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Brasil em Pauta

Taxa de desemprego fica em 7,7% no trimestre terminado em setembro

Na comparação com o mesmo trimestre móvel (julho a setembro) de 2022, a taxa caiu 1 ponto porcentual. Foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, segundo o IBGE.

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Pequenas empresas geram 70% dos empregos criados no país

A taxa de desemprego no trimestre entre julho e setembro fechou em 7,7%, o que corresponde a 8,3 milhões de desempregados no país. O dado consta da Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nesta terça-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice deste trimestre é 0,4 ponto porcentual inferior ao trimestre anterior (de abril a junho), que foi de 8%. Na comparação com o mesmo trimestre móvel (julho a setembro) de 2022, a taxa caiu 1 ponto porcentual. Foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, segundo o IBGE.

A população ocupada (99,8 milhões) chegou ao maior contingente desde o início da série histórica (1º trimestre de 2012), crescendo 0,9% no trimestre e 0,6% no ano.

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“A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023”, disse a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy.

Veja outros dados da pesquisa sobre o desemprego em setembro

desemprego trabalho informal
A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada, o que corresponde a 39 milhões de trabalhadores informais | Foto: Agência Brasil
  • A taxa composta de subutilização (17,6%) ficou estável no trimestre (17,8%) e caiu 2,5 pontos porcentuais ante o mesmo trimestre de 2022 (20,1%).
  • A população subutilizada (20,1 milhões de pessoas) ficou estável no trimestre e recuou 14% frente ao mesmo período de 2022.
  • A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,3 milhões) ficou estável no trimestre e caiu 14% (868 mil) no ano.
  • A população fora da força de trabalho (66,8 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 3,2% (mais 2,1 milhões) ante o mesmo trimestre de 2022.
  • A população desalentada (3,5 milhões) caiu 4,6% ante o trimestre anterior (menos 168 mil pessoas) e 17,7% (menos 755 mil pessoas) no ano.
  • O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (excluindo-se trabalhadores domésticos) chegou a 37,4 milhões, com alta de 1,6% (mais 587 mil) no trimestre e de 3% (mais 1,1 milhão) no ano.
  • O número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) ficou estável no trimestre e no ano.
  • O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano passado, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões de pessoas).
  • Outras categorias que ficaram estáveis nas duas comparações foram a dos empregadores (4,2 milhões de pessoas) e a dos empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas).
  • A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada (ou 39 milhões de trabalhadores informais) contra 39,2% no trimestre anterior e 39,4% no mesmo trimestre de 2022.
  • O rendimento real habitual (R$ 2.982) cresceu 1,7% no trimestre e 4,2% no ano.
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