Fifa acusa ‘extrema direita’ de se apropriar da camisa da seleção brasileira

Uma exposição em homenagem à seleção brasileira no Museu da Federação Internacional de Futebol (Fifa) mencionou que a “extrema direita” se apropriou, politicamente, da camisa verde e amarela. A mostra ocorre em Zurique, na Suíça, e ficará em cartaz até 25 de fevereiro.

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A exposição apresentou duas peças e afirmou que se tornaram itens políticos dos “apoiadores do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro”. Em uma das salas, há uma camisa branca com detalhes em azul, de 2019, e a outra verde e amarela dos anos 1950.

Exposição especial da Fifa menciona “extrema direita” ao lado das camisas da seleção

De acordo com a mostra, as peças não fazem parte da exposição permanente da instituição sobre a história e cultura do futebol internacional e dos torneios da federação.

Tradução da descrição:

“Novas gerações e contextos trazem novos significados a cores. Na Copa América de 2019, a icônica camiseta amarelo canarinho do Brasil foi substituída pela edição comemorativa do histórico conjunto branco e azul, enquanto levavam o título para casa. Em anos recentes, o distintivo conjunto brasileiro amarelo e verde se confundiu com a política ao passo que a camisa foi apropriada por apoiadores do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro.“

Elas estão em uma exposição especial, cujo título é “Designing the Beautiful Game“ (“Projetando o Belo Jogo”, na tradução livre). A curadoria da mostra passou pela Fifa, entidade máxima do futebol mundial. O evento ocorre em parceria com o Design Museum, de Londres.

Apesar de a exposição ser uma colaboração, o Museu da Fifa aparece como responsável pela descrição das camisetas.