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STJ solta motorista que fugiu de blitz no DF em carro de luxo

STJ solta motorista que fugiu de blitz no DF em carro de luxo. Passageiro do veículo, um jovem de 24 anos, morreu

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STJ solta motorista que fugiu de blitz no DF em carro de luxo

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Daniela Teixeira mandou soltar o motorista que tentou fugir de uma blitz aparentemente embriagado.

O engenheiro e empresário do ramo de construções Raimundo Cleofás Alves Aristides Júnior, de 41 anos, teve o pedido habeas corpus aceito pela Corte e poderá responder ao processo em liberdade.

Motorista fugiu de blitz

Aristides foi preso em 28 de novembro, depois de furar uma blitz. Ele se recusou a parar, acelerou o veículo e atropelou um dos agentes.

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Em seguida, os soldados da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) dispararam várias vezes contra o veículo e acabaram atingindo na cabeça o passageiro Islan da Cruz Nogueira, de 24 anos, que morreu no local.

Ao menos oito militares teriam disparado com pistolas 9 milímetros contra o veículo conduzido por Aristides.

➡ Vídeo mostra motorista de BMW preso e algemado após furar blitz da PM

Raimundo Cleofás Alves Aristides Júnior, 41 anos, está preso. Um amigo dele foi morto após Raimundo furar uma blitz no último sábado

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Leia: https://t.co/ikeRhwkjIj pic.twitter.com/THhizMqOpe

— Metrópoles (@Metropoles) November 1, 2023

Decisão do STJ

O empresário estava preso preventivamente. Porém, na decisão, a ministra afirmou que não há elemento concreto que indique risco à sociedade caso Aristides respondesse ao processo em liberdade.

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Daniela também afirmou que o caso envolve a apuração de supostos abusos cometidos pela PM-DF.

“Há suspeitas de excessos nessa abordagem, o que fragiliza a tese acusatória de tentativa de homicídio contra o policial apontado como vítima”, ressaltou a magistrada.

Para a defesa do empresário, não havia elementos para manutenção da prisão preventiva dele.

Os advogados alegam que Aristides só acelerou depois de ouvir sons de tiros disparados pelos policiais que faziam a fiscalização.

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Segundo a defesa, o empresário usa medicamento controlado e não teria consumido bebida alcoólica na noite do ocorrido.

Raimundo Cleofas Alves Aristides Junior
Enquanto Raimundo Aristides Júnior fugia, policiais atiraram contra seu veículo e acabaram atingindo o passageiro Islan da Cruz Nogueira, que morreu no local | Foto: Reprodução

Versão da polícia

A PM-DF informou que havia montado uma blitz da Operação Álcool Zero na rodovia DF-010, perto de bares. Por volta das 23h do dia 28 de novembro, policiais pararam o motorista da BMW.

Os policiais teriam pedido a Aristides descer do automóvel, mas, segundo a PM-DF, ele não obedeceu e arrancou com o carro. Na sequência, o empresário teria atropelado um PM e fugido.

Policiais perseguiram o veículo, atiraram e acertaram a cabeça de Nogueira.

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Os militares alegaram que Aristides estaria alcoolizado. A alcoolemia do empresário acabou comprovada por exame feito pelo Instituto de Medicina Legal (IML).

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