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Saiba quem assume o ministério dos Direitos Humanos após demissão de Silvio Almeida

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Nesta sexta-feira (6), o presidente Lula demitiu Silvio Almeida do cargo de Ministro dos Direitos Humanos, após denúncias de assédio sexual. A secretária-executiva do órgão, Rita Cristina de Oliveira, assumirá interinamente a pasta, conforme apurado com fontes do Palácio do Planalto.

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As denúncias contra Silvio Almeida foram reveladas pela coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles. Entre as acusadoras está a própria ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, além de outras mulheres que relataram os supostos abusos à organização Me Too Brazil.

A organização Me Too Brazil confirmou, em nota, as acusações contra o então ministro Silvio Almeida. A entidade afirmou que, por ora, não pode revelar os nomes das vítimas sem o consentimento delas, mas indicou que todas pediram anonimato por enquanto.

Quais foram as Acusações Contra Silvio Almeida?

Os relatos incluem toques indevidos nas pernas de Anielle Franco, beijos inapropriados e expressões de teor sexual. Foram situações constrangedoras e claramente abusivas, segundo os relatos. Um dos casos teria ocorrido em maio de 2023, durante uma reunião sobre racismo em aeroportos, quando Almeida teria passado a mão nas pernas da ministra.

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A Reação do Governo e do Acusado

Na tarde de sexta-feira, Lula tomou a decisão final após conversar com Anielle Franco e Silvio Almeida. A ministra chegou a Brasília para se reunir com o presidente e evitar a continuidade das denúncias. Anielle manteve-se em silêncio após as revelações, o que foi interpretado por muitos como uma confirmação das acusações.

Silvio Almeida, por sua vez, divulgou uma nota e um vídeo, nos quais nega “com veemência” as acusações e alega ser vítima de uma campanha de perseguição. O presidente Lula também pediu que Almeida prestasse esclarecimentos aos ministros da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU).

O Futuro do Ministério dos Direitos Humanos

Rita Cristina de Oliveira, secretária-executiva do Ministério, foi designada para assumir o cargo interinamente até que um novo titular seja definido. A permanência de Silvio Almeida no cargo tornou-se inviável, segundo avaliação do Planalto, mesmo após ele ter apresentado vídeos e mensagens para se defender.

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Apesar dos esforços de auxiliares do presidente para convencerem Almeida a pedir demissão, ele relutou e prometeu “cair atirando”, sugerindo que não sairá discretamente. As histórias de supostos assédios contra Anielle Franco e outras mulheres já vinham circulando entre membros do governo, mas nenhuma ação concreta havia sido tomada até agora.

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