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Giorgia Meloni critica ‘loucura ideológica’ das políticas ambientais da União Europeia

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Giorgia Meloni critica ‘loucura ideológica’ das políticas ambientais da União Europeia

Em um discurso no Parlamento italiano na quarta-feira 26, a primeira-ministra, Giorgia Meloni, criticou duramente as políticas ambientais da União Europeia, que são ideologicamente motivadas e causam prejuízos econômicos e sociais. 

“Como já disse muitas vezes, somos os primeiros defensores da natureza, mas queremos defendê-la com o homem dentro”, começou Meloni. “Nos últimos anos, no entanto, muitas vezes tem sido feito exatamente o oposto: as atividades humanas têm sido muitas vezes consideradas prejudiciais para a natureza e a perspectiva ‘verde’ tem sido prosseguida mesmo ao custo de sacrificar cadeias produtivas e industriais inteiras, como a automóvel.”

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Segundo ela, “ninguém nunca negou que os veículos elétricos possam fazer parte da solução para a descarbonização dos transportes, mas não faz sentido a autoimposição de uma proibição da produção de automóveis a diesel e a gasolina a partir de 2035 e condenar-se efetivamente a novas dependências estratégicas, como o elétrico chinês”. 

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Segundo a primeira-ministra, o argumento no sentido contrário, de proibir os veículos com combustíveis fósseis, “foi simplesmente uma loucura ideológica, que trabalharemos para corrigir”. 

Giorgia Meloni disse que pretende “seguir o caminho” da “redução das emissões poluentes”, “mas com bom senso e concretude, explorando todas as tecnologias disponíveis sem prejudicar a sustentabilidade econômica e social, defendendo e potenciando assim a produção europeia e salvaguardando dezenas de milhares de empregos”.

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Ela prometeu “rever as regras mais ideológicas do Acordo Verde (Green Deal) e garantir a neutralidade tecnológica”. 

Giorgia Meloni prometeu proteção a agricultores

A primeira-ministra italiana também prometeu respeito aos agricultores: “É também uma prioridade para este Governo devolver às instituições europeias o devido respeito pelos homens e mulheres que viveram e trabalharam na natureza durante gerações. Tal como fizemos muitas vezes no Conselho Europeu. Refiro-me aos agricultores, aos criadores, aos pescadores, enfim, àqueles que com o seu trabalho garantem a sobrevivência alimentar das populações, mas também a preciosa manutenção da própria natureza em que se inserem”. 

Ela criticou as “medidas regulatórias furiosamente ideológicas” que impactaram a vida dessas pessoas. “Demasiadas vezes, nos últimos anos, esses empresários foram atingidos por medidas regulatórias furiosamente ideológicas, e só a iminência das últimas eleições europeias, juntamente com a ação decisiva do nosso governo, permitiu um primeiro repensar, embora insuficiente, relativamente aos erros cometidos contra eles ferir. Erros que não devem ser repetidos”, declarou.

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Em um trecho do discurso, ela voltou a salientar que “a União Europeia transformou-se progressivamente — como já denunciamos muitas vezes — numa espécie de gigante burocrático”. “E como se isso não bastasse, muitas vezes foram acrescentadas escolhas ideológicas à burocracia e a combinação das duas coisas, burocracia e ideologia, construiu boa parte da distância que existe hoje entre os cidadãos e as instituições comunitárias”, acentuou.

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