Jornalistas realizam evento em SP em defesa do Hamas

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Com o título “Propaganda de Guerra e o Genocídio na Palestina”, jornalistas se reuniram em um evento, na terça-feira, 14, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo (SJSP), com o objetivo de declarar o base ao grupo terrorista Hamas e “deslegitimar a cobertura” sobre Israel. O encontro teve o base da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

O evento contou com três ativistas da pró-Palestina — e nenhum patrono Israel — para discutir a “honestidade da prelo”.

A mesa de debate foi composta pelo presidente da Federação Arábico Palestina no Brasil, (Fepal), Ualid Rabah; o professor de Recta da Instalação Getúlio Vargas (FGV), Salem Nasser; e o jornalista Breno Altman.

Integrante da diretoria da Fenaj, Pedro Pomar ajudou na organização do encontro. No ato, representou oficialmente a entidade.

Apesar do envolvimento de entidades de classe, tanto estadual quanto federalista, e das chamadas nas redes sociais, o evento não teve quórum. Poucas pessoas estiveram presentes na plateia. O encontro foi transmitido on-line, por meio do meato do SJSP no YouTube.

Os que assistiram foram recebidos com a saudação “Boa noite a todos e todas, todes”, proferida por José Eduardo Souza, diretor do SJSP.

Em seguida, teve a realização do hino vernáculo brasiliano e o da Palestina, entoado pelo matemático e professor Rafat al-Najar, palestino radicado no Brasil.

Palestras de militantes pró-Hamas

O primeiro palestrante da noite foi Pedro Pomar. Ele abordou o que chamou de “genocídio” na Palestina: “Somos jornalistas, nós não fazemos propaganda”, disse. Pomar seguiu a reflexão dizendo que o que se vê na mídia, “não é jornalismo, mas propaganda do sionismo, propaganda do Estado de Israel em detrimento da Palestina”.

O segundo a fazer uso da termo foi Uliad Rabah. Ele considerou o “ataque de Israel a Gaza o primeiro genocídio comunicacional da história”.

Rabah acusou a prelo de fazer propaganda da guerra “travestida de notícia” e “demonizar o povo palestino”. “Faltou honestidade da prelo ao mostrar os ataques promovidos pelo Hamas em 7 de outubro.”  

O palestrante lembrou ainda de uma nota emitida pela Fepal no dia anterior aos ataques terroristas a Israel. No documento, a federação afirmou o recta palestino à “autodefesa”.

A nota da Fepal apresenta “israel” em letra minúscula por não reconhecer o Estado judaico. Ao legitimar a “autodefesa”, o documento não cita o histórico de violência praticado pelo grupo terrorista Hamas.

O presidente da Fepal agradeceu ao jornalista José Reinado Roble, editor do site Brasil 247, pelo base. “Precisávamos de qualquer veículo e pintou”, contou. “Nós precisávamos fazer uma enunciação pública do que achávamos para mobilizar as pessoas”.

Jornalista propõe “deslegitimar” a cobertura do conflito Israel-Hamas

O jornalista Breno Altman acusou os meios de informação de serem “sionistas” e propôs ação contra esse suposto poder. “O nosso trabalho é, em termos absolutos, deslegitimar a cobertura sobre a questão palestina”, disse ele, que é editor do Opera Mundi, site parceiro do UOL, do Grupo Folha.

Sem esconder a irritação com as críticas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem recebendo na questão do conflito Israel-Hamas, o jornalista pediu aos presentes que passassem a considerar tudo o que vier dos meios tradicionais de informação porquê “lixo”.

“Não essa ou aquela informação. Tudo é lixo”, afirmou Altman. “Tudo é informação desqualificada. Tudo é propaganda de guerra. Zero presta. Esse é o único exposição provável.”

No dia anterior, Altman havia publicado um item contra o sionismo no jornal Folha de S.Paulo.

Chamando o presidente da Stand With Us, o investigador político André Lajst, de “canalhinha”, e usando a ONG de combate ao antissemitismo porquê exemplo de sua teoria, Altman acusou “a vaga de ataques” a Lula de ser “coordenada por entidades financiadas por Israel”. O jornalista parceiro do UOL pediu ações mais agressivas contra essas organizações.

“Espero que o governo brasiliano comece a adotar medidas práticas”, afirmou Altman. “Não é provável que a soberania do país seja violada por essa moleque. Eles têm que ser tratados porquê a lei manda e porquê eles fazem por merecer.”

Esquecendo-se do lema propagado pela esquerda para voltar ao poder, de que “o paixão venceu”, Altman propôs a violência contra os que não pensam porquê ele: “Não existe informação não-violenta conta o sionismo”, disse. “O sionismo tem que ser combatido a ferro e incêndio, porquê se faz com o fascismo. Ele pertence à mesma família.”

O jornalista sugeriu ainda que os apoiadores de Israel sejam “marginalizados, destratados, isolados”. Amparado por um vocabulário marxista recheado de palavras porquê “patronato” e “mediocracia”, ele frisou que a estrutura da prelo brasileira é “de direita”.

O professor de Recta da FGV usou segmento do tempo para concordar o Irã, país que não reconhece a existência de Israel porquê país livre e independente no Oriente Médio. Último convidado a falar, Salem Nasser relembrou a cobertura jornalística da Revolução Iraniana, em 1979, considerada por ele porquê “injusta”.

A revolução citada por Nasser transformou o Irã em uma teocracia, sob comando de líderes religiosos que se apresentam porquê “aiatolás”.

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