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Lula dá aval para encerrar Saque-Aniversário; veja como vai ficar

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Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Em busca de facilitar o acesso ao crédito consignado para trabalhadores do setor privado, o Palácio do Planalto, sob direção do ministro Marinho, planeja substituir o atual sistema de saque-aniversário. A medida visa resolver desafios decorrentes do modelo atual e ampliar os benefícios para o trabalhador.

Marinho relatou que o presidente Lula mostra grande interesse na implementação desta nova proposta. “Lula tem cobrado a criação desse novo modelo de consignado, porque ele oferece uma solução para pessoas que atualmente não têm essa cobertura”, disse Marinho durante entrevista ao g1 e à TV Globo.

Desde que o saque-aniversário foi criado, em 2019, cerca de 9 milhões de trabalhadores foram demitidos sem conseguir acessar os recursos do FGTS devido às limitações dessa modalidade, resultando em um bloqueio de aproximadamente R$ 5 bilhões.

Saque-Aniversário do FGTS: Entenda a Modalidade

Introduzido em 2020, o saque-aniversário do FGTS permite que trabalhadores retirem, anualmente, uma parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS, durante o mês de seu aniversário. A participação é opcional, mas ao optar por essa modalidade, o trabalhador demitido só pode sacar a multa rescisória (40% paga pela empresa) e não o saldo total do FGTS.

Apesar das intenções positivas, o ministro Marinho destacou as dificuldades políticas enfrentadas desde o início do governo para modificar essa modalidade. Com a proposta agora analisada pela Casa Civil, há o suporte político necessário para levá-la ao Congresso, onde a resistência é atribuída principalmente às preocupações com as taxas de juros do consignado.

Consignado ou Saque-Aniversário: Qual é a Diferença?

No atual modelo de saque-aniversário, os trabalhadores podem antecipar seus resources FGTS por meio de empréstimos bancários, que são pagos com juros. Em 2023, esse sistema movimentou cerca de R$ 38,1 bilhões, divididos entre R$ 14,7 bilhões diretamente aos trabalhadores e R$ 23,4 bilhões para instituições financeiras.

Marinho explicou que os parlamentares buscam garantir que as taxas de juros do novo modelo de crédito consignado sejam controladas. “A folha de pagamento e o saldo do FGTS em casos de demissão oferecem as garantias necessárias para manter taxas de juros razoáveis”, afirmou.

Quais Serão as Mudanças no Modelo de Crédito Consignado?

Para viabilizar a aprovação do novo modelo no Congresso, o governo planeja impor um limite às taxas de juros dos empréstimos consignados. Além disso, o novo sistema dispensará a aprovação da empresa para o empréstimo, transferindo a responsabilidade para o banco, que notificará a empresa para deduzir a parcela correspondente do salário do trabalhador.

  • Limite às taxas de juros dos empréstimos consignados
  • Dispensa de aprovação pela empresa
  • Transição gradual dos contratos de saque-aniversário para o novo modelo

Também está prevista uma fase de transição, durante a qual os contratos vigentes de saque-aniversário poderão ser convertidos ou encerrados. O prazo para essa transição ainda será debatido no Congresso.

Resistência e Expectativas no Congresso

Marinho esclareceu que a resistência maior vem dos legisladores preocupados com a possibilidade de juros mais elevados no novo modelo de crédito consignado, quando comparado ao saque-aniversário. “A demora se deve à necessidade de ampla discussão e à garantia de que o Congresso aceitaria a proposta”, comentou.

O diálogo sobre essa proposta já começou com várias lideranças políticas e será retomado com os presidentes da Câmara e do Senado para apresentar a solução em detalhe.

O governo espera que, ao incluir restrições às taxas de juros, o projeto obtenha mais apoio parlamentar. Com essas mudanças, espera-se facilitar o acesso ao crédito para os trabalhadores, corrigindo as insuficiências do atual sistema de saque-aniversário.

A confiança do governo em implementar essas alterações reside na crença de que a nova modalidade oferecerá uma solução mais justa e acessível, beneficiando diretamente a classe trabalhadora e ampliando suas opções de crédito.


