Estadão avalia processar Gleisi, Dino e Felipe Neto por fake news

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O jornal O Estado de S. Paulo estuda recorrer ao Poder Judiciário contra a presidente vernáculo do PT, deputada federalista Gleisi Hoffmann (PR), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o influenciador do dedo Felipe Neto. O motivo: propagação de notícias falsas e mordacidade contra o veículo de notícia e uma de suas jornalistas.

A possibilidade de processar a dupla de políticos de esquerda e um de seus aliados no envolvente do dedo se dá em decorrência da repercussão do caso envolvendo a “Senhora do Tráfico”. A equipe do Estadão informa que Gleisi “compartilhou texto de um site simpático ao governo Lula, com informações falsas sobre o processo de produção das reportagens da publicação”.

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No domingo 19, ao compartilhar material do site Fórum no Twitter/X, a petista teceu ataques à jornalista Andreza Matais, gerente da sucursal do Estadão em Brasília. Gleisi acusou o jornal O Estado de S. Paulo de tentar “fabricar” um escândalo contra Dino. Para isso, ela se baseou em uma denúncia feita ao Ministério Público do Trabalho — medida que pode ser feita, de forma anônima, por qualquer pessoa, e sem estar galgada necessariamente na verdade dos fatos.

Nesta segunda-feira, 20, o jornal registra que o ataque virtual promovido por Gleisi teve mais de milénio compartilhamentos. Nesse sentido, registra-se ainda que Dino e Neto, assim porquê outros promotores da esquerda nas redes sociais, divulgaram conteúdos similares no discurso do último término de semana.

“Ela [Gleisi Hoffmann] mostra unicamente a incapacidade de certos setores de conviver com o jornalismo independente”

Ataques esses que poderão virar caso de Justiça. O jornalista Eurípedes Alcântara, diretor-executivo do Grupo Estado, conglomerado de mídia que gere o Estadão e outros veículos de notícia, confirma que um eventual processo está em estudo. A ação poderá se dar por mordacidade.

“A reação furiosa orquestrada nas redes sociais contra jornalistas do Estadão em zero diminui a qualidade da apuração da reportagem sobre as intimidades da ‘Senhora do Tráfico’ com altos funcionários públicos”, afirmou Eurípedes. “Ela [Gleisi Hoffmann] mostra unicamente a incapacidade de certos setores de conviver com o jornalismo independente.”

Luciane Barbosa Farias foi condenada a dez anos de prisão por associação ao tráfico, lavagem de dinheiro e organização criminosa | Foto: Reprodução/Redes sociais

O caso “Senhora do Tráfico”

O Estadão despertou a ira de Dino, Gleisi e aliados ao governo Lula em decorrência da série de reportagens sobre a “Senhora do Tráfico”. Na última semana, o jornal informou que Luciane Barbosa Farias, mulher de um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas, foi recebida em duas oportunidades por secretários do Ministério da Justiça. A informação foi, inclusive, confirmada pela pasta.

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