Brasil em Pauta

Marinha reforça segurança do Hospital Naval Marcílio Dias após morte de médica durante ataque bandidos

A ação foi anunciada pelo Capitão de Mar e Guerra Dirlei Donizete, comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, que garantiu ser uma “prioridade inegociável” proteger o hospital após a trágica morte da médica Gisele Mendes de Souza e Mello

Published

on

Nesta quinta-feira (12), a Marinha do Brasil iniciou uma operação no entorno do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, Rio de Janeiro, com foco na segurança da unidade de saúde e de seus usuários. A ação foi anunciada pelo Capitão de Mar e Guerra Dirlei Donizete, comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, que garantiu ser uma “prioridade inegociável” proteger o hospital após a trágica morte da médica Gisele Mendes de Souza e Mello.

Durante um pronunciamento em frente ao hospital, Donizete destacou a importância da operação. “Essa ação foi cuidadosamente planejada para garantir a segurança do local e minimizar os impactos na rotina dos cidadãos de bem da cidade. A segurança do Hospital Naval Marcílio Dias é uma prioridade inegociável”, afirmou.

A operação, que não tem data para terminar, conta com a atuação de 250 agentes, além de oito veículos blindados. A ação inclui a presença ostensiva de fuzileiros navais, que vigiam a área 24 horas por dia, dentro de um raio de até 1.320 metros ao redor da unidade.

Ainda em seu discurso, Donizete reforçou o compromisso da Marinha em prevenir tragédias como a morte de Gisele. “Estamos determinados a adotar todas as medidas legais necessárias, em estreita coordenação com os órgãos de segurança pública. Reafirmamos que a Marinha do Brasil está aqui para proteger e garantir que o Hospital Naval continue sendo um local de cura, ciência e esperança.”

Tragédia no Hospital Naval

A médica Gisele Mendes de Souza e Mello, Capitão de Mar e Guerra, foi baleada na cabeça na última terça-feira (10), enquanto participava de um evento no interior do Hospital Naval Marcílio Dias. Ela chegou a ser socorrida por colegas e levada ao centro cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a Polícia Militar, o incidente ocorreu durante uma operação no Complexo do Lins, quando agentes da PM foram atacados por criminosos na comunidade do Gambá. Após o confronto, foi confirmada a informação de que uma vítima havia sido ferida no hospital.

Aos 55 anos, Gisele foi cremada na tarde desta quinta-feira (12) em uma cerimônia reservada no Cemitério do Caju, na zona portuária do Rio. A médica deixou familiares e amigos em luto, em especial seu filho, que completava 22 anos no dia do ocorrido.

A Marinha do Brasil mantém seu compromisso de colaborar com as investigações e reforçar a segurança na área, garantindo que episódios como este não se repitam.

Deixe uma respostaCancelar resposta

Em alta

Sair da versão mobile