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Lula autoriza férias de Haddad mesmo em momento crítico da economia brasileira

As ausências serão temporariamente preenchidas por secretários-executivos das respectivas pastas, garantindo a continuidade das atividades ministeriais.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou as férias de cinco ministros, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). As ausências serão temporariamente preenchidas por secretários-executivos das respectivas pastas, garantindo a continuidade das atividades ministeriais.

Confira os detalhes:

  • Fernando Haddad (Fazenda): estará ausente de 2 a 21 de janeiro de 2025. Durante o período, o secretário-executivo Dario Durigan assumirá o comando do ministério.
  • Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos): ficará de férias entre 2 e 10 de janeiro de 2025, com Mariana Pescatori, secretária-executiva, à frente da pasta.
  • Jader Filho (Cidades): sairá em recesso de 30 de dezembro de 2024 a 15 de janeiro de 2025. Helder Melillo, secretário-executivo, será o responsável interino.
  • Vinícius Marques de Carvalho (Controladoria Geral da União): terá dois períodos de férias: de 30 de dezembro de 2024 a 5 de janeiro de 2025 e de 13 a 17 de janeiro de 2025. A secretária-executiva Eveline Martins Brito responderá pela pasta.
  • Sonia Guajajara (Povos Indígenas): entrará de férias em 24 de dezembro de 2024, com retorno ainda não definido. Eloy Terena, secretário-executivo, assumirá interinamente.

As férias foram solicitadas pelos próprios ministros e autorizadas pelo presidente, em conformidade com os trâmites administrativos.


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Câmara aprova PEC do corte de gastos obrigatórios em segundo turno; texto segue para o Senado

Mais cedo, no primeiro turno, a proposta havia recebido 354 votos favoráveis, 154 contrários e duas abstenções.

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (19), em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) do pacote de corte de gastos obrigatórios do governo. O texto foi aprovado por 348 votos a favor e 146 contrários, superando os 308 votos necessários para alterações na Constituição. Mais cedo, no primeiro turno, a proposta havia recebido 354 votos favoráveis, 154 contrários e duas abstenções. A PEC agora será analisada pelo Senado.

Principais mudanças

A PEC traz alterações significativas, incluindo mudanças no abono salarial e no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), além de prorrogar a Desvinculação das Receitas da União (DRU). A medida também abre caminho para a votação de um projeto que limita os supersalários do funcionalismo público, estabelecendo um teto de R$ 44 mil.

Ajustes para aprovação

Para garantir a aprovação da proposta, o governo negociou alterações no texto original. O relator da PEC na Câmara, Moses Rodrigues (União Brasil-CE), enfraqueceu as regras sobre verbas que poderiam ser excluídas do teto salarial. Enquanto o texto inicial previa que uma lei complementar regulamentaria as exceções, a nova versão transfere essa definição para uma lei ordinária, que exige maioria simples para ser aprovada.

Destaques rejeitados

Antes da votação em segundo turno, o plenário rejeitou dois destaques:

  • Destaque do PSOL: buscava retirar as mudanças propostas no Fundeb.
  • Destaque sobre o BPC: foi rejeitado por unanimidade, já que o tema será tratado em um projeto de lei separado.

Próximos passos

Com a aprovação em dois turnos pela Câmara, a proposta segue para análise no Senado, onde também precisará passar por dois turnos de votação e alcançar três quintos dos votos para ser aprovada. A PEC é uma das principais iniciativas do governo para equilibrar as contas públicas e compõe um pacote de medidas econômicas que inclui projetos complementares como o limite de supersalários e ajustes fiscais.


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Sob Lula, Brasil registra aumento de 90% nas queimadas em 2024

A área devastada equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul, ressaltando a gravidade da situação.

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Nos primeiros 11 meses de 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante de 90% no número de queimadas em relação ao mesmo período de 2023. Foram consumidos pelo fogo 29,7 milhões de hectares, quase o dobro dos 14 milhões registrados no ano anterior. A área devastada equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul, ressaltando a gravidade da situação.

A Amazônia foi o bioma mais impactado, com 19,9 milhões de hectares queimados, o que representa 57% do total. No Cerrado, 9,6 milhões de hectares foram consumidos pelas chamas, um aumento de 47% em relação à média dos últimos cinco anos. Além disso, 85% da vegetação destruída no bioma era nativa, acentuando o impacto ambiental.

