Em seguida um embate emocionante com Sergio Tamanho no segundo vez, o economista Javier Milei (La Libertad Avanza) sagrou-se vencedor nas eleições presidenciais da Argentina, realizadas neste domingo (19). Esse resultado marca o início de um procuração de quatro anos para o líder libertário, que tomará posse em 10 de dezembro e comandará a Mansão Rosada até 2027.
Nascido em Palermo, Buenos Aires, no dia 22 de outubro de 1970, Milei teve uma puerícia repleta de desafios e polêmicas. Apesar das relações familiares tumultuadas, o economista sempre encontrou base em sua mana, Karina Milei, peça-chave em seu trajectória político e considerada por ele uma vez que a futura primeira-dama do país.
Quem é Javier Milei?
O jornalista Juan Luis González, responsável da biografia não autorizada “El Loco”, recorda que Milei, durante sua passagem pelo Escola Cardenal Copello, em Villa Fanático, era uma figura retraída e calada, branco metódico de bullying. No entanto, Milei conseguiu superar essas adversidades e até tentou uma curso uma vez que goleiro nas categorias de base do clube de futebol prateado Chacarita Juniors, apesar de nunca ter sido um fã do clube.
Javier Milei e o futebol
Curiosamente, a relação de Milei com o futebol não se limita ao seu tempo no Chacarita Juniors. O economista, que já foi torcedor assíduo do Boca Juniors – chegando a ter um torrinha e uma estrela no Museo de la Pasión Boquense -, tornou-se um apoiante do rival River Plate depois discordar de decisões do ex-presidente Daniel Angelici e o aposentamento do atacante Martín Palermo, em 2011.
No entanto, foi a partir de 2018 que Milei realmente disparou na sua subida mediática, com a propagação do seu oração “liberal libertário”. A candidatura à Presidência, anunciada em 2020, catapultou o seu trajectória político, levando a coligação La Libertad Avanza a ocupar duas cadeiras na Câmara dos Deputados no ano seguinte.
Quais são as propostas de Javier Milei?
As propostas de campanha de Milei são ousadas e audaciosas, com um evidente viés liberal. Entre elas, destaca-se a dolarização gradual da economia argentina, a redução dos gastos do estado e a privatização de empresas públicas. No projecto trabalhista, propõe o término das verbas rescisórias para diminuir os custos laborais. No entanto, as propostas que suscitaram maior polémica são a liberalização do porte de armas e a militarização das prisões.