Milei anuncia que vai privatizar a ‘Petrobras’ e a ‘EBC’ da Argentina

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O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, confirmou nesta segunda-feira, 20, que pretende privatizar uma petroleira e empresas de informação pública, incluindo uma televisão, uma rádio e uma sucursal de notícias, a exemplo da Empresa Brasileira de Informação (EBC), do governo federalista.

Durante uma entrevista à rádio Mitre, o presidente eleito foi questionado sobre a privatização da YPF, estatal que atua na exploração e produção de petróleo e gás. Milei respondeu: “Tudo o que pode estar nas mãos do setor privado, vai estar nas mãos do setor privado.”

Segundo ele, primeiro é preciso reconstituir a YPF. “Desde que Kicillof [Axel Kicillof, ex-ministro da Economia] decidiu nacionalizá-la, a deterioração que foi feita à empresa em termos de resultados para que ela valha menos do que quando foi expropriada… Obviamente a primeira coisa a fazer é reconstruí-la.”

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Apesar da intenção de privatizar a estatal, Milei, no entanto, não estabeleceu um prazo para dar início ao processo. Referindo-se à YPF e à Enarsa, outra estatal do setor de pujança, o presidente eleito disse que “essas estruturas serão racionalizadas e colocadas para produzir valor para que possam ser vendidas de uma forma muito benéfica para os argentinos”.

Milei também vai privatizar a informação pública

Milei Argentina
Jaiver Milei tomará posse em 10 de dezembro | Foto: Reprodução/Twitter/X@JMilei

O presidente eleito da Argentina também confirmou nesta segunda-feira a promessa de campanha de privatizar meios de informação pública: a TV Pública, a sucursal de notícias Télam e a Rádio Pátrio.

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Segundo ele, os três órgãos governamentais devem ser privatizados. “Tudo o que pode permanecer nas mãos do setor privado, vai permanecer nas mãos do setor privado. Rádio Pátrio e Télam? Sim, em mãos privadas. Com certeza.”

Especificamente, sobre a televisão, disse, na mesma entrevista: “Consideramos que a TV Pública se tornou um mecanismo de propaganda.”

Milei afirmou ainda que durante a campanha, “75% do que foi dito” na TV Pública sobre sua campanha “foi feito de forma negativa, com mentiras e apoiando a campanha do pânico”. “Eu não aderi a essas práticas de ter um ministério de propaganda”, finalizou.

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