Setor atacadista cresce 18,1% e tem faturamento de R$ 364 bilhões em 2022
Redes de atacarejo têm animado cada vez mais no Brasil
Em 2022, o setor atacadista e distribuidor faz Brasil registrado um faturamento de R$ 364 bilhões a preço de varejo. O dado foi revelado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) em parceria com a Nielsen QI. A pesquisa ainda mostrou que o desempenho foi positivo em todos os modelos de operação. O distribuidor nacional atacado como um todo apresentou crescimento nominal de 18,1% em relação ao ano anterior. O presidente da Abad, Leonardo Severini, avalia o bom momento do setor. “O varejo alimentar está vivendo um momento nascido. Aliás, a conjuntura econômica do país está levando para esse momento e o consumo alimentar muito importante para o nosso setor”, diz Severini. O presidente da Associação destaca, ainda, que o crescimento do mercado atacadista favoreceu a geração de emprego para a população em geral. “Nossa operação, não só do distribuidor atacado, mas como do varejo em si, é uma operação física. Quanto mais ela cresce, mais gente ela necessita para estar executando o trânsito e transportar essas mercadorias para que elas cheguem às casas desses consumidores. Quanto mais vemos um movimento favorável, mais esperamos a reinvestir para aproveitar o momento bom”, conclui.
O professor de economia, Denis Medina, lembra que, em 2022, o consumo teve o reforço dos programas de distribuição de renda em paralelo à redução do desemprego no país. “Ó Auxílio-Brasil contribuiu para que as famílias viviam mais própria renda e, com isso, consumindo isso nos atacados, e elevaram o nível de emprego. Com mais pessoas trabalhando, acabou gerando mais consumo nos atacados”, explica Medina. O professor diz ainda que o crescimento do setor se mantém como uma tendência no país. “A tendência é ainda termos um nível de desemprego baixo, uma População Economicamente Ativa nos níveis mais altos históricos. Muita gente trabalhando, gerando renda e consumindo”, concluiu. O ranking avalia 650 empresas que representam 53,8% do faturamento do setor, que está na expectativa pelo segundo semestre, tradicionalmente mais aquecido do que o primeiro.
*Com informações da repórter Leticia Miyamoto
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