A vitória do economista liberal Javier Milei na Argentina fez parlamentares de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorarem nas redes sociais.
Rebento do ex-presidente Jair Bolsonaro — que apoiou Milei contra o peronista Sergio Tamanho — o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que a vitória do economista representa a “liberdade da América Latina” e que tem certeza de que o liberal “fará o melhor” pela Argentina.
“Pouco a pouco vamos vencendo a esquerda e o comunismo na América Latina”, escreveu o senador. “Que a Argentina seja um exemplo e unicamente a primeira de muitas mudanças para melhor no nosso continente. Milei é um passo decisivo rumo à liberdade da América Latina!”
Ex-ministro do governo Bolsonaro, o senador e líder do PP, Ciro Nogueira (PI) destacou que a Argentina “disse não ao PT de lá” e que a vitória de Milei representa uma “autocrítica para a esquerda sul-americana”.
“Hoje é dia de autocrítica para a esquerda sul-americana, leia-se PT”, escreveu Ciro. “A vitória de Milei prova que desprezar o déficit público, tombar no populismo, governar para um partido e não para o país tem limite. A Argentina disse não ao PT de lá, tão bravo pelo PT daqui. A liberdade avança!”
O deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP), rebento do ex-presidente, disse que a eleição argentina é a “maior guião da história do kirchnerismo”. “Milei sem poder, sem estrutura, com um movimento iniciado há tapume de três anos”, redigiu. “La Libertad Avanza consolida-se porquê um fenômeno! Grande guião da esquerda nefasta que por onde passou deixou miséria e mortes.”
Líder da oposição no Senado e ex-ministro de Bolsonaro, Rogério Pelágico (PL-RN) desejou que o “exemplo” da Argentina seja “seguido por toda a América Latina”. “Liberdade!!! O pulso ainda pulsa”, escreveu.
O deputado federalista Marcel van Hattem (Novo-RS) disse que Milei é a “novidade esperança” do povo prateado e para o Brasil. “Parabéns ao povo prateado”, escreveu o parlamentar. “Viva la liberdad.”

A vitória de Javier Milei representa um baque para esquerda de dentro e de fora da Argentina. Responsável por tirar o peronismo e o kirchnerismo do poder, ele tem histórico de criticar publicamente atores “progressistas” no cenário mundial.
Enquanto candidato, o membro da coligação A Liberdade Avança afirmou que deixaria de manter relações comerciais com o Brasil e com a China.
Na semana passada, ele classificou o presidente brasílio, Luiz Inácio Lula da Silva, porquê “corrupto” e “comunista”. Partido de Lula, o PT anunciou formalmente pedestal à candidatura do agora derrotado Sergio Tamanho.
Porquê presidente da Argentina, Milei terá de encarar problemas a serem deixados pela esquerda. Atualmente, o país registra inflação anual supra dos 140%. Desvalorizado, cada peso vale, no câmbio solene, US$ 362. Indicadores divulgados em setembro mostram que a pobreza tornou-se problema para tapume de 40% da população.