Desde que reassumiu o poder, em janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio da Silva tem usado de forma expressiva o Cartão de Pagamento do Governo Federalista (CPGF). Trata-se do cartão corporativo da Presidência da República. Atualmente, o gasto está em R$ 14,8 milhões. E o valor segue subindo, o que indica que poderá sovar a marca de R$ 15 milhões até o Natal.
As informações constam no Portal da Transparência. Até setembro, a conta no cartão corporativo estava em R$ 8 milhões. Isso significa que, em menos de 2 meses, foram gastos R$ 6.8 milhões.
Auxiliares de Lula afirmam que ele poderá, ainda oriente ano, fazer uma viagem à Alemanha para tratar de “temas de interesse do Brasil”. O presidente não costuma permanecer em embaixadas brasileiras no exterior. Ele prefere se hospedar em hotéis, o que aumenta as contas com o cartão corporativo.
Se sovar a marca prevista de R$ 15 milhões, Lula terá gastado, em 2023, o montante de R$ 1.250 milhão, na média mensal, em despesas adicionais.

De congraçamento com os dados do Portal da Transparência, esse valor coloca Lula uma vez que líder no ranking de gastos com o cartão corporativo. Ele supera, assim, os antecessores Jair Bolsonaro, Michel Temer e Dilma Rousseff.
Uma vez que funciona o cartão corporativo
O cartão corporativo foi criado em 2001, em decreto assinado pelo portanto presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o Portal da Transparência, o CPGF tem a finalidade de atender despesas de pequeno vulto e despesas eventuais, uma vez que viagens e serviços especiais, que exijam pagamento inesperado, além de executar gastos em caráter sigiloso.
As despesas de pequeno vulto são as aquelas que não ultrapassem o limite estabelecido na Portaria MF nº 95/2002.