O governo de São Paulo aplicou, por meio do Procon, uma multa de R$ 12,7 milhões à Enel, empresa responsável pelo fornecimento de vigor na capital paulista e em outros 23 municípios do Estado, pela interrupção prolongada do serviço. O apagão ocorreu no início do mês.
No início do mês, diversas áreas da Região Metropolitana de São Paulo ficaram às escuras em seguida uma poderoso chuva. Alguns imóveis chegaram a permanecer quatro dias sem luz. Teve localidades que o fornecimento de vigor elétrica só voltou à normalidade depois de uma semana.
Procurada, a companhia não se manifestou até a publicação desta reportagem. Na decisão, o órgão atribui à empresa o descumprimento do Código de Defesa do Consumidor devido à queda de vigor por mais de 48 horas seguidas. A sanção foi imposta com base em reclamações registradas na plataforma Procon-SP Do dedo e em postos de atendimento presencial desde o último dia 3, quando houve o temporal.
A empresa chegou a ser notificada e apresentou argumentos. Naquele dia, a chuva provocou a queda de árvores, que caíram sobre fios e, em alguns casos, derrubaram postes.
O governador Tarcísio de Freitas tem evitado culpar a Enel e propôs alterações no protótipo de contrato firmado entre empresas do setor e a União, ente detentor do poder concedente e que firma tais acordos.
Enel: apagão, multa e um problema bilionário

A falta de distribuição de vigor elétrica durante dias em segmento da Grande São Paulo provocou prejuízos na lar do bilhão de reais. De tratado com a Federação do Transacção de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o apagão foi responsável fazer com que ao menos R$ 1,3 bilhão deixasse de ser faturado. A FecomercioSP citou, por exemplo, que mantimentos precisaram ser descartados por justificação da carência de refrigeração adequada.
Revista Oeste, com informações da Filial Estado