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Brasil em Pauta

Quem é o bilionário brasileiro Leo Kryss e como é a mansão vendida para Jeff Bezos

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O bilionário brasileiro Leo Kryss vendeu uma mansão em Miami para Jeff Bezos, fundador da Amazon, por US$ 79 milhões (cerca de R$ 447 milhões), conforme noticiado pelo Wall Street Journal.

Kryss, nascido na Alemanha e radicado no Brasil desde os 10 anos, mantém um perfil discreto. Aos 76 anos, ele evita aparições públicas e raramente concede entrevistas, preferindo uma vida longe dos holofotes.

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Com uma trajetória marcada por herança e estudos, Kryss formou-se em economia pelo Illinois Institute of Technology, nos Estados Unidos. Ele herdou de seu pai a fabricante de eletrônicos Evadin, uma das primeiras empresas a operar na Zona Franca de Manaus, montando aparelhos como televisores da Mitsubishi e celulares da Motorola. Em 1996, a Evadin alcançou um faturamento de US$ 1 bilhão, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo de Leo Kryss foi responsável pelo pedido de falência das Lojas Arapuã. Representando a Evadin, uma das maiores credoras e fornecedoras da rede varejista, Kryss solicitou a quebra da empresa, famosa pelo jingle “Ligadona em você”. Após anos de disputas judiciais, a Justiça de São Paulo decretou a falência da Arapuã em 2009. Conforme noticiado pelo Valor Econômico, Kryss travou “uma batalha nos tribunais contra a família Simeira Jacob” durante o processo.

Kryss também foi sócio da fabricante de brinquedos Tec Toy, conhecida por sua inovação no setor de videogames. Ele vendeu sua participação na empresa antes de ela entrar em concordata, em 1997.

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Nos anos 1980, Kryss se destacou na Bolsa de Valores, adotando estratégias de curto prazo para maximizar lucros. Além disso, ele era um dos responsáveis pelo Grupo Tendência, que incluía uma gestora de ativos e um banco, consolidando seu nome no mercado financeiro.

Leo Kryss é amplamente admirado por entusiastas do mercado financeiro. Conforme relatado pelo O Globo, sua habilidade com operações casadas foi uma das razões que contribuiu para a construção de parte de sua fortuna. Em uma operação de opções realizada em 1989, enquanto presidia o grupo Evadin, Kryss lucrou US$ 10 milhões com ações da Vale.

Em 2013, Kryss se mudou novamente para os Estados Unidos com a família. No ano seguinte, ele adquiriu a mansão que, em 2024, foi vendida para Jeff Bezos por US$ 79 milhões. Na época da compra, o bilionário pagou US$ 28 milhões, cerca de R$ 64,3 milhões à época.

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Kryss é pai de quadrigêmeos. De acordo com o portal da Universidade Syracuse, duas das filhas de Beatriz e Leo ingressaram na instituição em Nova York. Enquanto isso, Sophie estudava na New York University, e Morris cursava Babson College, em Massachusetts, uma das principais escolas de negócios dos Estados Unidos.

Família Kryss: Sophie, Morris, Beatriz, Leo, Luiza e Naomi
Família Kryss: Sophie, Morris, Beatriz, Leo, Luiza e Naomi | Imagem: Reprodução/Syracuse University

A residência vendida para Jeff Bezos conta com sete quartos, cinema, biblioteca, adega, e diversos outros espaços luxuosos. De acordo com a revista Business Insider, a mansão foi construída em 2000, tem mais de 110 mil metros quadrados e 60 metros de praia. A descrição do imóvel destaca seu “glamour europeu intemporal”.

A propriedade está situada no chamado “bunker dos bilionários”, na exclusiva ilha de Indian Creek, uma vila privada na Flórida, conhecida por abrigar bilionários e celebridades.

Quem é o bilionário brasileiro Leo Kryss e como é a mansão vendida para Jeff Bezos 1
Indian Creek Island é conhecida por receber bilionários de diferentes segmentos

A ilha possui governo e força de segurança próprios. No censo de 2020, a população local era de apenas 84 pessoas. Entre os proprietários de mansões no local estão nomes como Gisele Bündchen, Julio Iglesias, Ivanka Trump e Adriana Lima.

