O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 30, os nomes de dois novos diretores do Banco Central (BC).
Os dois novos diretores do Banco Central serão os economistas Paulo Picchetti, que liderará a diretoria de Assuntos Internacionais, e Rodrigo Teixeira, indicado para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.
Os atuais diretores Fernanda Guardado e Maurício Costa de Moura deverão ser substituídos caso essas indicações seja ratificadas.
Haddad anunciou os nomes dos dois diretores durante uma coletiva de imprensa realizada após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
Lula deverá indicar formalmente os nomes dos dois economistas ainda nesta segunda.
Entretanto, para poder assumir, os novos diretores deverão passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Após isso, a própria CAE e o plenário do Senado deverão votar a nomeação.
A diretoria do Banco Central é um colegiado composto por um presidente, Roberto Campos Neto, e oito diretores.
Governo terá metade da diretoria do Banco Central
Com essas duas nomeações, o governo vai ter quatro diretores do Banco Central nomeados por seu governo.
No começo de julho, Lula nomeou o economista Gabriel Galípolo e o funcionário de carreira Ailton de Aquino Santos para compor a diretoria do BC.
A instituição monetária central tem autonomia administrativa desde 2021. Isso significa que seus diretores e seu presidente tem mandato com prazo definido por lei.
Conheça os novos diretores nomeados para o Banco Central
Paulo Picchetti é professor na Escola de Economia da FGV. O futuro diretor do Banco Central obteve um mestrado em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado pela Universidade de Illinois (EUA).
Picchetti tem experiência em temas como métodos quantitativos, greves, teoria dos jogos e econometria.
Rodrigo Teixeira é funcionário de carreira do Banco Central. Ele obtive um mestrado e doutorado pela USP.