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Economia

Veja o que Haddad anunciou e como isso pode mudar sua vida!

Atualmente, estão isentos do IR quem recebe até R$ 2.824 por mês (dois salários mínimos), além de pessoas com rendimentos exclusivamente não tributáveis, como dividendos e heranças, ou portadores de doenças graves com aposentadoria.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou nesta quarta-feira (27), em pronunciamento em rede nacional, a proposta de ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5.000 por mês. Caso aprovada pelo Congresso Nacional, a medida poderia entrar em vigor já no próximo ano.

Imposto de Renda zerado para quem ganha até R$ 5 mil?

Haddad classificou o anúncio como “a maior reforma da renda de nossa história” e afirmou que a mudança será compensada com ajustes na tributação de quem ganha acima de R$ 50 mil mensais. Segundo ele, a nova alíquota para os mais ricos seguirá padrões internacionais, mas os detalhes não foram divulgados. “Tudo sem excessos e respeitando a justiça tributária”, declarou o ministro.

Haddad anuncia ampliação da isenção do IR para salários de até R$ 5 mil, mas medida depende do Congresso

Promessa de campanha

A ampliação da faixa de isenção do IR é uma promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reiterou seu compromisso com a redistribuição de renda. “É uma questão de justiça. Não faz sentido cobrar imposto de quem ganha R$ 5.000, enquanto os mais ricos, com lucros de ações e heranças, pagam pouco ou nada”, afirmou Lula em outubro.

Atualmente, estão isentos do IR quem recebe até R$ 2.824 por mês (dois salários mínimos), além de pessoas com rendimentos exclusivamente não tributáveis, como dividendos e heranças, ou portadores de doenças graves com aposentadoria.

Impacto econômico

O mercado reagiu ao anúncio com o dólar encerrando o dia cotado a R$ 5,91, o maior nível nominal desde a criação do real. Haddad, no entanto, garantiu que a ampliação da isenção não terá impacto nos gastos do governo e será parte de uma estratégia para corrigir distorções do sistema tributário brasileiro.


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Brasil em Pauta

Havan lidera engajamento nas redes sociais durante a Black Friday 2024

A campanha, que marcou a estreia da influenciadora Jojo Todynho em uma propaganda da loja, foi um dos grandes destaques da temporada de promoções. O engajamento da Havan foi impulsionado pelo público alinhado ao espectro político de direita, tradicionalmente conectado ao perfil do empresário Luciano Hang, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A Havan, rede varejista comandada pelo empresário Luciano Hang, conquistou o topo do ranking de engajamento nas redes sociais durante a Black Friday deste ano, segundo dados da Comscore. Entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, a marca acumulou 497 mil interações em plataformas como Facebook, Instagram e X/Twitter, liderando com ampla vantagem sobre as concorrentes.

A campanha, que marcou a estreia da influenciadora Jojo Todynho em uma propaganda da loja, foi um dos grandes destaques da temporada de promoções. O engajamento da Havan foi impulsionado pelo público alinhado ao espectro político de direita, tradicionalmente conectado ao perfil do empresário Luciano Hang, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em segundo lugar no ranking, a Magazine Luiza alcançou 245 mil interações, seguida pela Casas Bahia, com 69 mil. Outras marcas que se destacaram nas redes sociais durante o período incluem Shein, Netshoes, Puma, Adidas, Burger King e Shopee.

O post de maior engajamento nas redes foi publicado pelo perfil oficial da Havan no Instagram em 29 de novembro, registrando mais de 35 mil curtidas. Já o segundo maior destaque ficou por conta de um vídeo da Sephora Brasil no TikTok, que, apesar da boa performance isolada, não garantiu à marca um lugar entre as dez mais engajadas.

Embora algumas campanhas tenham sido bem-sucedidas, o termo “Black Friday” sofreu uma queda significativa em menções nas redes sociais: foram 73 mil citações em 2024, comparadas às 129 mil no ano anterior — uma redução de 43%. Palavras como “ofertas”, “desconto”, “promoção” e “Amazon” dominaram as buscas dos consumidores.

O sucesso da Havan nesta edição da Black Friday reforça a força de sua estratégia digital e o impacto de sua comunicação com o público-alvo, em um momento em que o comércio varejista busca se destacar em meio à crescente competitividade online.


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Correios enfrentam pior crise financeira em quase uma década sob Governo Lula

Este é o pior resultado da estatal no período desde sua fundação e pode superar os R$ 2,1 bilhões de deficit anual registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

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A gestão dos Correios no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta sua mais grave crise financeira em anos, com prejuízos acumulados de R$ 2 bilhões entre janeiro e setembro de 2024. Este é o pior resultado da estatal no período desde sua fundação e pode superar os R$ 2,1 bilhões de deficit anual registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

À frente da empresa está Fabiano Silva dos Santos, advogado indicado pelo grupo Prerrogativas (Prerrô) e conhecido como o “churrasqueiro de Lula” devido à sua proximidade com o presidente. Fabiano, que também é ligado ao deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e ao ex-ministro José Dirceu, tem sido alvo de críticas por sua gestão em meio à deterioração financeira da estatal.