Quem é o bilionário brasileiro Leo Kryss e como é a mansão vendida para Jeff Bezos 2
Ponte de acesso à Ilha Indian Creek

Jay Parker, o corretor responsável pela venda da mansão, foi acusado por Leo Kryss de mentir durante a negociação. Kryss afirma que “perdeu” seis milhões de dólares (aproximadamente R$ 34 milhões) após Parker, supostamente, negar que Jeff Bezos seria o comprador do imóvel. Segundo Kryss, essa informação o levou a aceitar uma proposta com desconto. O bilionário acusa a imobiliária Douglas Elliman, gerida por Parker, de não utilizar “habilidade, cuidado e diligência” durante o processo.

Por outro lado, Parker alega que também não sabia que Bezos era o comprador real. A defesa do corretor afirma que o prefeito da ilha de Indian Creek, Benny Klepach, teria se passado pelo comprador, ocultando a verdadeira identidade de Bezos. A imobiliária Douglas Elliman recebeu uma comissão de 3,2 milhões de dólares (R$ 18,2 milhões) pela venda.

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Jeff Bezos já possuía outros imóveis na ilha de Indian Creek. Em maio de 2023, o fundador da Amazon desembolsou 68 milhões de dólares (cerca de R$ 385 milhões) por uma propriedade vizinha à de Leo Kryss, situada no número 12 da única rua da ilha. Além dessas duas residências, Bezos possui uma terceira mansão de luxo na região, avaliada em aproximadamente 87 milhões de dólares (R$ 492,6 milhões).

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Boeing dissolve departamento de Diversidade, Equidade e Inclusão e anuncia reestruturação de pessoal

A Boeing, uma das maiores empresas norte-americanas de aviação, decidiu encerrar seu departamento de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), conforme informou a Bloomberg na última quinta-feira (31).

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A Boeing, uma das maiores empresas norte-americanas de aviação, decidiu encerrar seu departamento de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), conforme informou a Bloomberg na última quinta-feira (31). O setor, que tinha como objetivo fomentar uma cultura inclusiva dentro da companhia, será substituído por uma equipe de Recursos Humanos focada no desenvolvimento de talentos e na experiência dos funcionários.

Sara Liang Bowen, ex-vice-presidente do departamento de DEI, anunciou sua saída da Boeing em uma publicação no LinkedIn. “Foi um privilégio da minha vida liderar a Equidade, Diversidade e Inclusão na Boeing nos últimos cinco anos”, escreveu Bowen, mencionando o impacto positivo que buscou gerar no ambiente de trabalho.

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Além da reestruturação, a Boeing comunicou na terça-feira (29) a emissão de ações que poderá arrecadar até US$ 24,3 bilhões. A medida visa fortalecer a saúde financeira da empresa, que enfrenta os impactos de uma greve que já se estende por seis semanas em uma de suas fábricas. Em meio a esses desafios, a Boeing também anunciou planos de reduzir 17.000 postos de trabalho, aproximadamente 10% de sua força global, em resposta às dificuldades operacionais e econômicas atuais.

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Arrecadação Federal Bate Recorde Histórico em Setembro com R$ 203,2 Bilhões

Este marco histórico, anunciado pela Receita Federal nesta terça-feira (22), representa a primeira vez em 30 anos que o governo ultrapassa a marca de R$ 200 bilhões em um único mês.

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Sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a arrecadação de impostos e contribuições federais no Brasil alcançou um novo recorde em setembro, atingindo R$ 203,2 bilhões, o maior valor registrado para o mês desde 1994. Este marco histórico, anunciado pela Receita Federal nesta terça-feira (22), representa a primeira vez em 30 anos que o governo ultrapassa a marca de R$ 200 bilhões em um único mês.

Em relação a setembro de 2023, quando foram arrecadados R$ 174,3 bilhões, houve um aumento nominal de 16,5%. O crescimento expressivo reflete o fortalecimento de setores econômicos específicos e o impacto de medidas recentes para intensificar a fiscalização e a recuperação de créditos tributários.

