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Brasil em Pauta

Novos depoimentos reforçam elo de aliado de Boulos em empresa ligada ao PCC

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foto: Leandro Paiva/Campanha Boulos

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Novos depoimentos colhidos pelo Departamento de Homicídios (DHPP) da Polícia Civil paulista reforçam a ingerência do vereador Senival Moura (PT) sobre a Transunião, empresa de ônibus que opera linhas na zona leste de São Paulo investigada por suposto elo com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O parlamentar está sendo investigado por um suposto envolvimento no assassinato de um ex-diretor da companhia que seria, conforme apontam os investigadores, seu testa de ferro no comando da operadora de transporte.

Senival Moura, que busca reeleição para uma cadeira na Câmara Municipal de São Paulo, é conhecido por seu apoio notório à campanha do deputado Guilherme Boulos (PSol) para a Prefeitura da capital. Em eventos públicos e sabatinas, Boulos tem prometido rever contratos de ônibus da cidade devido à infiltração do PCC nas empresas de transporte, utilizando investigações da polícia e do Ministério Público (MPSP) como plataforma para atacar o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Qual o Papel de Senival Moura na Transunião?

Depoimentos adquiridos pelo DHPP e obtidos pelo portal Metrópoles em março de 2024 revelam a ingerência de Senival Moura na empresa de ônibus Transunião mesmo quando ele não fazia parte de seus quadros formais. Trocas de e-mails internos apreendidos pela Polícia Civil também mencionam o vereador e até mesmo seus “carros”, sugerindo uma conexão direta e contínua com a companhia.

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Como a Investigação Chegou a Este Ponto?

A investigação sobre o assassinato de Adauto Soares Jorge, diretor estatutário da Transunião, que aconteceu em março de 2020 no distrito de Lajeado, extremo leste de São Paulo, trouxe à tona as suspeitas contra Senival Moura. De acordo com uma testemunha protegida, o vereador estava envolvido com o transporte clandestino desde a década de 1970 e usava sua posição política para arrecadar verbas de campanha do crime organizado.

O Que os Documentos Revelam?

Os documentos e depoimentos reforçam que a ingerência de Senival na Transunião continuou mesmo após a transformação da cooperativa em empresa, pelo menos até pouco antes da morte de Adauto. Entre os depoentes, Reinaldo Knot Rola, que trabalhou em parceria com a Transunião até 2021, e Adriano Guimarães da Costa, dono de três ônibus associados à empresa, confirmaram a continuação da influência de Senival.

Depoimentos Cruciais

Reinaldo Knot Rola, que possuía cinco ônibus relacionados à Transunião até 2021, afirmou que Adauto Soares Jorge ocupava a posição de presidente da empresa. Após sua morte, essa função foi assumida por Lourival de França Monário, associado ao PCC. Segundo Rola, Senival exercia sua ingerência na cooperativa desde os tempos iniciais e continuou mesmo após a transformação para empresa.

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Outro depoimento essencial foi de Adriano Guimarães da Costa, que declarou acreditar que Senival atuava como “presidente” da Transunião e que Adauto era seu braço financeiro. Costa comentou ainda que, desde os tempos de cooperativa, Senival mantinha influência na gestão.

Provas Materiais

Entre as provas coletadas, apareceram e-mails comprometedores encontrados em computadores apreendidos durante uma operação policial. Em uma das mensagens, uma funcionária do RH menciona: “Estou reenviando as planilhas, pois é 36643 teve seu desconto isento a pedido do Senival.” Outra troca de e-mails incluía um relatório com o tema “Carros do Senival”.

Quais São as Implicações das Investigações?

Os diálogos encontrados no celular de Adauto indicam que a empresa Transunião estava pagando uma mensalidade de pelo menos R$ 70 mil ao PCC. Nessas trocas de mensagens, Leonel Moreira Martins, um conhecido membro do PCC, solicita R$ 5 mil a Adauto e diz que tudo estaria acertado com o “presidente”, se referindo, segundo os investigadores, a Senival Moura.

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Envolvimento Histórico

Senival Moura é vereador há 17 anos e atual presidente da bancada do PT na Câmara Municipal. Sempre próximo de Guilherme Boulos, ele tem sido uma presença constante nas agendas do candidato do PSol, principalmente na zona leste de São Paulo. Em contrapartida, Boulos, em eventos como o discurso em um campo de futebol do Veneza Independente, ressaltou o apoio de Senival e reafirmou o compromisso de combater o crime organizado nas empresas de ônibus da cidade.

