O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado, 28, que o Exército israelense entrou em Gaza para atacar as forças do grupo terrorista Hamas. Esse é o “segundo estágio da Guerra”, afirmou.
“Nossa causa é muito clara, queremos destruir as capacidades do Hamas e trazer nossos cidadãos para casa”, disse Netanyahu. “Decidimos operar no solo em Gaza.”
As Forças de Defesa de Israel (FDI) entraram no território palestino durante a noite da sexta-feira 27.
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“As pessoas que estão nos acusando de crimes contra a humanidade são hipócritas”, disse o primeiro-ministro. “Nós pedimos para que a população civil vá para uma área segura, mas o inimigo usa a população civil como escudo humano.”
Primeiro-ministro diz que ‘absolutamente tudo será feito’ para libertar os reféns
Quando foi perguntado se as negociações para libertar os reféns continuariam mesmo durante a ofensiva, respondeu que sim. “Nossa meta agora é destruir o inimigo e assegurar que eles não existam em nosso país nunca mais”, disse.
No pronunciamento, Netanyahu reiterou que a guerra em Gaza será “longa e difícil” e traçou um paralelo entre o conflito atual e a guerra árabe-israelense entre 1947 e 1949, quando Israel declarou sua independência.
“Esta é a nossa segunda guerra de independência”, disse. “Vamos salvar o nosso país.”
O primeiro-ministro também afirmou que os terroristas estão usando hospitais de Gaza como centros de comando, para evitar os ataques israelenses.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, informou que o país intensificou os ataques contra o Hamas nos últimos dias, e que isso deve aumentar as chances dos terroristas devolvam os reféns que mantêm em Gaza.
“À medida que atacamos o inimigo com mais força, há uma maior probabilidade de que o inimigo concorde com soluções para devolver os entes queridos”, disse Gallant. “As Forças de Israel estão se movimentando e destruindo a infraestrutura do Hamas por ar, por terra e por água.”