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Brasil em Pauta

O que impede Vini Jr. de ser o craque da Seleção? Entendendo o enigma

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As recentes partidas do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, com uma vitória sobre o Equador e uma derrota para o Paraguai, revelaram a desorganização que tem marcado diversos setores da equipe desde o fim do Mundial do Catar, em 2022. No âmbito administrativo, o presidente Ednaldo Rodrigues tem demonstrado várias lições do que não se deve fazer. No comando técnico, Dorival Júnior enfrenta dificuldades significativas para estabelecer uma identidade tática e emocional para o time canarinho. Agora, ao elenco, Vini Jr. recebe a maior pressão pela torcida.

Os jogadores, diretamente afetados por esses problemas, não têm conseguido se destacar no coletivo e no individual. É natural que as críticas se concentrem nos principais nomes, como Vini Jr. O atacante, principal figura midiática da seleção na ausência de Neymar, está longe de apresentar o mesmo desempenho que vem mostrando no Real Madrid.

A Desorganização da Seleção Brasileira

Vini Jr. é um jogador que, no Real Madrid, se destacou a ponto de ser considerado um dos favoritos ao prêmio de melhor jogador do mundo na última temporada. Entretanto, na seleção brasileira, os contextos quase antagônicos em relação ao ambiente e às estruturas táticas resultam em desempenhos bastante distintos. Segundo jornalistas que acompanham Vini tanto em Madri quanto na seleção brasileira, a diferença é clara.

Por Que Vini Jr. Não Rende na Seleção Brasileira?

Gustavo Hofman, correspondente da ESPN em Madri, comentou sobre o coletivo organizado do Real Madrid, que potencializa o individual de seus jogadores. Na seleção brasileira, que ainda busca a melhor formação e enfrenta pressão devido à sua posição nas eliminatórias, a falta de um coletivo forte faz com que o individual também não se destaque:

“Um coletivo bem organizado, como o Real Madrid, potencializa o individual dos seus jogadores. No Brasil, onde ainda há questões de formação e pressão nas eliminatórias, você não tem esse coletivo forte.”

Quais São as Principais Dificuldades para Vini Jr. na Seleção?

No Real Madrid, Vini Jr. encontra um contexto tático mais favorável que permite explorar suas características. Segundo a comentarista da Rádio Marca e correspondente da TNT Sports na Espanha, Tati Montovani, no Real Madrid, Vini joga com mais confiança e tem um lateral defensivo ao seu lado, o que lhe dá liberdade para atacar. Esse cenário propício não se repete na seleção:

  • Recebe bolas de costas
  • Busca jogadas no meio
  • É forçado a arrancar sozinho

Esses fatores afetam negativamente seu desempenho.

Falta de Confiança

A era Dorival Júnior tem sido marcada pelas dificuldades de Vini Jr. em se destacar. Em nove das 15 partidas pela seleção desde o Mundial de 2022, Vini somou apenas dois gols. Comparado ao seu desempenho no Real Madrid, essa média é quase três vezes inferior. O próprio atacante reconhece a falta de confiança após a derrota para o Paraguai:

“Sei do meu potencial, do que posso fazer pela seleção. Quando a confiança não vem, os gols não surgem. Isso complica as coisas.”

Estatísticas Desfavoráveis

A pressão sobre Vini Jr. e a falta de confiança resultam em erros na tomada de decisão. Ele foi o jogador que mais perdeu a posse de bola durante a Copa América e nas últimas Eliminatórias. Com uma média de 14,7 perdas por jogo sob o comando de Dorival, seu aproveitamento em dribles bem-sucedidos é de apenas 32,5%, enquanto na Champions League, onde se destacou, a taxa era de 51%.

Transformar a Seleção para Vini Jr.

A falta de organização tática impacta negativamente Vini Jr., mas ele tem potencial para evoluir individualmente. Uma alternativa seria reestruturar a seleção em torno do camisa 7. Fernando Kallás, repórter da Reuters em Madri, sugere que a seleção ainda não foi construída em torno de Vini.

“Cobram de Vini Jr. como a maior estrela, mas a seleção não é montada em torno dele. Ele precisa de uma estrutura bem definida para explorar seu melhor jogo.”

Somente com uma estrutura clara e colaboradores ao seu redor, Vini Jr. poderá explorar eficientemente suas habilidades de drible e visão de jogo.