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Impulso Econômico e Combate à Sonegação Impulsionam Recorde

O aumento na arrecadação é impulsionado por fatores como o aquecimento da atividade econômica, valorização das commodities e a recuperação de setores afetados pela pandemia de covid-19. Além disso, o fortalecimento da fiscalização tributária e o combate à sonegação foram fundamentais para o resultado.

Com a arrecadação federal acumulada em 2024 já superando R$ 1,934 trilhão, o governo conta com este desempenho para equilibrar as contas públicas e aumentar investimentos em áreas essenciais, como saúde e educação, reforçando o compromisso com a sustentabilidade fiscal e o desenvolvimento econômico do país.

Opinião do cidadão

A notícia sobre o recorde de arrecadação federal no Brasil levanta uma questão fundamental: se a arrecadação de impostos atingiu níveis históricos, por que o cidadão comum ainda enfrenta uma economia desafiadora, marcada por inflação, altos preços e dificuldades no dia a dia?

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De um lado, o aumento da arrecadação indica uma economia que, em parte, está crescendo, com setores específicos gerando mais recursos e o governo reforçando a fiscalização para reduzir a sonegação fiscal. No entanto, esse aumento de receita não parece refletir diretamente em melhorias para a população. Os preços dos alimentos e serviços básicos continuam elevados, o que afeta o poder de compra da maioria dos brasileiros, especialmente os de renda mais baixa.

Para além das questões econômicas, a imagem das lideranças políticas também pesa na percepção pública. O presidente Lula e a primeira-dama, Janja, são frequentemente vistos em viagens internacionais, hospedados em hotéis de luxo, o que contrasta com a realidade de muitas famílias brasileiras. Em tempos de dificuldades econômicas, essas cenas geram desconforto, pois sugerem um possível descompasso entre as prioridades governamentais e as necessidades do cidadão comum.

O uso de recursos para financiar atividades de representação internacional é, sem dúvida, uma parte legítima da diplomacia de um país. Contudo, para a população, fica a expectativa de que o aumento de arrecadação resulte em políticas que aliviem os custos de vida e promovam mais investimentos em saúde, educação e infraestrutura. Afinal, o impacto de uma economia em recuperação deveria ser sentido no dia a dia, trazendo alívio no orçamento familiar e melhores condições de vida para todos, e não apenas refletido nos números do governo.

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Prepare o bolso! Preço da arroba do boi dispara e carne fica mais cara no supermercado

A pressão dos preços da carne deve impactar o orçamento familiar, incentivando muitos a considerarem proteínas alternativas.

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O mercado de carne bovina vive uma fase desafiadora para o consumidor brasileiro. A arroba do boi atingiu R$ 318 nesta semana, o maior valor do ano, pressionando o preço da carne no varejo. A escassez de gado pronto para o abate e o aumento das exportações são os principais fatores por trás dessa alta.

Alta na Carne Bovina: Escassez e Exportações Disparam Preço da Arroba e Aumentam Custos ao Consumidor Brasileiro

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Em março de 2022, a arroba chegou ao pico de R$ 352,05, mas no ano passado caiu para R$ 196,35 devido à maior oferta. Agora, com o valor de R$ 318, os pecuaristas têm se beneficiado, enquanto os consumidores enfrentarão preços mais altos. Em setembro, o preço médio da carne bovina para o consumidor era de R$ 37,58, contra R$ 24,37 da carne suína e R$ 25,43 do frango, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA).

Com a demanda aquecida e a expectativa de mais compras impulsionadas pelo décimo terceiro salário e festas de fim de ano, os preços devem continuar subindo até dezembro. Em outubro, as exportações de carne bovina registraram 236,2 mil toneladas, um crescimento de 40,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

A pressão dos preços da carne deve impactar o orçamento familiar, incentivando muitos a considerarem proteínas alternativas.

