Habermas, da Escola de Frankfurt, defende reação de Israel

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O filósofo boche Jürgen Habermas, um dos principais expoentes da Escola de Frankfurt, publicou nesta quarta-feira, 15, um documento onde considera a reação de Israel ao massacre do Hamas porquê “justificada em risco de princípio”.

Habermans, 94 anos, publicou o documento junto com outros três intelectuais: o investigador político Rainer Forst, o jurista Klaus Günter e a historiadora das relações internacionais Nicole Deitelhoff.

A epístola oportunidade sobre o conflito no Oriente Médio foi publicada no site do meio de pesquisa Normative Orders da Universidade Goethe de Frankfurt.

Os quatro intelectuais manifestaram sua solidariedade com Israel e os judeus na Alemanha.

Segundo eles, existem muitas “perspectivas contraditórias” sobre a situação atual, considerando a “cascata de protestos e declarações políticas e morais”.

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Razão pela qual, segundo eles, seria necessário respeitar determinados princípios.

Para os signatários, o contra-ataque de Israel “é justificado”,

tendo em vista que o Hamas manifestou expressamente sua intenção de “expulsar a
vida judaica de forma universal”.

Todavia, a sua realização é discutida de forma controversa, razão pela qual os autores do texto recomendam “os princípios da proporcionalidade”, evitando baixas civis e travando uma guerra com a perspectiva de uma silêncio futura.

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No entanto, salientam, não contribui com zero atribuir “intenções genocidas às ações israelitas”.

Habermas e os outros autores da epístola se dizem particularmente preocupados com as reações antissemitas na Alemanha.

“O ethos democrático da Alemanha está ligado a uma cultura política para a qual o recta de existência do Estado de Israel é um elemento medial a ser protegido, considerando os crimes da era nazista. É insuportável que os judeus na Alemanha sejam mais uma vez expostos a ameaças à vida e à integridade física e tenham de temer a violência física nas ruas. O recta de existência de Israel e a vida judaica são particularmente dignos de proteção na Alemanha, e o compromisso com isto é fundamental para a simultaneidade política. O recta à liberdade e à proteção contra o racismo aplica-se a todos. Mesmo aqueles que no nosso país cultivaram sentimentos e crenças antissemitas por trás de todo o tipo de pretextos”, aparece no documento.

O texto parece ser um alerta em relação aos venenos que são voltando a poluir a vida pública alemã.

Posição em prol de Israel mostra partilha dentro da esquerda

A epístola assinada por Habermans está alinhada com as declarações de vários políticos alemães de que a segurança de Israel é uma “razão de Estado” para a Alemanha.

No prelúdios de novembro, o vice-chanceler boche, Robert Habeck, do partido Verdejante, manifestou publicamente sua solidariedade com Israel dirigindo-se sobretudo à esquerda alemã.

Desde o prelúdios da guerra contra Hamas, várias manifestações anti-Israel foram realizadas na Alemanha, convocadas principalmente por partidos e movimentos de esquerda.

A epístola de Habermans, um dos ícones da novidade esquerda mundial, mostra a partilha existente dentro da esquerda alemã e internacional em relação a Israel.

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