Educação financeira e empoderamento feminino: Insights de Daiane Gubert

Foi ao ar um novoe episódio do “Papo de Dinheiro”, apresentado por Felipe Nascimento, e a convidada da vez foi Daiane Gubert, CEO da Phidias Investimentos, que falou sobre a importância da educação financeira e o empoderamento feminino. Gubert destacou a necessidade de abordar a educação financeira desde cedo, especialmente para mulheres, e como a história e a psicologia do dinheiro impactam essa relação.

Educação Financeira para Mulheres e Crianças

A conversa se iniciou no tema da educação financeira, e Gubert enfatizou que essa educação deve começar na base, nas escolas, e que as mulheres, historicamente, enfrentaram muitos desafios para acessar produtos financeiros. Ela mencionou que, até 1975, as mulheres no Brasil só podiam obter crédito e cartões de crédito com a autorização de seus maridos. Hoje, a situação está mudando, mas ainda há muito a ser feito.

Psicologia do Dinheiro

Daiane Gubert explicou que lidar com dinheiro não é apenas uma questão de matemática. O lado emocional e psicológico desempenham um papel crucial. “As pessoas acham que dinheiro é sobre saber fazer contas e usar uma planilha de Excel, mas é muito mais do que isso”, afirmou. Ela destacou que mulheres tendem a ser mais pacientes e emocionalmente inteligentes nas decisões financeiras.

Empoderamento Feminino no Mercado Financeiro

A CEO da Phidias Investimentos também abordou o aumento da presença feminina no mercado financeiro. Iniciativas como o MLHR3, uma organização da XP voltada para mulheres, estão criando oportunidades e pavimentando o caminho para a entrada de mais mulheres no setor. Gubert ressaltou a importância das mulheres se apoiarem mutuamente e se prepararem constantemente.

Regionalização e Empreendedorismo

Por fim, os desafios de estar fora do eixo São Paulo foram destacados, e Gubert destacou a vocação empreendedora de Florianópolis, conhecida como a “Ilha do Silício”. Ela falou sobre a necessidade de networking e de buscar conhecimento além das fronteiras locais. “Não posso ficar esperando pelos outros; preciso fazer minha jornada e buscar aprender sempre”, disse.

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