“Pobre é quem paga mais imposto no Brasil”, diz Tebet e defende reforma tributária

Em pauta no Piauí nesta sexta-feira (26), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), voltou a ser defensora da reforma tributária do governo Lula que tramita no Congresso Nacional.

Aguardo a votação da matéria é para o dia 15 de julho. O emedebista disse que a mudança é a única “bala de prata” que o governo tem para diminuir a cobrança de impostos para os níveis mais pobres da população.

“Foi interessante na plenária de hoje de manhã, pois uma jovem que estava representando o movimento negro falou ‘queremos cotas, queremos mais vagas e queremos menos impostos para os pobres’. O mais pobre é quem paga mais imposto no Brasil. Daí a resposta que dou a vocês: a única saída que temos para a gente conseguir realizar todos esses sonhos, que serão anunciados aqui. Não existe outra bala de prata. Se nós quisermos crescer de maneira sustentável e sustentada, e crescimento significa emprego na veia, renda, arrecadação nos estados, é a reforma tributária. A reforma tributária faz exatamente isso”, destacou.

Segundo informações divulgadas pela Câmara Federal, a reforma proposta pelo governo substitui todos os tributos sobre o consumo por um imposto sobre o valor agregado, pago pelo consumidor final, cobrado de forma não cumulativa em todas as etapas da cadeia produtiva. Os cinco impostos atuais sobre o consumo – IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS – são substituídos por um ou dois impostos sobre consumo (IBS e CBS) e por um Imposto Seletivo (IS).

Tebet afirmou ainda que a mudança é um caminho para fazer “justiça social” no país.

“Se uma pessoa recebe o Bolsa Família, até dois salários mínimos, ela gasta 90% com consumo no comércio. Já aqueles que ganharam mais conseguiram aumentar as suas propriedades. Então, a reforma traz justiça social”, disse.

FlashPaula Sampaio
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