Portanto, a realidade contrastante do astro entre o Real Madrid e a seleção brasileira é fruto de um contexto tático e organizacional desigual. Ajustes significativos são necessários para o atacante poder reproduzir na seleção o brilhantismo que exibe em seu clube.


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Lula autoriza férias de Haddad mesmo em momento crítico da economia brasileira

As ausências serão temporariamente preenchidas por secretários-executivos das respectivas pastas, garantindo a continuidade das atividades ministeriais.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou as férias de cinco ministros, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). As ausências serão temporariamente preenchidas por secretários-executivos das respectivas pastas, garantindo a continuidade das atividades ministeriais.

Confira os detalhes:

  • Fernando Haddad (Fazenda): estará ausente de 2 a 21 de janeiro de 2025. Durante o período, o secretário-executivo Dario Durigan assumirá o comando do ministério.
  • Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos): ficará de férias entre 2 e 10 de janeiro de 2025, com Mariana Pescatori, secretária-executiva, à frente da pasta.
  • Jader Filho (Cidades): sairá em recesso de 30 de dezembro de 2024 a 15 de janeiro de 2025. Helder Melillo, secretário-executivo, será o responsável interino.
  • Vinícius Marques de Carvalho (Controladoria Geral da União): terá dois períodos de férias: de 30 de dezembro de 2024 a 5 de janeiro de 2025 e de 13 a 17 de janeiro de 2025. A secretária-executiva Eveline Martins Brito responderá pela pasta.
  • Sonia Guajajara (Povos Indígenas): entrará de férias em 24 de dezembro de 2024, com retorno ainda não definido. Eloy Terena, secretário-executivo, assumirá interinamente.

As férias foram solicitadas pelos próprios ministros e autorizadas pelo presidente, em conformidade com os trâmites administrativos.


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Câmara aprova PEC do corte de gastos obrigatórios em segundo turno; texto segue para o Senado

Mais cedo, no primeiro turno, a proposta havia recebido 354 votos favoráveis, 154 contrários e duas abstenções.

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (19), em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) do pacote de corte de gastos obrigatórios do governo. O texto foi aprovado por 348 votos a favor e 146 contrários, superando os 308 votos necessários para alterações na Constituição. Mais cedo, no primeiro turno, a proposta havia recebido 354 votos favoráveis, 154 contrários e duas abstenções. A PEC agora será analisada pelo Senado.

Principais mudanças

A PEC traz alterações significativas, incluindo mudanças no abono salarial e no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), além de prorrogar a Desvinculação das Receitas da União (DRU). A medida também abre caminho para a votação de um projeto que limita os supersalários do funcionalismo público, estabelecendo um teto de R$ 44 mil.

Ajustes para aprovação

Para garantir a aprovação da proposta, o governo negociou alterações no texto original. O relator da PEC na Câmara, Moses Rodrigues (União Brasil-CE), enfraqueceu as regras sobre verbas que poderiam ser excluídas do teto salarial. Enquanto o texto inicial previa que uma lei complementar regulamentaria as exceções, a nova versão transfere essa definição para uma lei ordinária, que exige maioria simples para ser aprovada.

Destaques rejeitados

Antes da votação em segundo turno, o plenário rejeitou dois destaques:

  • Destaque do PSOL: buscava retirar as mudanças propostas no Fundeb.
  • Destaque sobre o BPC: foi rejeitado por unanimidade, já que o tema será tratado em um projeto de lei separado.

Próximos passos

Com a aprovação em dois turnos pela Câmara, a proposta segue para análise no Senado, onde também precisará passar por dois turnos de votação e alcançar três quintos dos votos para ser aprovada. A PEC é uma das principais iniciativas do governo para equilibrar as contas públicas e compõe um pacote de medidas econômicas que inclui projetos complementares como o limite de supersalários e ajustes fiscais.


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Sob Lula, Brasil registra aumento de 90% nas queimadas em 2024

A área devastada equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul, ressaltando a gravidade da situação.

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Nos primeiros 11 meses de 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante de 90% no número de queimadas em relação ao mesmo período de 2023. Foram consumidos pelo fogo 29,7 milhões de hectares, quase o dobro dos 14 milhões registrados no ano anterior. A área devastada equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul, ressaltando a gravidade da situação.

A Amazônia foi o bioma mais impactado, com 19,9 milhões de hectares queimados, o que representa 57% do total. No Cerrado, 9,6 milhões de hectares foram consumidos pelas chamas, um aumento de 47% em relação à média dos últimos cinco anos. Além disso, 85% da vegetação destruída no bioma era nativa, acentuando o impacto ambiental.