  • Senival Moura tem um histórico de envolvimento com transporte clandestino desde os anos 1970.
  • Em 2020, suspeitas sobre sua influência na Transunião levaram à investigação policial.
  • Documentos e depoimentos coletados reforçam a ingerência do vereador na gestão da empresa.
  • Operações policiais revelaram e-mails comprometendo o vereador e a empresa com o PCC.
  • Seu apoio à campanha de Guilherme Boulos está sendo examinado à luz dessas revelações.

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Urgente: STF determina soltura de 15 condenados em tráfico de drogas

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta quinta-feira (21) habeas corpus a 15 integrantes de uma quadrilha envolvida no tráfico de drogas em Campinas (SP).

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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta quinta-feira (21) habeas corpus a 15 integrantes de uma quadrilha envolvida no tráfico de drogas em Campinas (SP). Os criminosos, que utilizavam galerias de águas pluviais para comercializar entorpecentes, haviam sido presos e condenados durante a Operação Sumidouro, deflagrada pelo Ministério Público Estadual de São Paulo (MP-SP) em 2023.

Decisão fundamentada no regime semiaberto

Os beneficiados aguardavam o julgamento de recursos em prisão preventiva ou domiciliar e foram condenados, em primeira instância, ao regime semiaberto pelos crimes de organização criminosa e associação ao tráfico. Fachin argumentou que manter os réus em prisão preventiva seria incompatível com o regime fixado na sentença.

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“Manter a prisão preventiva ou domiciliar imporia uma pena mais severa do que a fixada no título penal condenatório, violando os princípios do direito penal e processual penal”, afirmou o ministro. Fachin ainda destacou que o regime semiaberto permite saídas durante o dia para trabalho ou estudo, o que não é compatível com a restrição das prisões cautelares.

Ligação com o PCC

De acordo com as investigações, a célula criminosa de Campinas era comandada por Claudemir Antonio Bernardino da Silva, conhecido como Guinho, sobrinho de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Apesar da decisão, Guinho continuará preso. Os 15 libertados desempenhavam funções operacionais no esquema de tráfico de drogas.

Debate reacendido

A decisão de Fachin reacendeu o debate sobre prisões preventivas e proporcionalidade penal. Especialistas apontam que a medida respeita o devido processo legal, mas críticos alertam para os impactos da soltura de condenados por crimes graves na sensação de segurança pública e no enfrentamento ao crime organizado.

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Bolsonaro critica Moraes após indiciamento por suposto plano de golpe de Estado

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, afirmou o ex-presidente.

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Indiciado pela Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento em um plano de golpe de Estado após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou nesta quinta-feira (21). Em entrevista à coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles, Bolsonaro direcionou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

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“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, afirmou o ex-presidente.

Bolsonaro também destacou que aguardará a análise de seus advogados sobre o indiciamento, apontando que a próxima etapa do processo ocorrerá na Procuradoria-Geral da República (PGR). “É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, completou.

Contexto do indiciamento

A Polícia Federal indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas sob suspeita de participação em um plano de golpe de Estado. As investigações apontaram que seis militares presos na quarta-feira (20) teriam planejado ações violentas, incluindo um suposto atentado contra o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes. De acordo com a PF, um militar chegou a se aproximar da residência do magistrado com o objetivo de prendê-lo.

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Críticas à “criatividade” nas investigações

Bolsonaro também criticou uma suposta falta de embasamento nas acusações contra ele. A declaração fez alusão a uma mensagem enviada pelo juiz instrutor do gabinete de Moraes, Airton Vieira, ao então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral, Eduardo Tagliaferro. Na mensagem, Vieira sugeriu que Tagliaferro usasse a “criatividade” para formalizar uma denúncia contra a revista Oeste. O episódio foi usado pelo ex-presidente como argumento para questionar o viés político das investigações.

O caso agora segue para análise da Procuradoria-Geral da República, onde Bolsonaro planeja concentrar sua defesa.

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Moraes se prepara para fazer algo incomum e algo totalmente ilegal nesta quinta-feira

A Polícia Federal não conseguiu extrair informações relevantes do Tenente-Coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante depoimento recente. Diante desse impasse, o ministro Alexandre de Moraes decidiu agendar uma nova oitiva, desta vez diretamente na sala de audiência do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A Polícia Federal não conseguiu extrair informações relevantes do Tenente-Coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante depoimento recente. Diante desse impasse, o ministro Alexandre de Moraes decidiu agendar uma nova oitiva, desta vez diretamente na sala de audiência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Polícia Federal não obtém avanços com Mauro Cid, e Alexandre de Moraes marca nova oitiva no STF

A condução do depoimento pelo próprio ministro Moraes, que é relator do caso, chama a atenção por ser uma medida incomum no âmbito jurídico brasileiro. Além disso, críticos apontam que a participação do ministro pode ser questionada sob a ótica da imparcialidade, uma vez que ele é apontado como suposta vítima no caso, o que, segundo a legislação, o impediria de julgar o processo.