O Pantanal também sofreu intensamente, com as queimadas crescendo 68% em comparação à média dos últimos cinco anos e atingindo 1,9 milhão de hectares até novembro. No total, 73% das áreas queimadas em 2024 eram formadas por vegetação nativa, reforçando os danos ecológicos e a necessidade urgente de medidas de prevenção e controle.


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Real lidera desvalorização frente ao dólar em 2024 e atinge novo recorde nominal

A cotação do dólar encerrou o dia em R$ 6,267, marcando um novo recorde nominal, com alta de 2,78%. O desempenho aproxima o real do patamar observado em 2020, ano marcado pelo impacto econômico da pandemia, quando a moeda registrou desvalorização de 22,44%.

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O real brasileiro foi a moeda que mais perdeu valor frente ao dólar em 2024, liderando a desvalorização entre as 20 principais divisas globais. Até 17 de dezembro, a moeda acumulava uma queda de 21,52%, de acordo com a consultoria Elos Ayta, percentual que saltou para 24,30% após o fechamento da última quarta-feira (18).

A cotação do dólar encerrou o dia em R$ 6,267, marcando um novo recorde nominal, com alta de 2,78%. O desempenho aproxima o real do patamar observado em 2020, ano marcado pelo impacto econômico da pandemia, quando a moeda registrou desvalorização de 22,44%.

Apesar dos avanços no pacote fiscal em tramitação no Congresso, persistem incertezas sobre a aprovação completa das medidas. Além disso, a sinalização do Federal Reserve (Fed) quanto à desaceleração no corte de juros nos Estados Unidos reforçou a atratividade do dólar, que também foi sustentado pela redução limitada de apenas 25 pontos-base na taxa básica norte-americana.

Além do real, outras moedas também registraram quedas significativas frente ao dólar ao longo de 2024. Entre os destaques negativos estão o peso mexicano (-16%), a lira turca (-16%), o rublo russo (-15%) e o won sul-coreano (-10%). O euro também apresentou desvalorização, com perda de 5%.

Por outro lado, apenas três moedas tiveram desempenho positivo ou estável frente ao dólar: o dólar de Hong Kong (+0,6%), o rand sul-africano (+1%) e a libra esterlina, que permaneceu praticamente estável ao longo do ano.

Confira o ranking completo:


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Deputado Átila Lira lidera aprovação da extinção do DPVAT na Câmara dos Deputados

A medida, proposta pelo deputado Átila Lira (PP-PI), foi um dos pontos centrais do projeto de lei que integra o pacote fiscal do governo federal e gerou intensos debates no plenário

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (18), a extinção do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). A medida, proposta pelo deputado Átila Lira (PP-PI), foi um dos pontos centrais do projeto de lei que integra o pacote fiscal do governo federal e gerou intensos debates no plenário.

O deputado Átila Lira destacou o esforço para alcançar um consenso sobre o texto. “Quero parabenizar o parlamento, agradecer o diálogo que tivemos com as lideranças partidárias e o Ministério da Fazenda, onde buscamos encontrar um texto de consenso. Mostramos que o parlamento cumpre seu papel em relação à responsabilidade fiscal e ao corte de gastos. Essa era uma demanda da economia, do mercado e, principalmente, da sociedade”, afirmou o relator durante a sessão.

A proposta de extinção do DPVAT, que inicialmente enfrentou resistência e chegou a ser retirada do texto original, foi reinserida por meio de uma emenda articulada entre líderes partidários. A emenda foi aprovada com ampla maioria, somando 444 votos favoráveis e apenas 16 contrários, selando o fim do seguro que indenizava vítimas de acidentes de trânsito.

Ajustes no projeto

O projeto de lei, que também estabelece novos mecanismos para contenção de gastos públicos, traz como destaque a possibilidade de bloqueio de até 15% das emendas parlamentares não impositivas — aquelas que não têm execução obrigatória.

Outro ponto discutido foi a retirada de trechos que permitiam ao governo conceder e prorrogar créditos tributários limitados, medida inicialmente prevista como forma de compensação para déficits fiscais, mas que acabou sendo descartada na versão final do texto.

A aprovação marca um passo importante no avanço do pacote fiscal do governo e reforça o protagonismo do deputado Átila Lira na articulação parlamentar em torno de temas relevantes para a economia do país.


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