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Em dia de volatilidade, Ibovespa consegue fechar no azul

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O Ibovespa fechou em queda nesta volta de feriado com invstidores repercutindo a queda dos juros futuros após comunicado

Apesar de suas altas e baixas nesta segunda-feira (27), o Ibovespa conseguiu fechar em subida. O índice sofreu uma pressão negativa das ações de exportadoras de commodities, que operaram em queda firme, embaladas pelo recuo do minério de ferro e do petróleo. Ao mesmo tempo, o desempenho negativo dos índices acionários nos EUA também exerceu pressão nos negócios.

Segundo a estudo de Anderson Silva, head de renda variável e sócio da GT Capital, com o retorno a normalidade do funcionamento do mercado dos EUA, a liquidez retornou aos mercados globais, inclusive no Brasil. Em mais um dia em que a curva de juros segue o movimento de baixa, ações porquê YDUQ3, COGN3 e LREN3 aparecem nas maiores altas da bolsa, demonstrando um maior gosto ao risco pelos investidores justamente em papeis que tem um grande upside. Não há dúvidas que a queda na curva de juros beneficia esses papeis. Ou por outra, com o minério de ferro continuando a negociar supra dos $130,00 isso também favoreceu CMIN3, que tem trilhado muito colado com os movimentos da commodity.

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No lado contrário, com um movimento de correção no petróleo, vemos entre as maiores quedas da bolsa, papeis porquê RRRP3, RAIZ4 e PRIO3. Antes do início do pregão, existia uma expectativa sobre a notícia de que Eneva (ENEV3) havia proposto a fusão com a Vibra Robustez (VBBR3). O que se viu foi uma início em que ENEV3 chegou próximo aos 2% de subida, mas ao longo dia reverteu para queda. Já o movimento de VBBR3 foi de muita indecisão e o papel chegou a percutir 1,30% de subida e mais de 5% de queda, sinal simples de indecisão do mercado sobre essa provável fusão, na minha visão.

Outro ponto importante que gerou expectativa foi a notícia de Americanas (AMER3) fechando consonância com credores para capitalização de R$ 24 bilhões. O PSA (Plan Support Agreement) prevê a capitalização de R$ 24 bilhões, sendo R$ 12 bilhões pelos acionistas de referência – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – e outros R$ 12 bilhões em conversão de dívida concursal por secção dos credores. Com a notícia, AMER3 chegou a percutir R$1,23 na máxima, tapume de 10% de subida em relação ao fechamento de sexta feira, porém devolveu toda a subida e ainda passou a trabalhar no campo negativo, um sinal de que não será fácil reconquistar a credibilidade diante dos investidores.

A possante reação dos setores mais sensíveis às variações dos juros futuros e ao minério de ferro mantiveram o IBOV no positivo no dia de hoje. O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Médio, trouxe uma expectativa menor do IPCA para o final de 2023 e, sem dúvidas, é um fator interno que corrobora com a subida do setor de varejo porquê um todo e do setor de tecnologia hoje.

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Na minha opinião, com a prolongação do movimento de queda dos juros futuros é procedente que nosso mercado comece a captar secção dos recursos destinados ao risco, oferecido ao upside que muitas empresas tem no pequeno e médio prazo. Enfim, “quem chega cedo, bebe chuva limpa”. É o que dizem por aí e eu acredito que selecionando boas empresas é provável conquistar bons movimentos nas próximas semanas.

  • Ibovespa: 125.731,45 (+0,17%)
  • S&P 500: 4.550,82 (-0,19%)
  • Nasdaq: 14.241,02 (-0,07%)
  • Dow Jones: 35.333,47 (-0,16%)
  • Dólar: R$ 4,89 (-0,03%)
  • Euro: R$ 5,36 (+1,13%)

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