende de ações rápidas para reverter o quadro de escassez de recursos humanos, crucial para garantir a saúde e a economia do país.


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Havan lidera engajamento nas redes sociais durante a Black Friday 2024

A campanha, que marcou a estreia da influenciadora Jojo Todynho em uma propaganda da loja, foi um dos grandes destaques da temporada de promoções. O engajamento da Havan foi impulsionado pelo público alinhado ao espectro político de direita, tradicionalmente conectado ao perfil do empresário Luciano Hang, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A Havan, rede varejista comandada pelo empresário Luciano Hang, conquistou o topo do ranking de engajamento nas redes sociais durante a Black Friday deste ano, segundo dados da Comscore. Entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, a marca acumulou 497 mil interações em plataformas como Facebook, Instagram e X/Twitter, liderando com ampla vantagem sobre as concorrentes.

A campanha, que marcou a estreia da influenciadora Jojo Todynho em uma propaganda da loja, foi um dos grandes destaques da temporada de promoções. O engajamento da Havan foi impulsionado pelo público alinhado ao espectro político de direita, tradicionalmente conectado ao perfil do empresário Luciano Hang, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em segundo lugar no ranking, a Magazine Luiza alcançou 245 mil interações, seguida pela Casas Bahia, com 69 mil. Outras marcas que se destacaram nas redes sociais durante o período incluem Shein, Netshoes, Puma, Adidas, Burger King e Shopee.

O post de maior engajamento nas redes foi publicado pelo perfil oficial da Havan no Instagram em 29 de novembro, registrando mais de 35 mil curtidas. Já o segundo maior destaque ficou por conta de um vídeo da Sephora Brasil no TikTok, que, apesar da boa performance isolada, não garantiu à marca um lugar entre as dez mais engajadas.

Embora algumas campanhas tenham sido bem-sucedidas, o termo “Black Friday” sofreu uma queda significativa em menções nas redes sociais: foram 73 mil citações em 2024, comparadas às 129 mil no ano anterior — uma redução de 43%. Palavras como “ofertas”, “desconto”, “promoção” e “Amazon” dominaram as buscas dos consumidores.

O sucesso da Havan nesta edição da Black Friday reforça a força de sua estratégia digital e o impacto de sua comunicação com o público-alvo, em um momento em que o comércio varejista busca se destacar em meio à crescente competitividade online.


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Sombras na Assembleia: Denúncias Contra Franzé Silva Aceleram Investigações de Impacto Nacional

Sob a lupa do Ministério Público do Trabalho (MPT) e de outros órgãos de controle, o parlamentar enfrenta acusações que podem abalar as estruturas da administração pública estadual

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Uma tempestade política se forma sobre o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí, Franzé Silva. Sob a lupa do Ministério Público do Trabalho (MPT) e de outros órgãos de controle, o parlamentar enfrenta acusações que podem abalar as estruturas da administração pública estadual.

Na última semana, a Portaria nº 953.2024, assinada pelo procurador do Trabalho Edno Carvalho Moura, deu início a uma investigação sobre exonerações abusivas supostamente motivadas por discriminação política, filosófica ou religiosa, em flagrante violação às leis trabalhistas e aos direitos constitucionais. O inquérito, de interesse coletivo, foi descrito pelo MPT como essencial para garantir a dignidade humana e os direitos sociais no ambiente público.

As denúncias, que envolvem potenciais demissões com caráter discriminatório, ampliam o cenário de pressões contra Franzé Silva, que já está na mira do Ministério Público Estadual e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI). Entre as investigações paralelas, destacam-se nomeações polêmicas, como a de Josimar Holanda Nunes, condenado a 21 anos de prisão por assassinato, e Luciano Macário de Castro, ex-vice-prefeito com direitos políticos suspensos.

Ainda mais intrigantes são os contratos firmados pela gestão de Franzé, que incluem um acordo de R$ 39,7 milhões com uma construtora cujo proprietário está judicialmente interditado, e outro de R$ 474 mil com uma empresa de estacionamento, fechado sem licitação.

Com diversos servidores fantasmas, contratações irregulares e uso indevido de cargos comissionados entre as acusações, Franzé Silva vê sua liderança cercada por uma teia de controvérsias e incertezas legais, enquanto a sociedade acompanha com apreensão os desdobramentos desse caso que promete ecoar por todo o estado.


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Operação Delivery: MPF pede condenação de envolvidos por rombo de R$ 541 mil na Prefeitura de União

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O Ministério Público Federal (MPF) concluiu sua análise sobre o caso relacionado ao desvio de recursos públicos na contratação de materiais didáticos no município de União, Piauí, no âmbito da Operação Delivery. Em suas alegações finais, o MPF destacou que, apesar das graves irregularidades e fraudes envolvidas, não ficou configurado o crime de organização criminosa, solicitando a absolvição de todos os réus em relação a essa acusação.

