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Zagallo deixa fortuna para caçula e revela ‘mágoa profunda’ de filhos mais velhos

No documento que detalha a divisão dos bens, ele afirmou que estava “profundamente triste e magoado” com os filhos por supostamente tentarem anular o inventário de Alcina de Castro Zagallo, sua mulher, que morreu em 2012.

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Zagallo deixa fortuna para caçula e revela 'mágoa profunda' de filhos mais velhos

O ex-jogador e técnico de futebol Mario Jorge Lobo Zagallo (1931-2024) acusou três dos quatro filhos de tentativa de extorsão no testamento. O veterano, que morreu no dia 5 de janeiro, deixou mais de 50% da herança para o caçula, Mario Cesar de Castro Zagallo, em meio a uma série de acusações contra os outros herdeiros.

No documento que detalha a divisão dos bens, ele afirmou que estava “profundamente triste e magoado” com os filhos por supostamente tentarem anular o inventário de Alcina de Castro Zagallo, sua mulher, que morreu em 2012.

De acordo com o Notícias da TV, Zagallo deixou 50% na totalidade para Mario Cesar, enquanto os outros três filhos receberão 12,5% da herança cada um. A lei brasileira obriga que a herança seja dividida em 50% para herdeiros diretos e os outros 50% podem ser divididos como o dono do dinheiro achar melhor.

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Por isso, o caçula receberá a metade do valor, além da porcentagem dos outros 50% que dividirá com os irmãos, totalizando 62,5% da fortuna.

Zagallo | O ex-técnico da seleção brasileira de futebol, Mario Jorge Lobo Zagallo, durante entrevista concedida na Barra da Tijuca - 28/04/2015 | Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo
O ex-técnico da seleção brasileira de futebol, Mario Jorge Lobo Zagallo, durante entrevista concedida na Barra da Tijuca – 28/04/2015 | Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

A briga familiar começou depois que o ícone do futebol acusou os filhos, Paulo Jorge de Castro Zagallo, Maria Emília de Castro Zagallo e Maria Cristina Zagallo Ballester, de tentarem anular o testamento de Alcina na Justiça.

A mulher, que tinha uma fortuna estimada em R$ 1,5 milhão, colocou no documento que o marido ficaria com os bens imóveis e investimentos em terras e bancos. Os herdeiros, no entanto, processaram o pai por falsidade ideológica depois de ele alegar que a mulher não havia deixado testamento antes de morrer — sendo que o documento foi assinado em 1984.

Os herdeiros acusaram Zagallo de omitir a existência do documento e por isso exigiram a redistribuição dos bens. A Justiça do Rio de Janeiro anulou a ação em 2020 e manteve o que dizia o testamento. No âmbito familiar, Mario Cesar foi acusado de impedir o contato dos irmãos com o pai.

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