O Pantanal também sofreu intensamente, com as queimadas crescendo 68% em comparação à média dos últimos cinco anos e atingindo 1,9 milhão de hectares até novembro. No total, 73% das áreas queimadas em 2024 eram formadas por vegetação nativa, reforçando os danos ecológicos e a necessidade urgente de medidas de prevenção e controle.


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Real lidera desvalorização frente ao dólar em 2024 e atinge novo recorde nominal

A cotação do dólar encerrou o dia em R$ 6,267, marcando um novo recorde nominal, com alta de 2,78%. O desempenho aproxima o real do patamar observado em 2020, ano marcado pelo impacto econômico da pandemia, quando a moeda registrou desvalorização de 22,44%.

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O real brasileiro foi a moeda que mais perdeu valor frente ao dólar em 2024, liderando a desvalorização entre as 20 principais divisas globais. Até 17 de dezembro, a moeda acumulava uma queda de 21,52%, de acordo com a consultoria Elos Ayta, percentual que saltou para 24,30% após o fechamento da última quarta-feira (18).

A cotação do dólar encerrou o dia em R$ 6,267, marcando um novo recorde nominal, com alta de 2,78%. O desempenho aproxima o real do patamar observado em 2020, ano marcado pelo impacto econômico da pandemia, quando a moeda registrou desvalorização de 22,44%.

Apesar dos avanços no pacote fiscal em tramitação no Congresso, persistem incertezas sobre a aprovação completa das medidas. Além disso, a sinalização do Federal Reserve (Fed) quanto à desaceleração no corte de juros nos Estados Unidos reforçou a atratividade do dólar, que também foi sustentado pela redução limitada de apenas 25 pontos-base na taxa básica norte-americana.

Além do real, outras moedas também registraram quedas significativas frente ao dólar ao longo de 2024. Entre os destaques negativos estão o peso mexicano (-16%), a lira turca (-16%), o rublo russo (-15%) e o won sul-coreano (-10%). O euro também apresentou desvalorização, com perda de 5%.

Por outro lado, apenas três moedas tiveram desempenho positivo ou estável frente ao dólar: o dólar de Hong Kong (+0,6%), o rand sul-africano (+1%) e a libra esterlina, que permaneceu praticamente estável ao longo do ano.

Confira o ranking completo:


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Deputado Átila Lira lidera aprovação da extinção do DPVAT na Câmara dos Deputados

A medida, proposta pelo deputado Átila Lira (PP-PI), foi um dos pontos centrais do projeto de lei que integra o pacote fiscal do governo federal e gerou intensos debates no plenário

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (18), a extinção do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). A medida, proposta pelo deputado Átila Lira (PP-PI), foi um dos pontos centrais do projeto de lei que integra o pacote fiscal do governo federal e gerou intensos debates no plenário.

O deputado Átila Lira destacou o esforço para alcançar um consenso sobre o texto. “Quero parabenizar o parlamento, agradecer o diálogo que tivemos com as lideranças partidárias e o Ministério da Fazenda, onde buscamos encontrar um texto de consenso. Mostramos que o parlamento cumpre seu papel em relação à responsabilidade fiscal e ao corte de gastos. Essa era uma demanda da economia, do mercado e, principalmente, da sociedade”, afirmou o relator durante a sessão.

A proposta de extinção do DPVAT, que inicialmente enfrentou resistência e chegou a ser retirada do texto original, foi reinserida por meio de uma emenda articulada entre líderes partidários. A emenda foi aprovada com ampla maioria, somando 444 votos favoráveis e apenas 16 contrários, selando o fim do seguro que indenizava vítimas de acidentes de trânsito.

Ajustes no projeto

O projeto de lei, que também estabelece novos mecanismos para contenção de gastos públicos, traz como destaque a possibilidade de bloqueio de até 15% das emendas parlamentares não impositivas — aquelas que não têm execução obrigatória.

Outro ponto discutido foi a retirada de trechos que permitiam ao governo conceder e prorrogar créditos tributários limitados, medida inicialmente prevista como forma de compensação para déficits fiscais, mas que acabou sendo descartada na versão final do texto.

A aprovação marca um passo importante no avanço do pacote fiscal do governo e reforça o protagonismo do deputado Átila Lira na articulação parlamentar em torno de temas relevantes para a economia do país.


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