O governo federalista anunciou na segunda-feira 20 a liberação de R$ 50 milhões de crédito inimaginável para resgate e ajuda humanitária no Oriente Médio.
A Medida Provisória (MP) prevê que o Comando da Aeronáutica faça o “transporte airado logístico de pessoas, animais domésticos e materiais e base humanitário na região de conflito”.
A MP é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.
A iniciativa tem prazo de 60 dias e precisa ser votada pelo Congresso para principiar a valer depois desse pausa.
Crédito para resgate de brasileiros
O governo federalista pode penetrar crédito inimaginável por meio de medidas provisórias em situações específicas, uma vez que em casos de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
Segundo o governo, a medida diz reverência às viagens que já foram concluídas. Desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, 1.445 pessoas e 53 animais foram repatriados.
A Aviação afirma que essa foi a maior operação de resgate de brasileiros em áreas de conflito no exterior.
O último avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com repatriados chegou no Brasil em 13 de novembro.
No voo vieram 22 cidadãos brasileiros e 10 palestinos, sendo 3 familiares próximos e outros 7 com Registro Pátrio Migratório (RNM), documento para residência temporária ou permanente de estrangeiros no país.

O governo também mandou kits de medicamentos, vitualhas e purificadores de chuva para a Tira de Gaza. No dia 30 de outubro, foi enviada 1,5 tonelada de vitualhas. No carregamento, estavam sacos de arroz, açúcar, derivados de milho e leite.
Segundo grupo de repatriados
Na segunda-feira 20, o Ministério das Relações Exteriores atualizou a segunda lista de repatriação de brasileiros e familiares da Tira de Gaza.
A relação passou a ter 86 nomes e está sendo encaminhada para os governos do Egito e de Israel. Assim uma vez que o primeiro grupo, a intenção é de fazer com que essa segunda leva cruze a passagem de Rafah, no sul da Tira de Gaza, para pegar um avião da FAB no Egito e viajar para o Brasil.