Brasil em Pauta
PSDB planeja retomar protagonismo com candidatura presidencial em 2026
Saiba por que o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, considera um erro o partido não ter disputado o Planalto no ano passado
PSDB planeja retomar protagonismo com candidatura presidencial em 2026
O recém-eleito presidente vernáculo do PSDB, Marconi Perillo, expressou compunção pela decisão do partido de não lançar um candidato à Presidência da República no ano pretérito, classificando a ação uma vez que um “erro grosseiro”. Em uma entrevista recente ao programa Papo com Editor, do jornal O Estado de S. Paulo, Perillo enfatizou a premência do partido de lançar candidatos a prefeito nas principais cidades do país em 2024 e de definir uma estratégia para as eleições de 2026.
Perillo revelou que o PSDB já tem um nome definido para a disputa presidencial de 2026: o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, seu predecessor na liderança do partido. Ele também mencionou planos de viajar pelo país para discutir a urbanização das cidades e outros assuntos locais, e expressou a intenção do partido de lançar o maior número verosímil de candidatos a prefeito nas eleições municipais de 2024, mormente em cidades com mais de 100 milénio habitantes.
O presidente do PSDB também falou sobre a premência de “reunificar” o partido, mormente em São Paulo, onde a {sigla} perdeu o governo do Estado em 2022, levando a uma debandada de prefeitos para partidos mais alinhados ao Republicanos, partido do atual governador Tarcísio de Freitas.
Perillo foi eleito para liderar o PSDB na quinta-feira, 30 de novembro, em seguida uma breve disputa interna com o ex-senador José Aníbal (SP). Ele assumiu a presidência do partido com o pedestal do deputado federalista Aécio Neves (MG), que retomou a influência no partido em seguida ser absolvido de acusações de prevaricação.
O ex-governador de São Paulo, João Doria, venceu a disputa contra Eduardo Leite, mas depois retirou sua candidatura ao Planalto. Segundo Perillo, há uma demanda pela retomada do protagonismo do PSDB, que já governou o país com Fernando Henrique Cardoso por dois mandatos e foi o principal partido de oposição durante as gestões anteriores de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, do PT.