Teto de gastos e medidas de austeridade

Para tentar conter o rombo, os Correios adotaram em outubro um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões, aliado a medidas de austeridade, como:

  • Suspensão de contratações de terceirizados por 120 dias;
  • Renegociação de contratos com cortes mínimos de 10% nos valores;
  • Encerramento de contratos, restringindo renovações a casos de economia comprovada.

Apesar das medidas, as receitas previstas para 2024 foram revisadas de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, projetando um prejuízo final de R$ 1,7 bilhão. Mesmo assim, especialistas alertam que as ações podem ser insuficientes para evitar um agravamento da crise.

Risco de insolvência

O risco de insolvência — quando a empresa não consegue honrar suas obrigações financeiras — é um dos maiores temores da estatal. Documentos internos dos Correios apontam a necessidade urgente de recompor o saldo orçamentário para evitar um colapso financeiro. Caso a situação não seja revertida, há possibilidade de um resgate financeiro pelo Tesouro Nacional, o que poderia sobrecarregar as contas públicas.

“A recomposição do saldo orçamentário e caixa é essencial para evitar que a empresa entre em estado de insolvência”, destaca um relatório da estatal.

Decisões administrativas sob questionamento

Desde a posse de Fabiano Silva dos Santos, decisões administrativas têm sido alvo de críticas por seu impacto negativo no orçamento da empresa. O aumento de despesas e a priorização de objetivos políticos são apontados como fatores que prejudicaram a recuperação financeira dos Correios.

Analistas e opositores sugerem que a gestão priorize soluções estruturais para reverter o cenário. “A crise não é apenas um reflexo de fatores externos; é uma combinação de má gestão e decisões equivocadas que colocaram a estatal em uma situação de alto risco”, afirma um especialista do setor.

Com a crise financeira se aprofundando, a gestão dos Correios enfrenta o desafio de equilibrar austeridade fiscal e eficiência operacional para evitar um colapso histórico que poderia comprometer não apenas a empresa, mas também sua relevância estratégica para o Brasil.


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Sob comando de Lula, Brasil pode deixar o Top 10 das maiores economias globais em 2024

A desvalorização do real em relação ao dólar é apontada como o principal fator para esse cenário desafiador

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Sob o comando de Lula e Haddad, o Brasil corre o risco de perder sua posição entre as 10 maiores economias globais, segundo estimativas de Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. A desvalorização do real em relação ao dólar é apontada como o principal fator para esse cenário desafiador.

Cenário Atual e Projeções

No primeiro trimestre de 2024, o Brasil ocupava a 8ª posição no ranking global, superando Itália e Canadá. Contudo, novas projeções colocam o país em 10º lugar, com a Rússia muito próxima de ultrapassá-lo. Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam que o PIB brasileiro deve atingir US$ 2,188 trilhões, enquanto o da Rússia está projetado em US$ 2,184 trilhões.

Agostini prevê que, caso o dólar alcance uma média de R$ 6,00 em 2025, o Brasil poderá cair para a 12ª ou até 13ª posição, perdendo espaço para economias como a da Coreia do Sul.

Crescimento Econômico vs. Desvalorização do Real

Apesar do crescimento econômico registrado em 2024 — 1,4% no segundo trimestre e 0,9% no terceiro, superando expectativas —, o real sofreu a 7ª maior desvalorização do mundo no ano. Isso compromete o desempenho brasileiro em rankings globais que avaliam o PIB em dólar.

O FMI projeta um crescimento real de 3,04% para o Brasil em 2024, enquanto o crescimento nominal deve atingir 6,98%. Contudo, a média cambial de R$ 5,33 no ano, associada a preocupações com desequilíbrios fiscais, tem pesado contra o desempenho econômico do país.

Impactos Econômicos e Fiscais

Segundo Agostini, a eventual saída do top 10 não impacta diretamente a economia doméstica, mas pode afetar a percepção de investidores globais. Indicadores como PIB em dólar, taxa de câmbio, inflação e contas fiscais são cruciais para a decisão de investimentos estrangeiros. “Desequilíbrios fiscais impactam a taxa de câmbio, afetando o PIB medido em dólar”, alerta o economista.

Cenário Internacional

Atualmente, os Estados Unidos lideram o ranking global com um PIB de US$ 29,17 trilhões, seguidos por China (US$ 18,17 trilhões) e Alemanha (US$ 4,71 trilhões). A Rússia, com US$ 2,184 trilhões, ameaça ultrapassar o Brasil, que já enfrenta desafios significativos com a desvalorização cambial e a falta de ajustes fiscais robustos.

Preocupações para o Futuro

Caso o Brasil não consiga equilibrar suas contas públicas e conter a desvalorização do real, o país poderá enfrentar um 2025 ainda mais desafiador. Além da perda de prestígio no ranking global, a economia brasileira ficaria em alerta vermelho, com risco de deterioração ainda maior nos indicadores econômicos e de confiança global.

