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Brasil em Pauta

Fenômeno em mineração de Maceió é considerado raro

Há risco de um rompimento atingir as minas 7 e 19, formando uma cratera do tamanho do Maracanã; fenômeno em mineração de Maceió é raro

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Fenômeno em mineração de Maceió é considerado raro

A região próxima da mina 18 da petroquímica Braskem, no bairro de Mutange, em Maceió (AL), afunda 1,5 centímetros por hora. O risco de formação de um sinkhole, tipo de cratera decorrente do naufrágio da superfície, é considerado pela Resguardo Social um fenômeno vasqueiro para uma mineração em espaço urbana.

Um agravamento para o incidente foi o esvaziamento da classe subalterno, iniciada na dez 1970. Segundo Cláudio Amaral, professor de geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), essa mediação provocou uma “redistribuição oriundo do material em direção a esse buraco”.

“Você retirou material lá de reles e tirou a sustentação; o que está em cima começa a recalcar, ou seja, soçobrar”, informou Amaral ao Metrópoles. “Se o material retirado estivesse lá embaixo, não aconteceria isso”, acrescentou.

As autoridades informaram que devido ao aumento significativo na movimentação do solo, o colapso da mina 18 pode ocorrer a qualquer momento. Há um grande risco de o rompimento atingir as minas 7 e 19, formando uma cratera onde caberia o estádio do Maracanã.

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O professor exemplifica casos semelhantes no país, nos quais a exploração de recursos naturais resultou em desastres.

Na cidade de Vazante (MG) houve diversos afundamentos decorrentes da mineração de zinco. O mesmo aconteceu em Cajamar (SP), em 1986, quando a retirada excessiva de chuva em uma caverna subterrânea causou o desabamento no meio da cidade.

Conforme o professor, já existem estudos científicos que apontam que o surgimento das cidades não deve se dar de maneira aleatória nessas localidades. “Não há mais porquê a sociedade brasileira admitir esse tipo de sinistro”, protestou Cláudio Amaral. 

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‘A maior tragédia urbana do mundo’

fenômeno mineração de Maceió

Nesta sexta-feira, 1º, o prefeito de Maceió João Henrique Caldas (PL) disse que a instabilidade do solo foi causada pela atividade de mineração da empresa Braskem durante 35 minas na região.

Ele classificou a situação no município porquê “a maior tragédia urbana do mundo”. Pela sisudez da situação, o governo municipal decretou estado de emergência. Murado de14 milénio imóveis e até um hospital da região precisaram ser evacuados. Mais de 60 milénio pessoas foram afetadas.

Caldas também afirmou em entrevistas que “a exploração gananciosa e predadora da Braskem gerou um dano material e social sem tamanho”.

Em nota, a Braskem informou que “a adaptação do solo segue concentrada na espaço da mina 18 e que essa adaptação poderá seguir de forma gradual, até a estabilização, ou de maneira abrupta”.

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Ainda em transmitido, a empresa destacou que toda a espaço nas proximidades da mina 18 está isolada desde a tarde de terça-feira, 28.

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