O ministro Dias Toffoli deu cinco dias para a Polícia Federal (PF) indicar um perito para acompanhar o acesso da defesa às imagens que registraram a confusão entre Alexandre de Moraes e uma família, em um aeroporto de Roma.
Conforme a decisão proferida na terça-feira 31, o advogado Ralph Tórtima, que representa Roberto Mantovani Filho, Andrea Munarão e Alex Zanatta Bignotto, só poderá ver o vídeo nas dependências do STF.

No início da semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com um recurso, no STF, na tentativa de reverter a decisão de Toffoli de tornar Moraes “assistente de acusação” no caso em que é suposta vítima.
“Não se tem notícia de precedente de admissão de assistência à acusação na fase inquisitorial”, constatou a PGR. “Tal privilégio jamais foi admitido para quaisquer das autoridades acima elencadas, nem mesmo para o presidente da República.”
Imagens de Moraes em aeroporto de Roma
Divulgado no fim do mês passado, um relatório elaborado pela polícia italiana trouxe novos elementos sobre o caso.
Enquanto a Polícia Federal brasileira fala em “hostilidade”, as investigações na polícia italiana citam “leve impacto”.
O documento afirma que Mantovani “utilizou o braço direito, impactando levemente os óculos de Alexandre Barci de Moraes”. A documentação reúne também imagens, analisadas por frame.