Essa possível queda reflete não apenas desafios internos, mas também um cenário global em que o Brasil precisará demonstrar maior resiliência econômica para se manter relevante entre as principais potências.


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Salário menor: Governo propõe limitar reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação

Proposta do governo Lula é alvo de críticas, desagrada eleitorado e ainda é vista como insuficiente pelo mercado.

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O governo Lula apresentou nesta quarta-feira (27) uma proposta para alterar a fórmula de reajuste do salário mínimo, limitando os aumentos reais (acima da inflação) a um teto de 2,5%. A medida é justificada como parte do alinhamento à regra do arcabouço fiscal, aprovado em 2023, e busca conter o crescimento das despesas públicas. A proposta, no entanto, ainda precisa de aprovação no Congresso Nacional.

Impactos no reajuste de 2025

Se aprovada, a nova regra resultará em um salário mínimo inferior ao projetado pelo modelo atual. Para 2025, a fórmula vigente prevê um aumento de 7,71%, levando o salário para R$ 1.521. Com a nova regra, o aumento seria limitado a 7,29%, resultando em um valor arredondado de R$ 1.515.

As estimativas consideram:

  • Inflação projetada (INPC): 4,66%.
  • Crescimento do PIB de 2023: 2,9%.

Enquanto a regra atual soma o crescimento integral do PIB ao índice inflacionário, a proposta limita o aumento real a um teto de 2,5%, mesmo em cenários de maior crescimento econômico.

Economia e impacto social

Com a nova fórmula, o governo espera economizar cerca de R$ 2 bilhões em 2025. Essa redução ocorre porque o salário mínimo serve como base para benefícios previdenciários e assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não podem ser inferiores ao valor do mínimo. Atualmente, cada R$ 1 adicional no salário mínimo gera um impacto de R$ 392 milhões no orçamento público.

Reações e críticas

A equipe econômica argumenta que a medida é essencial para manter o equilíbrio fiscal, mas enfrenta críticas de especialistas e movimentos trabalhistas. Eles apontam que o limite pode enfraquecer o poder de compra dos trabalhadores e beneficiários, especialmente em um contexto de inflação persistente.

A proposta segue agora para análise no Congresso Nacional, onde deverá enfrentar resistência, especialmente de setores ligados a sindicatos e da oposição, que já se mobilizam para contestar o projeto.

A discussão promete intensificar o debate sobre o equilíbrio entre responsabilidade fiscal e a garantia de ganhos reais para a população mais vulnerável.


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Brasil em Pauta

Dólar ultrapassa R$ 6 pela primeira vez: economia brasileira enfrenta turbulência histórica

O movimento reflete as incertezas geradas pelo pacote de ajuste fiscal e pela reforma do Imposto de Renda anunciados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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O Brasil vive um dos períodos mais desafiadores de sua história econômica recente. Nesta quinta-feira (28), pela primeira vez desde a criação do Plano Real, em 1994, o dólar ultrapassou a marca de R$ 6, atingindo R$ 6,0004 na cotação à vista pela manhã. O movimento reflete as incertezas geradas pelo pacote de ajuste fiscal e pela reforma do Imposto de Renda anunciados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Mercado financeiro reage com ceticismo

Às 11h30, o dólar estava cotado a R$ 5,9930, uma alta de 1,33%. Os contratos futuros da moeda subiam 0,50%, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, registrava queda de mais de 1%, chegando aos 126 mil pontos. A baixa liquidez, intensificada por um feriado nos Estados Unidos, aumentou a volatilidade do mercado.

Medidas do pacote fiscal

O pacote de Haddad prevê uma economia de R$ 71,9 bilhões até 2026, mas especialistas consideram as medidas insuficientes para equilibrar as contas públicas. Entre as principais propostas estão:

  • Idade mínima para aposentadoria militar: 55 anos, com restrições a benefícios para familiares de militares expulsos.
  • Revisão do abono salarial: limitado a trabalhadores com renda de até 1,5 salário mínimo.
  • Reajuste do salário mínimo: teto de 2,5% de aumento real.
  • Limitação de emendas parlamentares.
  • Isenção do IR até R$ 5 mil: medida controversa, com impacto fiscal entre R$ 40 bilhões e R$ 80 bilhões.
    Para compensar as perdas, propõe-se uma tributação de 10% sobre rendas acima de R$ 50 mil mensais, abrangendo aluguéis e dividendos.

Críticas e desafios

A isenção de Imposto de Renda foi apontada como contraditória aos objetivos de ajuste fiscal. A medida aumentaria o déficit público e dificultaria o cumprimento da meta de déficit zero em 2025. A possibilidade de elevação da taxa Selic para 14,25% eleva ainda mais as preocupações do mercado.

A reação negativa do mercado é um indicativo do desafio que o governo enfrenta para retomar a confiança e estabilizar a economia, em meio a um cenário de aumento da volatilidade e retração de investimentos.


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