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Brasil em Pauta

Governo de SP vê crueldade no nome ‘cracolândia’

Diante das dificuldades das últimas gestões em resolver as questões da cracolândia, na capital paulista, o governo do Estado de São Paulo, segundo disse o vice-governador Felício Ramuth (PSD), resolveu dar uma nova abordagem ao desafio. Está colocando em prática uma política para enfrentar a situação em vários aspectos.

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Governo de SP vê crueldade no nome 'cracolândia'

Diante das dificuldades das últimas gestões em resolver as questões da cracolândia, na capital paulista, o governo do Estado de São Paulo, segundo disse o vice-governador Felício Ramuth (PSD), resolveu dar uma nova abordagem ao desafio. Está colocando em prática uma política para enfrentar a situação em vários aspectos.

Uma das ações mais importantes, conforme disse, começa por deixar de estigmatizar a região e parar de rotular seus usuários. O termo cracolândia não é mais utilizado para se referir à região. No lugar dele, diz o vice-governador, entra a denominação ‘cenas abertas de uso’.

“O termo cracolândia se tornou comum, mas carrega cinismo e uma dose de crueldade”, observa o vice-governador, que é o responsável por coordenar as políticas para a região dentro do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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“As pessoas não estão lá para se divertir, como em um parque, sofrem de uma doença por uma situação de vulnerabilidade, então a gente chama a região de ‘cenas abertas de uso’.”

Segundo ele, em 2024, quando tantas palavras deixaram de ser utilizadas por serem ofensivas, “o termo cracolândia não é o mais adequado para se referir àquelas pessoas ou àquela região, que precisam de um cuidado e de políticas eficientes.”

Recuperação e tratamento de usuários

Felício Ramuth
Felício Ramuth coordena política para a região | Foto: Reprodução/Governo de SP

Equipes sociais e de saúde têm, de acordo com Ramuth, feito um trabalho de conscientização para que os frequentadores do local se internem em hospitais especializados ou sejam encaminhados para acolhimento em comunidades terapêuticas.

“Tem sido feito um trabalho conjunto de saúde, social e de segurança do Estado e do município, e, ainda que esteja intenso o movimento lá, há uma tendência para diminuir”, observa ele. “Em relação a usuários houve por lá até 4 mil pessoas, hoje, na última contagem havia por volta de 900. Já há uma diminuição nos últimos meses, ainda não de forma expressiva, mas temos a pressa necessária para fazer bem feito e com cuidado. O problema é de 30 anos, não tínhamos a pretensão de resolver isso no primeiro ano.”

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Segundo ele, o Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas, do governo de São Paulo, tem sido eficaz. Sem aparentar ser um centro de tratamento, o hub é um espaço de recuperação para usuários.

“Já internou mais de 9 mil pessoas voluntariamente.”

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