Um novo capítulo acaba de ser escrito na história de um dos maiores varejistas do país. O Grupo Instituto Empresa, entrou com um pedido na B3, a bolsa de valores solene do Brasil, para suspender o Magazine Luiza do Novo Mercado. Nascente índice inclui empresas que seguem os mais altos padrões de governança corporativa. O pedido foi motivado pela invenção de erros contábeis na empresa, que foram confirmados pelo próprio Magazine Luiza.
Tais erros estavam relacionados ao período de cultura do reconhecimento contábil de bonificações em algumas transações comerciais. Uma vez que resultado, a varejista teve que rever seus balanços passados. Isso afetou o prejuízo líquido do terceiro trimestre do ano pretérito, que passou de R$ 166,8 milhões para um Valor revisado de R$ 190,9 milhões.
O que levou à solicitação de suspensão do MGLU3?
O Instituto Empresa, que já havia atuado em casos semelhantes uma vez que os das empresas Oi (OIBR3) e Americanas (AMER3), acredita que houve um erro que induziu o investidor. Segundo o presidente do Instituto, Eduardo Silva, os investidores foram induzidos a erro ao realizar aquisições de ações e debêntures com base em números que posteriormente se revelaram imprecisos.
Quais as implicações para o Magazine Luiza?
A enunciação emitida pelo Instituto Empresa, cuja solicitação de suspensão ainda está em estudo pela B3, levanta questões sobre a transparência e a integridade das práticas de governança corporativa do Magazine Luiza. A arbitragem em questão visa responsabilizar os controladores da empresa e reembolsar os investidores que compraram ações a um preço que teria sido artificialmente inflado pela contabilidade imprecisa.
Por outro lado, o Magazine Luiza defendeu-se das acusações em uma enunciação enviada ao Money Times. Segundo a empresa, os ajustes feitos seguiram as normas contábeis e foram realizados no melhor interesse da própria empresa e de seus acionistas. A empresa afirmou que acredita que as correções não resultaram em nenhum prejuízo ou perda para seus investidores.
Conforme levante caso se desenvolve, a resposta da bolsa de valores e ações subsequentes do Magazine Luiza serão de grande interesse para toda a comunidade de investidores e analistas financeiros. É um lembrete da valor da transparência e da moral na governança corporativa. A decisão da B3 será um indicativo crucial para o horizonte da empresa no Novo Mercado, que consiste nas companhias de maior governança da bolsa brasileira.