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Governo descobre plano de fuga de Marcola e decide transferi-lo de presídio

O líder do Primeiro Comando da Capital, Marcola, deve ser transferido do presídio de Brasília. Clique aqui e saiba mais

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Governo descobre plano de fuga de Marcola e decide transferi-lo de presídio

O líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Harbas Camacho, o Marcola, será transferido da Penitenciária Federalista de Brasília para outra unidade de segurança máxima. De combinação com o site Metrópoles, o governo brasílio teria revelado um projecto de fuga do criminoso, razão pela qual decidiram por sua transferência. A operação será conduzida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

O nome da novidade penitenciária e a data de transferência de Marcola seguem em sigilo, por motivos de segurança.

Uma investigação do setor de Perceptibilidade das penitenciárias federais descobriu que o projecto de fuga de Marcola envolvia o sequestro e o assassínio de policiais penas federais. Os servidores seriam usados uma vez que reféns, em troca de uma provável negociação pela libertação do líder do PCC.

O secretário da Senappen, Rafael Velasco Brandini, assinou uma portaria que cria novas estratégias para prometer maior segurança aos servidores que atuam no transporte de presos considerados de “altíssima periculosidade”. Com a novidade medida, haverá um rodízio entre os responsáveis pelas transferências, para evitar possíveis perseguições, sequestros e até realização de autoridades.

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Também haverá mudança na escolha de responsáveis por assinar as autorizações de saída. São exigidas no mínimo as assinaturas de três autoridades da Senappen. “As autoridades serão designadas de forma aleatória, periódica e individualizada para inventar o Colegiado”, informa a portaria.

Planos de fuga de Marcola

A partido criminosa tinha pelo menos três planos de fuga para os líderes do grupo, segundo o levantamento da Perceptibilidade das penitenciárias federais.

O primeiro, elaborado pelo PCC, recebeu o nome de “STF”. O projecto previa, entre outras coisas, a invasão da Penitenciária Federalista de Brasília. Mas o lugar passou por reformas e construiu uma muramento no entorto, o que dificultaria o resgate de Marcola.

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Chamado de “STJ”, o segundo projecto consiste no sequestro de autoridades do Senappen e seus familiares para serem usados uma vez que reféns e exigir a libertação dos líderes criminosos. 

A última opção seria um projecto “suicida”, em que o próprio Marcola iria iniciar uma rebelião dentro do presídio com a intenção de usar um policial penal uma vez que refém.

Ministério Público quer segurar o líder do PCC em presídio de segurança máxima

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) rechaçou um pedido da resguardo de Marcola para que o líder do PCC deixe a Penitenciária Federalista de Brasília. A teoria dos advogados era levar o bandido de volta para o sistema carcerário estadual.

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Marcola está no presídio de segurança máxima desde 25 janeiro deste ano, por ordem do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Na ocasião, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva alegou um suposto risco de fuga do criminoso da Penitenciária Federalista de Porto Velho, onde estava desde março de 2021.

“Essa operação se fez necessária para prometer a segurança da sociedade”, afirmou Dino, na era, em entrevista à Empresa Brasil de Notícia (EBC).

No termo de 2022, a Justiça de São Paulo renovou a permanência de Marcola em Porto Velho por mais um ano. A resguardo apelou da decisão, mas a Procuradoria-Universal de Justiça deu parecer contrário ao bandido.

A decisão do Ministério Público

De combinação com o MP-SP, Marcola é “um dos fundadores e elemento de grande valor” da partido criminosa, motivo por que deveria permanecer na Penitenciária Federalista de Brasília. “É vestuário público e notório, que não exige maiores investigações”, sustentou o procurador João Antonio Santos Rodrigues.

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O procurador ressalta que as leis brasileiras dão respaldo à decisão do MP-SP de segurar Marcola em presídios de segurança máxima, uma vez que oriente último “desempenha função de liderança e participa de forma relevante em organização criminosa”.

Santos Rodrigues acrescentou, conforme o site de notícias Metrópoles, que o bandido “está envolvido em incidentes de fuga, de violência ou de grave indisciplina no sistema prisional de origem”.

Líder do PCC estaria passando lazeira

Em missiva enviada à prensa, Cynthia Giglioli Herbas Camacho, mulher de Marcola, acusou a Penitenciária Federalista de Brasília de fazê-lo passar lazeira e perder 20 quilos ao fornecer comida estragada.

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No documento, Cynthia afirmou que ficou calada por muito tempo, por temer represálias do Estado. No entanto, disse que cansou de ver Marcola sofrendo na calabouço. Ela alegou que, quando a comida não está estragada, é escassa e de má qualidade, ocasionando infecção intestinal nos presos.

Para Cynthia, o marido está sendo torturado, porque, além da má sustento, também está em uma situação de isolamento — o que pode trazer danos terríveis à sua saúde mental.

“Marco nunca sai da quartinho para o banho de sol, somente para visitante, que ocorre uma vez por semana”, disse a mulher. Cynthia acrescentou que, essas ocasiões, “tem percebido que seu marido vem sempre muito pálido, com as mãos muito trêmulas, que só vão passando posteriormente uma hora de visitante”.

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O patrimônio milionário do líder do PCC

Marcola, de 54 anos, ostenta um patrimônio milionário fora do sistema penitenciário. Confira alguns dos recursos à disposição do criminoso, sentenciado a mais de 340 anos de prisão:

  • R$ 60 milhões: utilizados para financiar integrantes do PCC na realização de seu projecto de resgate da prisão. O valor ainda teria colaboração de Alejandro Camacho, irmão de Marcola;
  • R$ 5 milhões por semana: a investigação da Perceptibilidade paulista revelou que Marcola tem um faturamento mensal de murado de R$ 20 milhões, o equivalente a R$ 5 milhões por semana. O moeda seria repassado uma vez que forma de “pagamento” ao líder com partido e teria origem nas ações da quadrilha, uma vez que tráfico, contrabando e roubos. 
  • Residência de mais de R$ 1 milhão: familiares de Marco Willians Herbas Camacho também foram investigados. A Polícia Social apurou um suposto esquema de lavagem de moeda na compra subfaturada de uma mansão em Alphaville, adquirida por R$ 1,1 milhão. O imóvel custa aproximadamente R$ 3 milhões.
  • R$ 500 milénio na conta da esposa: a Polícia Social encontrou uma conta bancária em nome de uma empresa de Cynthia Giglioli, mulher de Marcola. Nela, havia mais de R$ 470 milénio. Há indícios de lavagem de moeda, já que o faturamento da empresa é muito subordinado às movimentações realizadas.

Manancial: Oeste

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