Em pregão feito na última sexta-feira (3), a CVC Brasil (CVCB3) divulgou seu resultado para o terceiro trimestre de 2023. De congraçamento com analistas, o resultado foi considerado plausível, apresentando pontos positivos e negativos. As ações da empresa apresentaram queda de 9,23%, fechando em R$ 2,95, em seguida duas sessões de subida expressiva no início de novembro.
Nesse cenário, os analistas do JP Morgan e do Bradesco BBI destacam o take rate (indicador de rentabilidade da empresa) que alcançou 9,6%. Independentemente da queda nas reservas observada durante o ano, houve uma melhoria significativa no take rate devido à implementação de novas estratégias pela gestão da empresa.
Qual o impacto das novas iniciativas implementadas pela CVC Brasil?
Uma vez que resultado das novas iniciativas implementadas para ampliar o take rate, leste indicador conseguiu atingir valores próximos aos níveis históricos. De congraçamento com o JP Morgan, esse resultado foi motivado pela uma melhor formação de reservas, destacando-se a maior participação do segmento business to consumer (B2C).
Neste contexto, o B2C apresentou um take rate 3,6 pontos percentuais maior do que no ano anterior, influenciado pelos acordos firmados com os franqueados e pelo aumento da taxa em produtos exclusivos.
Valor-agregado-afetou-os-resultados-da-cvc-brasil”>Uma vez que a procura por maior Valor associado afetou os resultados da CVC Brasil?
O foco da empresa na oferta de produtos com maior Valor associado resultou em uma subtracção das reservas. Por outro lado, houve um aumento de 11,3% na receita líquida, que alcançou R$ 375,8 milhões. Nesse quadro, a CVC vem enfatizando os produtos com maior rentabilidade, uma estratégia que, a despeito da queda de 4,3% em reservas confirmadas consolidadas, tem mostrado resultados promissores para a empresa.
Com essa reforma, a margem Ebitda cresceu 3,2 pontos percentuais, chegando a 25,5%. Pode-se atribuir esse propagação às reduções de custos e às economias geradas pelas iniciativas de controle de custos, que envolveram redimensionamento e revisões de contratos terceirizados.
No entanto, um dos desafios enfrentados pela CVC Brasil é a queima de caixa que alcançou R$ 400 milhões no terceiro trimestre, impactada pelo agravamento das condições do capital de giro, em seguida redução significativa dos descontos de recebíveis. Com isso, o resultado financeiro líquido acabou diminuindo.
Da mesma forma, essa queima de caixa resultou em uma dívida líquida superior a R$ 600 milhões. Mesmo assim, o BBI reitera a neutralidade das ações da empresa com preço-alvo de R$ 3, confirmando as projeções do Citi, que também recomenda neutralidade, porém com um preço-alvo pouco maior, de R$ 3,20. Por outro lado, o JP Morgan recomenda underweight (exposição inferior da média), sem definir um preço-alvo.