O caso, que envolveu o desvio de mais de meio milhão de reais dos cofres públicos destinados à educação, gerou um amplo processo judicial, com diversos réus acusados de participação em esquemas fraudulentos. De acordo com as investigações, a fraude se concentrou na contratação de livros didáticos, com a realização de processos de inexigibilidade de licitação irregulares e a assinatura de contratos com empresas fictícias de Fortaleza (CE), resultando no desvio de verbas do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

Relembre o caso: PF deflagra operação contra desvio de verbas da educação em União-PI e prende cinco suspeitos

Embora o MPF tenha destacado a gravidade das fraudes, não foi identificado, ao longo das investigações, o envolvimento dos réus em uma organização criminosa estruturada, o que levou à solicitação de absolvição quanto a essa acusação. A decisão do MPF foi baseada na análise das provas coletadas e na caracterização dos crimes como atos isolados de corrupção, fraude em licitações e peculato, sem que houvesse a formação de uma rede de crime organizado. Como resultado, o MPF não pediu a condenação dos réus por organização criminosa, mas sim pelos crimes específicos de peculato e lavagem de dinheiro.

O caso envolve uma série de pessoas, incluindo o ex-secretário Municipal de Educação, Marcone Martins da Silva, a empresária Rosalba Maria Costa Oliveira, a presidente da Comissão de Licitação, Rosineide Capucho Gomes Leite, o então vereador Frankilandy Medeiros Moita, e outros envolvidos, como o motorista Juniel Amorim Silva, que foi flagrado transportando grandes quantias de dinheiro em espécie, supostamente parte do valor desviado. Durante o processo, o MPF pediu a condenação de Marcone e Rosalba pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, enquanto solicitou a absolvição de Juniel, por falta de provas sobre sua participação nos crimes.

Mais Sobre o Caso: Vereador de União é preso em operação da PF que investiga desvio de verbas da educação

Com as alegações finais apresentadas e o encerramento da fase de instrução processual, o processo agora está pronto para julgamento. O juiz da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí será responsável por analisar o caso e proferir a sentença, que poderá determinar a condenação de alguns réus e a absolvição de outros, conforme as acusações e as provas apresentadas durante o decorrer da investigação e do processo judicial.

A conclusão do caso marca uma etapa importante na luta contra a corrupção e o uso indevido de recursos públicos no Brasil, especialmente no contexto de recursos destinados à educação, área crucial para o desenvolvimento social e econômico do país. A sociedade aguarda agora a decisão final da Justiça sobre os réus envolvidos no esquema de desvio de recursos públicos em União.


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Correios enfrentam pior crise financeira em quase uma década sob Governo Lula

Este é o pior resultado da estatal no período desde sua fundação e pode superar os R$ 2,1 bilhões de deficit anual registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

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A gestão dos Correios no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta sua mais grave crise financeira em anos, com prejuízos acumulados de R$ 2 bilhões entre janeiro e setembro de 2024. Este é o pior resultado da estatal no período desde sua fundação e pode superar os R$ 2,1 bilhões de deficit anual registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

À frente da empresa está Fabiano Silva dos Santos, advogado indicado pelo grupo Prerrogativas (Prerrô) e conhecido como o “churrasqueiro de Lula” devido à sua proximidade com o presidente. Fabiano, que também é ligado ao deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e ao ex-ministro José Dirceu, tem sido alvo de críticas por sua gestão em meio à deterioração financeira da estatal.

Teto de gastos e medidas de austeridade

Para tentar conter o rombo, os Correios adotaram em outubro um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões, aliado a medidas de austeridade, como:

  • Suspensão de contratações de terceirizados por 120 dias;
  • Renegociação de contratos com cortes mínimos de 10% nos valores;
  • Encerramento de contratos, restringindo renovações a casos de economia comprovada.

Apesar das medidas, as receitas previstas para 2024 foram revisadas de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, projetando um prejuízo final de R$ 1,7 bilhão. Mesmo assim, especialistas alertam que as ações podem ser insuficientes para evitar um agravamento da crise.

Risco de insolvência

O risco de insolvência — quando a empresa não consegue honrar suas obrigações financeiras — é um dos maiores temores da estatal. Documentos internos dos Correios apontam a necessidade urgente de recompor o saldo orçamentário para evitar um colapso financeiro. Caso a situação não seja revertida, há possibilidade de um resgate financeiro pelo Tesouro Nacional, o que poderia sobrecarregar as contas públicas.

“A recomposição do saldo orçamentário e caixa é essencial para evitar que a empresa entre em estado de insolvência”, destaca um relatório da estatal.

Decisões administrativas sob questionamento

Desde a posse de Fabiano Silva dos Santos, decisões administrativas têm sido alvo de críticas por seu impacto negativo no orçamento da empresa. O aumento de despesas e a priorização de objetivos políticos são apontados como fatores que prejudicaram a recuperação financeira dos Correios.

Analistas e opositores sugerem que a gestão priorize soluções estruturais para reverter o cenário. “A crise não é apenas um reflexo de fatores externos; é uma combinação de má gestão e decisões equivocadas que colocaram a estatal em uma situação de alto risco”, afirma um especialista do setor.

Com a crise financeira se aprofundando, a gestão dos Correios enfrenta o desafio de equilibrar austeridade fiscal e eficiência operacional para evitar um colapso histórico que poderia comprometer não apenas a empresa, mas também sua relevância estratégica para o Brasil.


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