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Alta do Dólar Reflete Incertezas sobre Medidas Fiscais no Brasil e Eleições nos EUA

Desde abril, o real vem se desvalorizando, intensificado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. De acordo com William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, o risco fiscal no Brasil aumentou, apesar de uma recente desvalorização global do dólar. A falta de cortes de gastos e o cenário eleitoral nos EUA reforçaram essa pressão.

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A demora do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em anunciar medidas para controlar as contas públicas e a possibilidade de vitória de Donald Trump nas eleições americanas têm pressionado o dólar, que acumula alta de 19,4% em 2024. Nesta quinta-feira (31), o câmbio atingiu R$ 5,78, impulsionado por fatores internos e externos.

Desde abril, o real vem se desvalorizando, intensificado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. De acordo com William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, o risco fiscal no Brasil aumentou, apesar de uma recente desvalorização global do dólar. A falta de cortes de gastos e o cenário eleitoral nos EUA reforçaram essa pressão.

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Na terça-feira (29), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o anúncio de cortes de gastos depende de novas conversas com o presidente Lula e o Ministério do Planejamento. Após a declaração, o dólar chegou a R$ 5,76, a maior cotação desde março de 2021. Em resposta, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou que o governo tomará medidas para adequar as despesas ao arcabouço fiscal, assegurando que “quem apostar contra o Brasil vai perder”.

Preocupação com as Contas Públicas e Necessidade de Ajustes

As contas públicas brasileiras mostram sinais de pressão crescente. O déficit primário em 12 meses até agosto chegou a R$ 256,3 bilhões, o equivalente a 2,26% do PIB, e a dívida pública alcançou 78,5% do PIB. Para cumprir a meta fiscal de 2025, serão necessários cortes de até R$ 44,1 bilhões, segundo o economista Felipe Salto, da Warren Investimentos, que sugeriu revisões em despesas como Fundeb, abono salarial e seguro-desemprego. No entanto, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, manifestou oposição a esses ajustes.

Impacto das Eleições nos EUA e Riscos de uma Vitória de Trump

A possível reeleição de Trump nos EUA representa um risco adicional para economias emergentes, incluindo o Brasil. Segundo o economista Alfaix, o plano de governo de Trump, com medidas protecionistas, poderia aumentar a pressão sobre o câmbio e a inflação brasileira, impactando diretamente produtos importados e commodities, e contribuindo para um ciclo de instabilidade econômica.

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Esses fatores externos, combinados com a desconfiança em relação à gestão fiscal interna, intensificam a fuga de capitais e a desvalorização do real, exigindo respostas consistentes da equipe econômica para garantir maior estabilidade.

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PRF realiza operação de trânsito em União e apreende cerca de 20 motocicletas

Aproximadamente vinte motocicletas foram apreendidas durante uma operação de trânsito realizada nesta quinta-feira, pela manhã e início da tarde, no centro de União. A ação foi conduzida por equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que estiveram em campo com cerca de cinco equipes e dois reboques.

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União, 31 de outubro – Aproximadamente vinte motocicletas foram apreendidas durante uma operação de trânsito realizada nesta quinta-feira, pela manhã e início da tarde, no centro de União. A ação foi conduzida por equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que estiveram em campo com cerca de cinco equipes e dois reboques.

Diferente das blitzes realizadas anteriormente pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, que se concentravam em pontos específicos, a operação da PRF adotou um método mais dinâmico. Os agentes se dividiram e percorreram diversas ruas e estacionamentos, verificando itens identificadores das motocicletas. Veículos com indícios de adulteração ou com alertas de roubo/furto foram recolhidos, e os condutores orientados a comparecer à delegacia local para esclarecimentos.

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A presença das forças de segurança federal em uma cidade sem rodovias federais causou surpresa entre os moradores. Muitos questionaram a necessidade da operação e especularam sobre possíveis razões políticas por trás da iniciativa, especialmente após os recentes resultados eleitorais.

Em entrevista à rádio União FM, um inspetor da PRF explicou a motivação da operação e destacou que ações similares ocorreram simultaneamente em outras cidades da região, incluindo José de Freitas, Lagoa Alegre e Barras. Confira o vídeo:

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