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Direitos humanos para criminosos, desumanidade com os outros

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Direitos humanos para criminosos, desumanidade com os outros

O crime explode no Brasil. Em praça pública, idosos e mulheres são agredidos, roubados, violentados. A impunidade explode no Brasil. Um adolescente infrator, ladrão e agressor, por vezes não espera sequer um BO na delegacia para voltar para a rua. Se o criminoso é preso, pode contar com inúmeras facilitações para voltar logo para a rua. Audiências de custódia, saidinhas, progressões de pena e bom comportamento podem fazer um assaltante, ou mesmo um assassino condenado, não cumprir nem um sexto de sua pena. Tudo isso é fruto de uma mentalidade de esquerda que se entranha na injusta Justiça oficial brasileira: a percepção de que o bandido é uma vítima social que deve ser tratado nos moldes do Tratado de Direitos Humanos. Desumanidade, só com suas vítimas, pessoas muitas vezes trabalhadoras, pobres, que, a despeito de serem vítimas sociais da pobreza, não recaem na criminalidade. Direitos humanos para criminosos, desumanidade para as vítimas reais do crime. Direitos humanos para criminosos, desumanidade para adversários políticos do poder.

Os criminosos presidiários que aplaudiram a eleição de Lula na cadeia tem o que comemorar: eles sabem que o critério de Justiça e direitos humanos para o petismo é colocar criminoso na rua e encarcerar adversários políticos. Os defensores de direitos humanos que apoiam assassinos, pedófilos, traficantes e estupradores não apareceram quando Cleriston da Cunha foi morto pela omissão de um juiz que o deixou morrer à míngua na cadeia, sem julgamento, doente, sem receber uma sentença por uma acusação de invasão de propriedade. Os defensores de direitos humanos não aparecem para defender Daniel Silveira, preso há anos, por ter criticado ministros do Supremo em um vídeo, tendo sido indultado pelo próprio ex-presidente da República. Os ministros da Justiça e de Direitos Humanos do governo petista receberam e pagaram a Dama do Tráfico, criminosa condenada, para ser ouvida sobre a defesa dos direitos humanos de prisioneiros, como seu marido assassino e traficante, que torturava e matava com requintes de crueldade suas vítimas, além de ser um dos chefes do Comando Vermelho, uma das piores facções do tráfico de drogas no Brasil. O governo Lula, até hoje, se recusa a chamar o Hamas de terrorista, grupo que matou e estuprou mulheres, degolou e assou crianças, mas não se cansa de chamar de terroristas senhoras rezando em frente a quartéis condenadas a quase 20 anos, por ter invadido a Praça dos Três Poderes. O STF cumpre a execução sumária da alma e da opinião de pessoas que tem suas contas bancárias bloqueadas, como a filha de um foragido do Supremo Tribunal Inquisitorial, por crime de opinião. A menina de 14 anos não tem mais dinheiro para pagar o lanche de seus irmãos. Esse é o trato de direitos humanos do consórcio anti humanista do Supremo e do governo federal, sob o endosso quase geral da grande mídia.

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Mas o ministro de Direitos Humanos no Brasil parece acreditar que o maior crime no Brasil seja o de racismo, não a bandidagem. Curioso: não se vê quase nunca cena alguma de racismo explícito na rua. Mas se vê toda hora um bandido — de qualquer cor — assaltando e agredindo alguém em praça pública. O crime no Brasil não tem cor. É multirracial. E nem adianta o ministro Dino fingir que é negro para cumprir cota no Supremo Tribunal Federal.

Crimes criados, como o de racismo estrutural no país mais miscigenado e menos racista do mundo. Crimes impunes que vão desde roubos comuns de adolescentes que espancam pessoas na rua ou de juízes que submetem cidadãos comuns, sem antecedentes criminais, à tortura de prisão desmedida até à morte. Essa é a visão peculiar do poder público brasileiro, que une governo federal e Judiciário, para tratar de forma desumana pessoas comuns e passar pano para criminosos reais, o que traduz o crime desumano de nossas autoridades oficiais.

Desesperados, desamparados pelo poder público, pela ausência de atenção de nossas autoridades moradores de Copacabana montam grupos para se defender de bandidos que roubam e agridem pessoas à luz do dia, certos da impunidade, estimulados a “comprarem sua cervejinha” pelo próprio presidente da República, um ex-presidiário solidário com seus criminosos. Desesperados, desamparados, esses cidadãos levam uma dura reprimenda das autoridades oficiais que bradam com braço forte: “Não ficarão impunes os que tentam fazer justiça com as próprias mãos”. Mas estão impunes essas autoridades que seguram em suas mãos a omissão e o sangue de inocentes e a injustiça do poder que corrompem com seus gestos desumanos.

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