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O episódio tem gerado controvérsia, sendo interpretado por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro como parte de uma suposta perseguição política. Para eles, as ações buscam envolver o ex-presidente em narrativas que justifiquem sua prisão e limitem suas liberdades.

Essas acusações de perseguição foram detalhadas no livro O Fantasma do Alvorada – A Volta à Cena do Crime, que, segundo os autores, se transformou em um documento histórico sobre os acontecimentos relacionados às eleições de 2022 e os eventos subsequentes. A obra aborda temas como censura, manipulação midiática e estratégias para trazer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de volta ao poder.

Embora o livro tenha ganhado popularidade e se tornado um best-seller, há temores de que ele possa ser alvo de censura. Interessados em adquirir a obra têm buscado garantir seu acesso antes que eventuais restrições sejam impostas.

O clima de tensão política continua a crescer, com debates intensos sobre os limites do Judiciário, o respeito ao devido processo legal e os desdobramentos de investigações envolvendo figuras centrais da política nacional.

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URGENTE: Governo Federal firma acordo com empresa que só vai começar a operar em 2026

A tecnologia da SpaceSail, baseada em satélites de órbita baixa (LEO, na sigla em inglês), segue o modelo de empresas como Starlink, de Elon Musk, e E-Space, da França. Apesar de a operação da SpaceSail estar prevista para começar apenas em 2026, o acordo abre caminho para estudos que visam futuras parcerias e investimentos em inclusão digital.

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Na última terça-feira (19), o governo federal formalizou importantes acordos com a empresa chinesa SpaceSail e a Administração Nacional de Dados da China. A parceria tem como objetivo principal avaliar a demanda por internet via satélite em áreas remotas do Brasil, onde a infraestrutura de fibra óptica ainda não chega.

A tecnologia da SpaceSail, baseada em satélites de órbita baixa (LEO, na sigla em inglês), segue o modelo de empresas como Starlink, de Elon Musk, e E-Space, da França. Apesar de a operação da SpaceSail estar prevista para começar apenas em 2026, o acordo abre caminho para estudos que visam futuras parcerias e investimentos em inclusão digital.

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Paralelamente, o entendimento firmado com a Administração Nacional de Dados da China prevê a troca de informações sobre mercados e colaboração em fóruns internacionais, além de fomentar iniciativas como cidades inteligentes e o fortalecimento da infraestrutura digital no Brasil.

A assinatura dos acordos aconteceu em Brasília e contou com a presença de Zheng Lie, presidente da SpaceSail. Segundo o Ministério das Comunicações, os memorandos de entendimento são fruto de uma missão realizada à China em outubro deste ano.

O cenário aponta para novos desdobramentos em inclusão digital, enquanto a Starlink segue em operação no país, destacando-se por sua colaboração com órgãos públicos, mesmo em meio a tensões entre Elon Musk e o governo brasileiro.

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Prefeito de União, Gustavo Medeiros, busca investimentos em Brasília para beneficiar o município

Entre os projetos destacados, o urbanismo da Beira-Rio foi pauta central. O prefeito busca viabilizar recursos para transformar o espaço em um ponto de referência para os moradores, promovendo melhorias estruturais e turísticas que beneficiarão a comunidade local.

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Nesta semana, o prefeito de União, Piauí, Gustavo Medeiros, esteve em Brasília para tratar de importantes projetos de desenvolvimento para a cidade. Em reuniões com o senador Ciro Nogueira e o deputado estadual Gustavo Neiva, o gestor discutiu temas estratégicos para garantir mais investimentos em diversas áreas.

Entre os projetos destacados, o urbanismo da Beira-Rio foi pauta central. O prefeito busca viabilizar recursos para transformar o espaço em um ponto de referência para os moradores, promovendo melhorias estruturais e turísticas que beneficiarão a comunidade local.

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Outro tema prioritário foi a educação de União. Durante o encontro, Gustavo Medeiros enfatizou a importância de reforçar o setor que, em sua gestão 2021/2024, alcançou o melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da história do município. Ele apresentou propostas para novas obras, aquisição de equipamentos e fortalecimento da estrutura educacional, garantindo um futuro mais promissor para os estudantes unionenses.

A ida a Brasília reforça o compromisso do prefeito em buscar parcerias e recursos que impulsionem o desenvolvimento de União, promovendo qualidade de vida e oportunidades para a população.

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