Governo Pode Retirar 83% das Geladeiras do Mercado Brasileiro!

A nova orientação do governo poderá tirar quase todos, 8 em cada 10, refrigeradores do mercado brasileiro. A Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), que representa uma grande parte do setor no país, prevê essa situação.

Esta alteração seria o resultado de normas que entrarão em vigor a partir de 31 de dezembro de 2023, conforme delineado por uma resolução do Ministério de Minas e Energia.

Por que essa Alteração afetará o Mercado Brasileiro de Geladeiras?

De acordo com a resolução, apenas refrigeradores que consomem no mínimo 85,5% da energia disponível terão permissão de produção e importação. Além disso, essa porcentagem subirá gradualmente até o final de 2027, quando a exigência será de 90% de eficiência energética.

A partir de 2025, a indústria terá que aumentar mais um pouco a eficiência de suas geladeiras, exigindo que elas atinjam 90% de eficiência.

Como essa Norma Através do Brasileiro Médio?

Com essa decisão, apenas refrigeradores de alto padrão, cujo custo inicial fica entre R$ 4.000 e R$ 5.000, poderão ser comercializados. Atualmente, o custo inicial dos refrigeradores fica em torno de R$ 2.000.

A Eletros acredita que esta nova regra prejudicará o consumidor de baixa renda e, consequentemente, a indústria. Eles também prevêem possíveis perdas de empregos nos próximos meses.

O que o Governo diz sobre isso?

Entretanto, o Ministério de Minas e Energia contestou essas previsões e alegou que a resolução não retirará nenhum produto do mercado até 2026, período suficiente para que a indústria se adapte.

Dessa forma, o choque e a comoção que a Eletros está tentando causar são classificados pelo Ministério como algo irresponsável e inverídico, pois a norma, de acordo com eles, não retirará nenhum equipamento do mercado até 2026, tempo suficiente para que a indústria se ajuste.

Quais são as Perspectivas para a Indústria e os Consumidores?

Apesar da previsão sombria da Eletros, a norma tem como objetivo, segundo o Ministério, beneficiar os consumidores que atualmente pagam altas taxas de energia por causa de produtos ineficientes. O Ministério acredita que o mercado pode se ajustar ao longo dos próximos três anos, e os produtos que não atendam aos requisitos energéticos poderão ser adaptados para cumprir os novos padrões.

A discussão é complexa e ainda está em andamento – mas, por enquanto, os consumidores brasileiros devem estar cientes da possibilidade de uma mudança no cenário de refrigeradores nos próximos anos.