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Argentina Fecha Acordo de US$ 4,7 Bilhões com FMI

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Argentina Fecha Acordo de US$ 4,7 Bilhões com FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quinta-feira, 11 de janeiro de 2024, a aprovação de um acordo com a Argentina que desbloqueia US$ 4,7 bilhões para o país. O pacto visa a restauração de sua estabilidade macroeconômica, alterando o déficit primário atual em superavit, e aumentar as reservas líquidas do país.

Qual o objetivo do acordo da Argentina?

O acordo entre os dois atores foi firmado com o objetivo de colocar o atual programa da Argentina de volta ao trilho, uma vez que os principais objetivos previamente estabelecidos não foram alcançados, sendo atribuído ao governo anterior de Alberto Fernández. O fundo de US$ 4,7 bilhões é destinado a apoiar os esforços políticos da nova gestão argentina para “restaurar a estabilidade macroeconômica e ajudar a Argentina a satisfazer as necessidades da sua balança de pagamentos”.

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Tomada de medidas para a efetivação do acordo

Para a efetivação do acordo, a Argentina comprometeu-se a obter um superavit de 2% do PIB (Produto Interno Bruto). Para alcançar esse feito, a gestão do presidente Javier Milei afirmou que tomará medidas específicas para melhorar a relação entre receitas e despesas, como a racionalização de despesas e custos administrativos, redução dos subsídios à energia e aos transportes, redução das transferências discricionárias para as províncias e para as empresas públicas e diminuição das despesas de infraestruturas de menor prioridade. A Argentina pretende, até o final de 2024, acumular US$ 10 bilhões de reservas líquidas, Valor que inclui os US$ 2,7 bilhões acumulados em dezembro de 2023.

Uma nova política cambial a caminho para a Argentina

Em relação à política cambial, o governo argentino assegurou ter abandonado o sistema de controles administrativos de importação e trabalha para solucionar a dívida dos importadores, oferecendo opções de câmbio que permitem o registro apropriado de dívidas comerciais. A orientação da política monetária evoluirá para apoiar a busca por moeda e desinflação, enquanto o quadro e as operações da política monetária serão ajustados para reforçar seu papel de ancoragem.

A Argentina comprometeu-se a encerrar o crédito do Banco Central ao governo e continuar a reduzir o excesso de peso. Em correspondência com o programa fiscal, o país não buscará formas de financiamento líquido no mercado.No âmbito das políticas estruturais, a Argentina está decidida a resolver os obstáculos que há muito impedem o crescimento e as exportações, impulsionar o vasto potencial energético e mineiro do país, bem como reconstruir as relações com os mercados de capitais internacionais.

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Lembrando que a dívida da Argentina com o FMI é fruto de um empréstimo de US$ 44 bilhões realizado em 2018 pelo ex-presidente Mauricio Macri. Em 2022, para amenizar a situação econômica, o então presidente Alberto Fernández fez um novo acordo com a instituição que permitiu a rolagem da dívida contraída pelo país na época. Com as novas condições, espera-se que a Argentina comece a pagar a dívida somente a partir de 2026.

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