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Brasil em Pauta

Novo quer saber de diretor-geral da PF se houve interferência política na corporação

O convite será submetido à votação na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Se aprovado, será agendada uma data para que Passos preste esclarecimentos perante o colegiado.

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A bancada do Partido Novo na Câmara dos Deputados apresentou um requerimento para convidar o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, para prestar esclarecimentos sobre possíveis interferências políticas na PF. O documento foi protocolado nesta segunda-feira, 30.

O convite será submetido à votação na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Se aprovado, será agendada uma data para que Passos preste esclarecimentos perante o colegiado.

Segundo os membros da bancada, o objetivo dessa convocação é esclarecer as denúncias veiculadas pela imprensa a respeito de um suposto caso de perseguição política dentro da instituição.

“A Polícia Federal é um órgão de Estado, razão pela qual não pode ser vista pelo seu corpo diretivo como um instrumento intimidatório para ser usado ao bem querer pelo governante de plantão”, destacaram Adriana Ventura (Novo-SP), Gilson Marques (Novo-SC) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

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O incidente em questão envolve a abertura de um processo disciplinar contra um servidor público. Este último apontou irregularidades no cumprimento dos protocolos de uma investigação que envolve o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 15 de julho, o magistrado e sua família se desentenderam com cidadãos brasileiros no Aeroporto de Roma, na Itália.

“A cúpula da Polícia Federal não poderia e não deveria nunca usar seu poder hierárquico como forma de intimidar servidores em prol de um interesse específico”, afirmaram os parlamentares, no requerimento. “Seria interferência política, senão abuso de autoridade.”

Relembre o caso que pode ter gerado suposta interferência política na Polícia Federal

A confusão ocorreu em 14 de julho, no Aeroporto Internacional de Roma. Moraes estava com a família, quando um grupo de três brasileiros teria se aproximado dele e começado a xingá-lo. Uma mulher, identificada como Andreia, teria dito que o ministro é “bandido, comunista e comprado”.

Em seguida, um indivíduo reforçou os insultos. Outro rapaz juntou-se aos supostos agressores e proferiu palavras ofensivas contra Moraes e sua família.

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O ministro estava retornando da Universidade de Siena, onde havia participado de uma palestra no Fórum Internacional de Direito.

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