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A atual vaga de calor fez a conta de luz deste mês de novembro ter um impacto de pelo menos 5% em verificação com o mesmo período de 2022.
A estimativa, conforme informou o portal R7, é da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Vigor (Abesco), baseada no recorde de consumo de vigor registrado pelo Operador Vernáculo do Sistema Elétrico (ONS) nos últimos dois dias.
Na segunda e na terça-feira últimas, a fardo de vigor elétrica bateu um recorde, por razão das altas temperaturas no Brasil. Com isso, o uso de equipamentos de refrigeração aumentou exponencialmente.
Na segunda-feira, a demanda instantânea de fardo do Sistema Interligado Vernáculo (SIN) passou de 100.000 megawatts (MW) pela primeira vez na história, chegando a 100.955 MW.
Já na terça, o índice foi de 101.475 MW, às 14h20. Na quarta-feira (15), feriado da Proclamação da República, o consumo de vigor foi mais plebeu, de 86.671 MW às 14h24.
“Os recentes resultados demonstram que houve um incremento de 16,8% na fardo, se considerada a demanda atendida nos primeiros dias de novembro, passando de 86.800 MW para os atuais 101.475 MW”, afirmou, em nota, o ONS.
O diretor-financeiro da Abesco, Alexandre Moana, explicou para o portal qual foi a intensidade da subida.
“Acabamos de percutir o recorde pela primeira vez na história do SIN”, ressaltou o dirigente. “Considerando variáveis, com dados que temos hoje, a gente pode colocar que deu 5% de acréscimo da potência, analisando só os dados do SIN. Considerando esse histórico que foi atingido, a gente pode falar que 5% já acrescentamos nessa potência.”
Houve, com isso, um salto enorme na potência. “Uma vez que isso desencadeia por unidade de tempo, imagina que tenho um secador de cabelo ligado em 80% do sumo, só que agora chegou a 100%”, ressaltou Moana, que completa. “Isso que está acontecendo. Se ficou um tempo na potência subida, tenho o consumo cimeira.”
A vigor elétrica residencial já tem subida de 8,59% no reunido dos últimos 12 meses, de convenção com o Índice Vernáculo de Presos ao Consumidor Largo (IPCA), Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE). No reunido de 2023, o aumento chega a 7,78%.
Um impacto dos reajustes das tarifas já havia ocorrido em agosto. Os índices foram influenciados, principalmente, pelo término da incorporação do bônus de Itaipu, relativo a um saldo positivo na conta de comercialização de vigor elétrica em 2022, incorporado nas contas de luz de todos os consumidores.
Demanda de vigor
O calor intenso deve se estender até sexta-feira (17), segundo o Instituto Vernáculo de Meteorologia (Inmet), com temperaturas supra de 40°C em algumas partes do país. Com isso, segundo o R7, o ONS passou a esperar prolongamento de até 15,6% para a fardo de vigor em novembro.
O operador vernáculo tem acionado outras usinas termelétricas para atender ao aumento do consumo de vigor.
“O operador reforça que o SIN é robusto, seguro, possui uma ampla variedade de fontes e está prestes para atender às demandas de fardo e potência da sociedade brasileira”, informa o ONS.
