O presidente russo, Vladimir Putin, perdoou o delinquente da jornalista Anna Politkovskaya por meio de um decreto presidencial, de pacto com o jornal Folha de S.Paulo. O violação ocorreu no dia do natalício de Putin, em 7 de outubro de 2006, quando Sergei G. Khadzhikurbanov matou Anna a tiros no elevador do prédio onde ela morava, em Moscou.
O líder russo concedeu a anistia ao delinquente, um ex-agente policial checheno, depois de ele atuar por seis meses na operação militar da Rússia na Ucrânia, quando o contrato expirou. Em 2014, somente oito anos depois do homicídio, a Justiça russa condenou Sergei a 20 anos de prisão.

Quem foi Anna Politkovskaya
A repórter escrevia para o Novaya Publicação, jornal que virou mira das leis de repreensão militar impostas pela Rússia depois da invasão na Ucrânia, em 2022. Segundo a BBC, Anna tecia críticas frequentes a Putin e sua liderança na Guerra da Chechênia (1994–1996).
O conflito completa, em dezembro, 29 anos de seu início. Foi ele que definiu a subida de Vladimir Putin, de espião da KGB a presidente da Rússia.
Não é a primeira morte de opositores
Sob o governo Putin, no poder desde 2012, houve outras mortes de seus opositores, uma vez que a do político Boris Nemtsov. Em 2015, ele foi baleado em uma ponte ao lado do Kremlin, segundo a Folha. Assim uma vez que no homicídio de Anna, o mandante do violação ainda é um mistério.