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Brasil em Pauta

Com pouco a mostrar para o trabalhador, Lula vai ao 1º de maio sem ter o que celebrar

atual governo, liderado pelo petista, não consegue inspirar o povo. Seja pela fraqueza parlamentar no Congresso ou pela queda nas pesquisas de popularidade, Lula se apresenta ao trabalhador com pouco a mostrar.

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Com pouco a mostrar para o trabalhador, Lula vai ao 1º de maio sem ter o que celebrar

O ex-presidente Lula enfrentou um dilema em uma das primeiras reuniões para definir seu terceiro mandato no Planalto. Diante do deserto de ideias apresentado por seus auxiliares no governo, ele expressou sua frustração: “Eu quero um novo governo Lula, não o governo Lula de novo”. Os ministros vinham sugerindo velhas propostas, como um “novo” PAC, Mais Médicos e Minha Casa, Minha Vida.

Segundo informações da VEJA/RADAR, a angústia que Lula sentiu naquela época persiste até hoje, neste 1º de maio. O atual governo, liderado pelo petista, não consegue inspirar o povo. Seja pela fraqueza parlamentar no Congresso ou pela queda nas pesquisas de popularidade, Lula se apresenta ao trabalhador com pouco a mostrar.

Embora o governo não tenha falhado completamente em sua missão, as melhorias realizadas até agora são vistas como obrigação. O programa Desenrola Brasil beneficiou muitas pessoas, houve aumento real do salário mínimo e atualização da faixa de isenção do Imposto de Renda. No entanto, a relação com o trabalhador permanece fria e distante. Lula é criticado por se dedicar a assuntos distantes da vida nacional e por liderar um gigantesco ministério que custa muito e entrega pouco.

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As propostas do governo também geraram controvérsias. A ideia de colocar os Correios para desempenhar o papel da Uber virou piada. Além disso, houve defesa pela revogação das reformas trabalhista e previdenciária, bem como o retorno da Contribuição Sindical, que tira um dia de suor do trabalhador para sustentar sindicatos.

Lula enfrenta cobranças de trabalhadores rurais, movidos por promessas do MST, e protestos de indígenas. Além disso, a oposição conservadora, ainda fiel ao bolsonarismo, tem atraído evangélicos e trabalhadores, afastando-os das antigas pregações do PT.

O ato no Itaquerão, neste domingo, não será uma festa. Como resumiu um auxiliar de Lula: “Até o presidente quer desabafar. Ninguém está contente mesmo”.

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