Motoristas por aplicativo do Piauí criticam decisão do STF que derrubou vínculo trabalhista
Segundo o presidente da Cooperativa de Transportes por Aplicativos do Piauí, Érico Luiz, as entidades se reunirão e buscarão que o pleno do STF analise a matéria. “A gente avalia de forma muito negativa, haja vista que cortes internacionais do mundo todo têm visões diferentes do ministro, foi uma visão unilateral e que nós podemos fazer para entrar com ações para que o colegiado do STF faça uma outra análise sobre a decisão do ministro nós vamos fazer. Vamos reunir os sindicatos e entidades para buscar que o colegiado do STF analise a matéria”, afirmou.
Contratos distintos
Ao julgar processante o pedido formulado pela na Reclamação (RCL) 59795, o relator considerou que a decisão da plataforma do TRT-3 desrespeitou o entendimento do STF, firmado em diversos precedentes, que permite outros tipos de contratos distintos da estrutura tradicional da relação de emprego regida pela CLT.
Transporte autônomo
Segundo o ministro, o vínculo entre o motorista de aplicativo e a plataforma mais se assemelha à situação prevista na Lei 11.442/2007, que trata do transportador autônomo, proprietário do vínculo próprio, cuja relação é de natureza comercial. Portanto, as controvérsias sobre essas situações jurídicas devem ser transitadas pela Justiça Comum, e não pela Justiça do Trabalho.
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