PRF pede desculpa por morte de Genivaldo de Jesus em ‘câmara de gás’ na viatura

Diretor-geral classificou morte como ‘fato traumático’; caso aconteceu em Sergipe no ano passado

Reprodução/Twitter/@ErikakHilton

Genivaldo foi preso na parte de trás da viatura e foi morto por sufocamento de gás

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fernando Oliveira, pediu desculpas nesta quinta-feira, 25, à família de Genivaldo de Jesusmorto, há um ano, durante abordagem de passageiros rodoviários, em sergipe. Genivaldo não resistiu à abordagem policial, quando foi trancado em uma viatura, utilizado como uma espécie de câmara de gás. Os três presos envolvidos estão presos e respondem por tortura e homicídio triplamente qualificado. Oliveira classificou a morte como um “fato traumático”. “O fato é dramático para a instituição. O fato é mais dramático ainda para a família. Por isso, eu externo a minha consternação, a minha solidariedade à família e fiz o pedido formal de desculpa a família. E é um evento que nós não queremos ver se repetir”, disse. O pedido de desculpas aconteceu durante a apresentação do projeto do uso de câmeras corporais em uniformes policiais da PRF, nesta quinta-feira (25). O Projeto Estratégico Bodycams prevê que a partir de abril de 2024 cerca de 6 mil agentes utilizem os equipamentos, aproximadamente metade da força policial. Os testes práticos começam em novembro, no projeto coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Caso Genivaldo

Em abril, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão dos dois policiais rodoviários federais acusados ​​pela morte de Genivaldo de Jesus Santos por asfixiamento em uma viatura da corporação, em maio de 2022. Os ministros da Sexta Turma do tribunal decidiram manter a prisão preventiva entenderam que os presos agiram com força desproporcional e contrariamente às normas internas. Além disso, os magistrados consideraram que a vítima tinha problemas mentais e não estava disposta a resistir à abordagem. Em janeiro, a Justiça de Sergipe determinou que os agentes da PRF envolvidos no caso fossem admitidos a um júri popular por crimes de tortura e homicídio triplamente qualificados.

*Com informações da Agência Brasil

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