Brasil em Pauta
Homem é preso depois de tentar vender violino furtado de 100 anos para o próprio dono
O violino do músico de Itapetininga era uma herança de família. O dono passou a monitorar sites de comércio eletrônico depois de denunciar o furto à Polícia Civil. Assim, ele acabou localizando o seu instrumento em sites de venda.
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Na quinta-feira 8, na região central da cidade de São Paulo, um homem de 40 anos de idade foi preso em flagrante enquanto tentava vender um violino furtado para o seu próprio dono. O instrumento foi avaliado em R$ 20 mil e foi fabricado há mais de 100 anos.
O violino havia sido furtado por ladrões em outubro de 2023, quando o dono se apresentara em um clube da zona norte da capital. O proprietário do instrumento é um músico de Itapetininga, interior do Estado. No momento da abordagem da Polícia Civil, o suspeito alegou que havia comprado o instrumento de cordas na região da Cracolândia, no centro da capital.
O violino era uma herança de família
O violino do músico de Itapetininga era uma herança de família. O dono passou a monitorar sites de comércio eletrônico depois de denunciar o furto à Polícia Civil. Assim, ele acabou localizando o seu instrumento em sites de venda.
O dono entrou em contato com o suposto vendedor, dispondo-se a pagar o valor pedido e marcou um encontro com o detentor do violino na Estação da Luz, na capital.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP), a vítima do furto acionou o 13º Distrito Policial — no qual o furto do instrumento já era investigado. A polícia foi até o local onde encontrou o suspeito de posse do objeto. O verdadeiro proprietário reconheceu o seu violino.
Interpelado pela polícia, o suspeito alegou que havia comprado o instrumento sem saber do furto. Ele foi conduzido à delegacia, onde foi autuado por receptação.
O delegado fixou fiança de R$ 1,4 mil para que o suspeito respondesse pela acusação em liberdade. Porém, segundo a SSP, quando os investigadores pesquisaram a identificação fornecida pelo suspeito descobriram que ele havia fornecido o nome de outra pessoa — sem antecedentes criminais.
Ademais, ele já era procurado pela Justiça, por isso permaneceu preso. A SSP confirmou ao Estadão que o caso foi registrado como receptação, falsificação ideológica e captura de procurado no 13º Distrito Policial.
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