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Agro em Pauta

Parlamentares do agro criticam Plano Safra

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Parlamentares do agro criticam Plano Safra

Na quarta-feira 3, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) emitiu uma nota com críticas ao Plano Safra 2024/2025. Entre os apontamentos, está a diferença das condições de juros oferecidas à agricultura familiar e ao restante do agro.

No documento, a FPA ressalta a importância da redução das taxas de algumas linhas de crédito, mas deixa claro que o benefício deveria ser estendido a produtores de todos os tipos e conclui: “O agro é um só!”. Além disso, o texto alerta para o aumento de risco de endividamento do setor agropecuário.

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“O Plano Safra anunciado não traz novidades em recursos, não atendeu ao pedido dos produtores rurais para taxas de juros menores que pudessem ajudar na redução do custo de produção brasileiro e na diminuição do preço dos alimentos”, afirma o documento.

Segundo a nota, a taxa de juros básica da economia, estabelecida pelo Banco Central, baixou 3,25%, mas os juros estabelecidos pelo programa do governo federal não foram reduzidos de forma equivalente. Ainda de acordo com o documento, essa diferença gera “um impacto diretamente no risco de inadimplência”.

Plano Safra 2024/2025

Lançado pelo governo federal na quarta-feira 4, o Plano Safra 2024/2025 é um programa de custeio para a agropecuária. Suas linhas de crédito somam R$ 400 bilhões em recursos — cifra 10% maior que a da edição anterior. Segundo o governo federal, a verba é dividida em duas grandes frentes: comercialização (R$ 293 bilhões) e custeio (R$ 107 bilhões).

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