Exclusivo: Renault Kwid deve ser modelo mais beneficiado com corte de impostos; veja lista com possíveis novos valores

Após o governo anunciar que irá reduzir entre 1,5% e 10,96% dos tributos para veículos de até R$ 120 mil, a empresa especializada estima o novo preço dos principais veículos populares com certo para a Jovem Pan

Renault/Institucional/Divulgação

Renault Kwid deve custar R$ 61.500 após desconto de 10,79%

Nesta quinta-feira, 25, o governo federal anunciou nesta quinta-feira, 25, novas medidas para baixar os preços dos carros populares. O plano é reduzir impostos para veículos de até R$ 120 mil com descontos que variam entre 1,5% e 10,96%. As reduções nos valores devem seguir uma série de critérios que ainda serão divulgados e serão maiores para carros de menor valor. Com habilidoso para a Jovem Pan, a plataforma Mobiauto elaborou um levantamento sobre as estimativas para os novos valores de carros populares. O superintendente de conteúdo da empresa, Loenardo Félix, destacou que, embora o anúncio abordasse o percentual máximo de redução, 10,79%, o próprio governo informou que a redução efetiva vai variar de acordo com a incidência de cada automóvel. “Receberão um corte maior nas alíquotas dos veículos que já são mais baratos, mais eficientes em consumo de combustível e emissão de poluentes e que tenham sido produzidos no Brasil, com maior nível de nacionalização de seus componentes”, explicou.

Félix explica como o processo de produção de cada automóvel da categoria mais popular deve impactar na dedução de imposto a ser recebido. “Temos modelos como o Fiat Mobi, que é nacional e um dos carros mais baratos à venda atualmente, mas alcança apenas a nota C no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro em sua categoria. Ele é mais poluente que um Renault Kwid, vendido pelo mesmo preço e igualmente nacional, só que mais eficiente em consumo e emissões. Já um Peugeot 208, atualmente quase tão barato quanto os dois, é produzido na Argentina e, assim, pode deixar de receber parte dos benefícios. Com base nessas informações, estimamos os valores efetivos de redução abaixo, caso os fabricantes apliquem na íntegra a redução”, elucida. O superintendente ressalta que os valores são apenas estimados, visto que o próprio governo ainda não deu detalhes de como escalonará o corte dos impostos, nem os fabricantes informam publicamente os índices exatos de nacionalização de seus modelos. De acordo com o especialista, o modelo automotivo parece ter mais chance atualmente de receber uma redução percentual completa, de 10,79%, é o Renault Kwid.

Confira abaixo as estimativas para os novos valores de carros populares:

estimativas para os novos valores de carros populares:

Elaboração: Mobiauto

Analisando o impacto da medida, o mestre em economia pela Universidade de Brasília (UnB) Ciro de Avelar observa que, nos últimos anos, o preço dos carros populares aumentou por conta das tecnologias e sistemas de segurança incluídos nos modelos. Por conta disso, hoje os veículos mais baratos se encontram na faixa entre R$ 60 e R$ 70 mil. “O anúncio do carro popular vem como uma medida para estimular as vendas dos veículos 1.0 e também para retomar o estímulo à indústria automobilística. O Brasil sempre foi muito conhecido internacionalmente pela sua grande parceria com as grandes montadoras do mundo. O governo federal busca retomar essa trajetória de importância para a atividade econômica brasileira. A expectativa é de que os carros seguem na faixa entre R$ 50 e R$ 60 mil. Isso será possível com a simplificação dos carros 1.0. A gente pode esperar menos tecnologia, mas sem prejudicar itens de segurança. Isso passa pela redução de impostos e também pela implementação de recompensas. O governo deve trazer o BNDES para amparar esse incentivo e fomentar o financiamento e juros mais baratos. Mas a medida só funciona com uma redução da escalada da sobrevivência e minimizando a probabilidade de uma retomada da escalada no custo de produção. Mas, certamente, a medida vem de maneira muito positiva até porque a indústria automobilística é responsável por muitas contratações e a esperança é que esse incentivo ajude na geração de empregos”, pondera.

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