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Mina da Braskem em Maceió se desloca 1,5 metro por hora

Por volta das 10 horas desta sexta-feira, 1º, a Defesa Civil de Maceió divulgou uma nota sobre o risco de colapso de uma mina da Braskem

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Mina da Braskem em Maceió se desloca 1,5 metro por hora

Por volta das 10 horas desta sexta-feira, 1º, a Resguardo Social de Maceió divulgou uma nota sobre o risco iminente de colapso de uma mina da petroquímica Braskem, situação que gerou alerta supremo de órgãos da prefeitura, do governo de Alagoas e do Serviço Geológico do Brasil.

O deslocamento vertical reunido da mina é de 1,42 metro e a velocidade vertical é de 2,6 centímetros por hora.

A equipe de estudo da Resguardo Social disse se fundar em dados contínuos, incluindo análises sísmicas. A Braskem, por sua vez, diz que vem “tomando todas as medidas cabíveis para a minimização do impacto de possíveis ocorrências”.

“Por sobreaviso, a recomendação é clara: a população não deve transitar na extensão desocupada até uma novidade atualização da Resguardo Social, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o risco”, informou a Resguardo Social.

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Esta semana, Maceió decretou estado de emergência depois do alerta de “risco iminente de colapso” da mina 18, que é operada pela Braskem e fica no bairro de Mutange. A Resguardo Social de Maceió afirma que o colapso da mina da Braskem pode ocorrer a qualquer momento.

O histórico de problemas da mina da Braskem

Estudos têm mostrado o aumento significativo na movimentação do solo na mina, indicando a possibilidade de rompimento e surgimento de um sinkhole, ou seja, uma enorme cratera pode ser ocasião na região afetada. Depois de um período de estabilização, o deslocamento da mina começou a se intensificar nos últimos dias

Os problemas na capital alagoana começaram em 3 de março de 2018, quando um tremor de terreno causou rachaduras em ruas e casas e o soçobro do solo em cinco bairros: Pinho, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e em uma segmento do Farol.

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Mais de 55 milénio pessoas foram forçadas a deixar suas casas naquele ano. Agora, uma decisão judicial determinou a saída de 27 famílias da extensão de risco. Dessas, 14 ainda não tinham saído de lar até a noite de quinta-feira.

Autoridades se reúnem para discutir o tema

Está agendada uma reunião para o dia 5 de dezembro entre o presidente da República em treino, Geraldo Alckmin, e o governador Paulo Dantas, que pedirá ao governo federalista que esteja pronto para ajudar Alagoas em caso de urgência.

Em nota, a Braskem declarou que “continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, localizada no bairro do Mutange, tomando todas as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências”. O texto acrescenta que “todos os dados colhidos estão sendo compartilhados em tempo real com as autoridades, com quem a Braskem vem trabalhando em estreita colaboração”.

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Ainda segundo a empresa, a extração de sal-gema (um cloreto de sódio que é utilizado para produzir soda cáustica e PVC) em Maceió foi totalmente encerrada em maio de 2019. A fabricação na região teve início em 1976.

“A Braskem vem adotando as medidas para o fechamento definitivo dos poços de sal, conforme projecto apresentado às autoridades e sancionado pela Dependência Pátrio de Mineração (ANM)”, diz o texto. “Esse projecto registra 70% de progresso nas ações, e a desenlace dos trabalhos está prevista para meados de 2025.”

Ibama se manifesta sobre o verosímil colapso de uma mina da Braskem

A ministra do Meio Envolvente e Mudança do Clima, Marina Silva, que está em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde participa da Conferência do Clima da ONU, a COP28, afirmou nesta sexta-feira, que o Ibama acompanha de perto a situação que envolve a mina da Braskem em Maceió.

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“É um licenciamento feito pelo governo do Estado, mas o Ibama está acompanhando”, disse a ministra. “Nossos especialistas em risco ambiental estão acompanhando de perto. A orientação do Ministério do Meio Envolvente é: mesmo sendo um tanto de responsabilidade do governo estadual, não nos furtamos em suplementarmente concordar os Estados quando se trata de questões de supino risco.”

Segundo Marina, neste caso, o órgão do governo federalista atua de maneira suplementar.

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